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O governo insiste em negociar com o PDT para obter do partido o apoio à reeleição de Jaques Wagner. Nada mais legítimo. Melhor seria, no entanto, avaliar a importância e o custo desta negociação. Está ficando claro que o partido de Brizola na Bahia tem lá suas preferências por Geddel Vieira Lima (PMDB).
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Os companheiros ainda não entenderam que a maioria dos partidos, com exceção do PMDB, não se propõem apoiar essa ou aquela candidatura tendo como argumento a ocupação de cargos e, ao insistir com esse discurso amadorístico, a tendência é que azedem o vatapá. Não raro, também recorrem à Presidência Nacional dos partidos como se os representantes nos Estados não tivessem sobriedade para decidirem qual o grupo que mais se identificam. Fizeram isso com os Progressistas e quebraram a cara, pois no PP baiano quem assina é o dep. federal Mário Negromonte. Para alegria do morador do Palácio de Ondina, deu tempo reverter o tiro-no-pé. Já com os brizolistas podem não ter a mesma sorte em decorrência do exíguo tempo. Eles não entenderam que quem comanda o PDT baiano não é o Ministro do Trabalho e sim o dep. Severiano Alves e ponto final. O discurso de aproximação não é espaço na Administração e sim um projeto de governabilidade capaz de transformar a vida dos cidadãos baianos em todos os aspectos. Se o PT não rever com urgência a metodologia de cooptação estará fadado ao ostracismo e o pior, com a máquina na mão.
Antonel Oliveira
Concordo plenamente com esse posicionamento,será necessário que o governo não se empolgue demais com o PDT e avalie o custo x benefício dessa transação,talvez,o preço seja alto demais pela mercadoria.
Zelão diz: – ANÚNCIO: – Compra, Vende e Troca-se…!
Sem dar qualquer importância à qualidade que por ventura as alianças agora firmadas, possam trazer ao seu governo. No desespero, por ter perdido por inabilidade política, a participação do PMDB, o governo Wagner, saiu às compras no atacado, sem a garantia de que a “mercadoria” que está adquirindo, possa ser “vendida no varejo” e pode acabar com um grande encalhe nas prateleiras.
Tem muita gente que sentindo a fraqueza do PT neste momento da política da Bahia, está se aproveitando para abocanhar os cargos no governo e deles tirar proveito no período que vai até as eleições. Todos os indicados e nomeados por Wagner, são políticos que irão disputar as eleições de 2010, e, portanto, estarão preocupados em fazer o seu próprio caminho, que deverá caminhar ao lado do governador na sua caminhada em busca da reeleição, enquanto a mesma se mostrar viável.
Conhecendo as “figuras” até então nomeadas, é de se dar razão aos comentários e desabafos, feitos pela prefeita Moema (PT).