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Do Política Etc

O titular da 6ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin), delegado Moisés Damasceno, não ficou muito feliz, mas teve que cumprir a determinação da juíza Antônia  Marina Aparecida de Paula Faleiros. Acatando alegação de “excesso prazal” (a prisão provisória extrapolou o tempo permitido em lei), a magistrada determinou a soltura de oito presos que se encontravam no Conjunto Penal de Itabuna e na ala correcional do Complexo Policial.

Ganharam a liberdade, ontem, Edson Januário dos Santos (Didiu), Sonilda Januário dos Santos (Nina), Tiara Soares Santos, José Jorge Cruz Andrade (Zé Maria), Geovane Santos Guimarães (Jó), Ailton Silva de Jesus (Tantã), Hermes Bispo dos Santos (Rola Bosta) e Gutemberg Maia dos Santos (Bergue).

Todos eram presos provisórios e respondem por diversos crimes, como tráfico de drogas e homicídio. Estavam encarcerados desde 29 de abril, mas foram beneficiados por brechas deixadas pelas próprias autoridades. Por exemplo, até hoje o Departamento de Polícia Tecnica não emitiu o laudo do material apreendido com os detentos, que seria supostamente droga. A falta do laudo foi um dos argumentos utilizados pela defesa para relaxar as prisões.

Em resumo: é a ineficiência do Estado mais uma vez comprometendo a política de segurança pública na Bahia. A bandidagem agradece.

0 resposta

  1. Com uma galera dessa de volta às ruas fica mais difícil sentir-se seguro em Itabuna. A população agradece aos policiais responsáveis pelo caso, a delegada e aos advogados desses criminosos por trazê-los para perto de nós novamente.

    P.S.: A família desse pessoal que soltou os bandidos também fazem parte desta indefesa massa.

  2. Esse tal “excesso prazal” tá virando costume aqui em Itabuna. Engraçado é que esse tal “excesso” não acontece quando é com ladrão de galinha, mas só com traficantes. Porque será?

  3. A Justiça só se dá conta do perigo, quando alguem da corte é vítima. No caso dessa Juiza, ela deve andar com segurança, carro blindado etc. Quanto a população…Ela que se vire, se liche. Alei é mais importante do que a vida.

  4. A juíza Antônia Marina Aparecida de Paula Faleiros, é uma magistrada competente. Ela aplica realmente a lei, com observãncia na Constituição e nas leis criadas pelo Congresso nacional. Não devemos critica-la., pois é uma pessoa séria e, atende todos com a maior cortesia. Se é pra não saltar os presos, que modifiquem a legislação.

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