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Ainda surfando no anúncio dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e nos sinais de retomada do crescimento econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara-se para colecionar mais dividendos políticos, dessa vez nas telas do cinema e em pleno ano eleitoral, quando todos os esforços estarão voltados para eleger a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua sucessora.

Lula, o Filho do Brasil, cinebiografia sobre o petista, será lançado em 1º de janeiro de 2010 com uma estratégia de distribuição que tem como objetivo torná-lo um dos maiores lançamentos do cinema nacional, desde a retomada da produção cinematográfica do País, em 1995.

Para isso, a produção recorrerá a tradicionais bases de sustentação política de Lula, como sindicatos, e a regiões onde ele tem alta popularidade, como no Nordeste. Um universo de 10 milhões de pessoas sindicalizadas poderá comprar ingressos a preços populares para assistir ao filme, que pretende chegar aos rincões do País em 2010.

A estreia será feita em mais de 400 salas, sendo que 88 delas não fazem parte do circuito convencional. O objetivo é levar o filme para públicos populares, fora do mercado consumidor tradicional.

Reveja o trailer do filme:

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Enquanto a torcida do Bahia chora com a perspectiva de cair para a Série C do Nacional, o Vitória segue em caminho oposto e se consolida no grupo dos melhores da Série A. Há pouco, o rubro-negro baiano enfiou 3×1 no pernambucano Náutico. E de virada.Com 44 pontos, o time está em nono e ainda tem chances de classificar-se à Libertadores da América.

Os quatro gols da partida foram marcados no segundo tempo. Ainda no primeiro minuto, o Náutico ameaçou o Vitória. Bruno Mineiro abriu o placar. A torcida rubro-negra talvez temesse pelo pior, afinal, os pernambucanos meteram 3×0 no líder Palmeiras, na rodada passada.

O rubro-negro mostrou quem mandava na Toca do Leão aos 17 minutos, com Leandrão, que repetiu a dose aos 35. Jackson fechou o caixão do Náutico aos 46 minutos. Os pernambucanos podem ser rebaixados para a Série B.

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Um crime passional na madrugada deste domingo (18) chocou a população de Gandu, no sul da Bahia. O mototaxista Edcarlos Coutinho Barbosa (“Cal”) invadiu uma pousada e executou a tiros a ex-esposa Suene Rosa de Jesus, de 39 anos.

A professora foi surpreendida no quarto da pousada da Dinda, situada às margens da BR-101, em Gandu. Ela estava com o namorado, Vivalmierisson Gonçalves de Oliveira.

O namorado sobreviveu, e foi internado em estado grave no Hospital de Base de Itabuna. Edcarlos não aceitava a separação, ocorrida há mais de dois anos.

Para executar a ex-esposa, Edcarlos contou com a ajuda do irmão Robson Coutinho Barbosa, o Buru. Os dois utilizaram uma moto para o crime, substituída por um carro Uno Prata na fuga.

Ao Pimenta, a polícia civil informou que os irmãos ainda não foram capturados. Cal e Buru invadiram a pousada, arrombaram a porta do quarto e surpreenderam o casal.

O corpo da professora está sendo velado na Câmara de Gandu. O sepultamento será na manhã desta segunda-feira, 19. De acordo com agente da Civil ouvido pelo Pimenta, Suene era uma das mais queridas educadoras de Gandu.

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Era pra ser inaugurado no Dia da Cidade (28/07), depois acreditou-se que chegaria em outubro. Mas o relógio do centenário, que fará a contagem regressiva para o primeiro centenário de Itabuna, só será instalado em 31 de dezembro.

A ideia é instalar um relógio semelhante ao que o design Hans Donner criou para Porto Seguro, por ocasião dos 500 anos do descobrimento, em 2000. Mas, independente desse atraso pontual (vixe!), as ações para o centenário parecem não estar andando muito. Já tem gente impaciente – a jornalista Maria Antoniêta é uma delas.

A vagareza do governo em definir as ações está levando Tonet e o grupo da impaciência a pensar numa comissão paralela para as festas do centenário. Temem que, na hora H, em 28 de julho de 2010, só tenhamos mesmo o relógio a zerar a contagem e nos mostrar o quanto fomos incompetentes.

“Pelo menos teríamos uma bela exposição da memória fotográfica de Itabuna, juntando meu acervo ao de Charles Henry, Dikas e outros. Alguém tem que fazer alguma coisa”, impacienta-se Antoniêta.

