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… POR ENQUANTO.

Ruy Correa confirma saída do PSB.
Ruy Correa confirma saída do PSB.

Quadro histórico do PSB baiano, ex-presidente do diretório de Itabuna e ainda membro da comissão provisória estadual, o advogado Ruy Correa confirmou que está mesmo batendo em retirada. Sairá da legenda que ajudou a fortalecer e à qual se filiou “em 17 de abril de 1987”.

Segundo afirmou ao blog, a sua carta de desfiliação será encaminhada ao governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, até a próxima sexta-feira, 21.

Ruy justifica a sua saída como uma resposta à intolerância e à falta de espaço para a divergência interna. “Quem ousa divergir, começa a ser alijado. O PSB ficou monocrático, ficou intolerante. Como fazer militância, se não há discussão?”, questiona o advogado.

E mira no ex-deputado e atual secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli. “Ele se acha Deus. Ele é tudo, ele resolve tudo. Há pouco espaço para discussão. Na prática, ele é o presidente do partido”. O advogado deixa claro, no entanto, que não alimenta rancores e sai da legenda sem brigas. “Só não posso conviver com a intolerância”.

O militante histórico do PSB esclarece que não sai por falta de prestígio. “Fui escolhido um dos sete membros da comissão provisória estadual do partido”, ressalta. A escolha foi do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que o nomeou há dois meses.

Além de Ruy, de saída, quem também integra a comissão é a deputada federal e presidente Lídice da Matta, Domingos Leonelli, Rodrigo Ita, Edézio Lima, Capitão Tadeu e Sérgio Gaudenzi. A comissão foi definida após uma pendenga entre o grupo de Lídice da Matta e ex-pessebistas que acabam de sair da legenda e são acusados de ser informantes de Geddel, os “infiltrados do PMDB no PSB”.

Ruy também faz uma espécie de mea culpa ao lembrar que deu uma pequena parcela de contribuição para este momento do partido ao não questionar a saída do ex-prefeito Beto Lélis, de Irecê.

Em contrapartida, lembra que participou ativamente e coordenou a instalação do primeiro diretório estadual do PSB, em 1994, “junto com Carlos Aquino”. O advogado pessebista diz que sai “com dignidade” e sabendo que cumpriu o seu papel de organização do partido. O processo de reorganização resultou na eleição de 4 deputados estaduais em 1998: Lídice, Eliel Santana, Renato Costa e Capitão Tadeu.

Resposta de 0

  1. Ruy Correa é e sempre será o nosso senador e com seu ato demostra toda a sua coerência politica. Depois da desfiliação de Itaberaba Lyra, que foi candidato a governador, de Jeane que é a primeira suplente de deputada federal, sai do PSB o ex candidato ao Senado.
    Será que não estaria na hora de Lidice fzer uma autocritica sobre a sua forma Stalinista de administrar o partido?
    Só não vê quem não quer que Lidice perdeu completamente o rumo, que a dupla LL ( Lidice e Leonelli) beira o ostracismo e que a sonhada candidatura ao Senado foi pro espaço e sua reeleição para Câmara Federal será extremante dificil.

  2. Zelão diz: – Mesmo na política, ainda existe “cara sério”.

    E Ruy Correa é um desses poucos que ainda fazem política por ideologia e baseia as suas ações na ética.

    Já vem de algum tempo a insatisfação de Ruy, com os rumos tomados pela direção estadual do PSB, que ele define como “monocrático”. Na campanha das eleições passadas, Ruy Correa, não concordava com a “usurpação da legenda” por parte do do ex-presidente da câmara, Edson Dantas, mas acabou vencido por um acordão feito à revelia com a direção estadual do PSB.

    Para qualquer que seja a legenda na qual defina se aliar, Ruy Correa, será uma grande e honrosa aquisição. Seu passado de militante e o o acervo de conhecimentos sobre a política da Bahia, serão de grande valia para quem souber dar valor a uma militância de alto nível.

  3. Wagner merece um segundo mandato.
    O governo Wagner não é o governo que merecemos muito menos o governo que nós eleitores esperamos quando votamos no governador, mas dentro das alternativas que temos é a melhor, pois seu governo é um governo de avanços e avanços importantes para Bahia, sem falar que não podemos retroceder ou apostar em um maluco por poder, que carrega com sigo as viúvas de AMC, portanto Wagner merece um segundo mandato para concluir o trabalho iniciado principalmente na saúde.

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