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Quem acompanhou a reunião do Pacto Municipal contra a Violência, hoje à noite na Câmara de Vereadores de Itabuna, percebeu que o bicho é muito mais feio do que poderia parecer aos incautos.

A reunião começou às 18 horas. Contou com as ilustres presenças do comandante da PM, coordenador da Polícia Civil, promotor e a turma da Prefeitura. Teve também um pastor, um padre e um pai-de-santo, mas nem reza braba promoveria algum tipo de consenso naquele fórum de debates.

Enquanto a Prefeitura dizia que está fazendo a sua parte, ao melhorar o acesso aos bairros e, assim, permitir a chegada das viaturas na hora do Deus nos acuda, o Major Serpa, da Companhia da Polícia Rodoviária, indagava melancólico: “do que adianta melhorar o acesso se falta combustível?”.

O Pacto tem diversos problemas e entre eles se encontra a ideia inocente de querer enfrentar a violência com mutirões de cidadania. Algo como combater fuzis com margaridas. Puro lirismo de Seu Ivann, o poeta do Pacto.

Outro problema é aquele lance do acesso e do combustível, escrito mais acima. Muitas prefeituras complementam a cota das viaturas da PM e da Civil, mas abastecê-las é obrigação do Estado e não dos municípios cansados de guerra.

É muito improviso, jeitinho e armengue para enfrentar coisa séria, que requer um pouco mais de organização e empenho do poder público.

O Pacto é uma boa ideia, mas está precisando de foco. Tem que ser mais propositivo, definir ações coordenadas e prever resultados a curto, médio e longo prazo. Tudo mensurado a cada passo, dando satisfação à sociedade e conquistando crédito.

Aliás, é ela, a sociedade, que paga o pacto… Sempre!

0 resposta

  1. As esferas do Poder Executivo Federal e Estadual estão criando o hábito(vício explicando melhor), de dar a estrutura física e a manutenção ficar por conta dos municípios, enquanto os impostos são arrecadados nos municípios e a grande fatia vai para a governo federal e uma fatia boa também para os Estados, só que ambos querem o ônus da manutenção por conta das prefeituras.
    Só enfrentaremos o problema da violência com educação as escolas públicas e privadas deveriam funcionar em tempo integral oferecendo não apenas o ensino didático, mas oferencendo o ensino da cidadania da participação, em atividades morais, cívicas, artística, e esportivas. oferecendo oportunidades e horizontes para as nossas crianças e adolescentes, e aí sim, teremos uma sociedade melhor.
    Só assim teremos uma sociedade melhor.

  2. As esferas do Poder Executivo Federal e Estadual estão criando o hábito(vício explicando melhor), de dar a estrutura física e a manutenção ficar por conta dos municípios, enquanto os impostos são arrecadados nos municípios e a grande fatia vai para a governo federal e uma fatia boa também para os Estados, só que ambos querem o ônus da manutenção por conta das prefeituras.
    Só enfrentaremos o problema da violência com educação as escolas públicas e privadas deveriam funcionar em tempo integral oferecendo não apenas o ensino didático, mas oferencendo o ensino da cidadania da participação, em atividades morais, cívicas, artística, e esportivas. oferecendo oportunidades e horizontes para as nossas crianças e adolescentes, e aí sim, teremos uma sociedade melhor.

  3. Se falta combustivel às viaturas, como foi dito no texto acima, essa responsabilidade não seria do governo do Estado????

    Por que atacar apenas o municipio?

    O promotor Clodoaldo se importa apenas em fiscalizar o poder executivo, sendo que a função para tal seria da câmara de vereadores.

    Na hora de tentar resolver o problema de violência ou não cumprimento da lei, ele se omite.

  4. Infelizmente o mundo do crime é mais organizado que o faz-de-conta da sociedade civil “organizada” e politicos juntos. PMs sem motivação, P. civil sem suporte, politicos do “meu pirão primeiro”. Parece que só o Promotor de Justiça é que está tentando resgatar a civilidade em Itabuna. Os advogados de porta de cadeia estão vigilantes, fazendo cumprir uma lei anti-social no qual o judiciário é obrigado a colocar criminosos, traficantes e assassinos na rua por falta de cumprimento de prazo por parte de delegados ociosos por falta de condições de trabalho imposta por um Estado omisso e preocupado com promessas eleitoreiras, visando ganhar a qualquer custo as proximas eleições.

  5. Tranca Rua, você disse tudo. O crime organizado é mais do que parece, é um câncer corroendo a sociedade. Quem ganha com a violência é quem não se importa em defender bandido a qualquer custo. Dizem que os trficantes grandões estão pagando a defesa dos meliantes cara baixa em troca da adesão ao tráfico, enquanto os mentores da idéia ainda são protegidos dos marginais, sacaram?

    Tá bonito!

  6. Parabenizo a iniciativa do promotor.Clodoaldo nunca tivemos em nossa cidade um promotor com desenpenho brinhante, determinado, ele faz jus a função que exerce!!!!!

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