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O secretário da Administração, Gilson Nascimento, é o que se pode chamar de homem da confiança do prefeito Capitão Azevedo, na prefeitura. Tanto que fala, por várias vezes, em nome do governo com uma autoridade que passa a impressão de que ele é quem é, de fato, o prefeito.

Ele nega, e diz que o capitão tem todo o controle do governo. “Quem manda é ele. Tudo o que se passa no governo, passa por ele”. Nessa entrevista ao Pimenta, Gilson fala da demissão dos garis, garante que não chamará concursados e defende os comissionados.

E arrisca um recado para Azevedo que,  acredita, não deverá dar o pulo do gato e apoiar Geddel e Souto em 2010. “Acho difícil. Na política, sempre chega um momento em que você tem que se decidir”. A seguir, os principais trechos.

A prefeitura tem vários servidores em cargos comissionados. Por que o governo decidiu demitir 65 garis?

Porque esses 65 pais de família têm amparo social, do seguro-desemprego. Fizemos várias projeções e a menos traumática foi a redução no contrato da Marquise. São 65 funcionários, que fazem os serviços de poda de árvores, limpeza de bueiros, de sarjetas. Vamos arrumar a casa e esperamos recontratá-los até março de 2010.

E esses serviços que a Marquise não vai mais executar?

A prefeitura assume. Já estamos providenciando isso. O secretário Fernando Vita já está disponibilizando pessoal da Sedur [Secretaria de Desenvolvimento Urbano]. Vamos absorver, com funcionários da casa, essas vagas da equipe padrão da Marquise, que serão demitidos.

Isso não vai prejudicar o andamento das outras obras do município?

Vamos reduzir equipes em alguns serviços que estão sendo realizados, a exemplo de terraplenagem, asfalto, manutenção. A tentativa é não prejudicar tanto os outros serviços, e atender ao que vinha sendo feito pela equipe padrão.

Quanto foi reduzido do contrato com a Marquise e o que isso representa de economia para o município?

Cerca de R$ 200 mil. Isso dá de 2% a 3% em relação à folha de pagamento do município.

“A demissão dos 65 vai garantir parte da redução que precisamos, mas estamos com outras ações, como fim das horas extras”

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Se os funcionários são da Marquise, por que o município conta como redução para a sua folha a demissão desses trabalhadores?

Todo funcionário de empresa terceirizada entra como índice de folha do município. E o limite desse índice é de 54% da receita do município para gasto com pessoal. A demissão dos 65 vai garantir parte da redução que precisamos, mas estamos com outras ações, como fim das horas extras, redução de funções gratificadas entre outras.

Ainda se fala em demissão de comissionados?

Nesse primeiro momento, não. Apenas se não conseguirmos recuperar nossas receitas. Se isso acontecer, começaremos pelos cargos comissionados. Mas acredito que vamos conseguir, porque esses últimos meses do ano são os melhores para a arrecadação.

Chamar concursados, então, nem pensar…

Por enquanto, não. Existe uma comissão que representa os aprovados no concurso, que está acompanhando todo o processo. Essa comissão, assim como a associação que eles criaram, tem acesso a todos os índices. Eles sabem que o município não pode contratar ninguém agora.

São quantos comissionados na prefeitura hoje?

Cerca de 310.

E se a demissão começasse por esses, não seria melhor?

Não seria representativo. E os comissionados já estão previstos na estrutura organizacional do município. Sem falar que essa é a primeira vez que a prefeitura tem um número reduzido de comissionados. Antes, todos lembram, eram três mil que entravam, três mil que saíam. Hoje nós temos 89,7% do funcionalismo de efetivos.

Se fossem chamados todos os aprovados do último concurso esse número poderia ser melhor…

Poderíamos ter mais efetivos, se alguns cargos que tivessem sido preenchidos no concurso. É o caso, por exemplo, dos técnicos de enfermagem. Muitos estão trabalhando em regime de contratos temporários, porque o índice de aprovação foi insuficiente para o preenchimento de todas as vagas. E temos vários cargos nessa situação. Vamos resolver com outro concurso, em breve, para que se transformem todos em efetivos concursados.

Concurso interno?

Não, externo, mesmo. Mas vamos dar ênfase à prova prática. Nesse último concurso, não teve prova prática. Muita gente passou, por exemplo, para assistente de infra-estrutura, e na hora em que foi chamado, não quis assumir, dizendo que não sabia fazer o que o cargo exigia. Aí, entra a tentativa de burlar a coisa, pedindo para ser alocado em uma portaria de escola, em uma secretaria ou em outra função, diferente daquela para a qual ele foi aprovado.

Tem muita esperteza, para não dizer malandragem, nesse sentido, não?

Muita. Uma das graves é o desvio de função [premeditado]. Muita gente aproveita o concurso, passa para serviços gerais e, quando entra, quer ser advogado, administrador, engenheiro. Às vezes, até tem o curso dessas áreas, mas entraram pela porta mais fácil.

Muitos tentam isso com ajuda de políticos…

Muitos, mas isso é em todo o Brasil. Não vamos permitir essa situação. Veja bem, no ultimo concurso, foram aprovados 362 agentes de serviços gerais. Chamamos todos, logo nos primeiros dias de janeiro. Fizemos uma reunião, mostrando a eles as funções, como seria o fardamento, todos os detalhes do cargo. Não deu outra: no outro dia, 114 já haviam desistido. Por que? Eram professores, estudantes de enfermagem, que queriam entrar aqui pela porta mais fácil. E fomos chamando os outros. Até hoje, chamamos gente, e quando chegam aqui, dizem que não era bem isso que queriam.

Ainda existem muitos servidores fantasmas, que só aparecem para pegar o dinheiro. Apenas fazem política para seus padrinhos e prejudicam o serviço público.

É verdade. Isso é uma cultura antiga. Mas a gente não deixa passar. Se soubermos, a gente apura e toma as atitudes. Eu costumo dizer que aqui todas as denúncias são apuradas. E eu acompanho tudo, leio todos os blogs diariamente. Hoje mesmo [terça-feira, 13] já encaminhei uma denúncia, que li em um blog, para a devida apuração. Nosso lema, aqui na administração é: ‘todos os direitos serão dados, todas as obrigações serão cobradas’.

Mudando para a questão política: como está a sua situação com o PTB?

Não tenho nenhum conhecimento sobre isso que está sendo divulgado [uma possível ida para o PTB], não sou filiado a nenhum partido político, nunca fui chamado pelo PTB. Se existe alguma intenção do prefeito de pegar o PTB, ele não me chamou pra isso. Sou convidado sempre por vários partidos, mas aguardo o aval do prefeito. Toda vez que me convidam, comunico a ele, e ele me diz para aguardar um pouco mais que, no momento certo, vamos entrar num mesmo partido, juntos. Se não der, entraremos em partidos diferentes, mas de comum acordo.

“Na política, sempre chega uma hora em que você tem que se decidir”

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Esse assédio vem de onde? PMDB…

Ah, tem assédio do PMDB, PP, do próprio PTB, que eu soube essa semana que vem para a base aliado do governo, que será presidido pelo secretário [da Assistênci Social, Antônio] Formigli, segundo informações dos blogs. Fora isso, tem outros grandes, como o PSDB. É natural, porque ainda se está montando a estrutura e o governo Azevedo se mostra aberto a todas as legendas. Hoje, ele tem compromisso com o DEM. Mas na hora que ele tiver que decidir, poderá sair ou permanecer no que está.

Ele se sente confortável, hoje, no DEM?

Sim, muito confortável. Goza de prestígio junto aos diretórios estadual e municipal. Não tem nenhum problema.

A gente sabe que existe uma forte disputa pelo verdadeiro poder dentro da prefeitura. Sempre ouvimos que o secretário Carlos Burgos é o prefeito de fato, que Gilson é quem manda… Como o prefeito administra isso?

A gente tem essa cultura na cidade. Desde o primeiro dia, na primeira reunião, surgiu essa especulação: quem manda é Burgos, é Gilson, é fulano, é sicrano… Nada disso. Quem manda é ele, Azevedo. Toda ação do município, ele tem conhecimento e está à frente. Nem sempre ele está executando, mas tudo passa por ele.

Então não existe essa disputa?

Se eu disser que não existe problema no governo, vou estar mentindo. Mas sabe por que existe? Porque, durante 25 anos, existia uma lacuna na gestão pública de Itabuna, no gerenciamento do poder executivo. Nós éramos divididos em dois grupos, A e B. De repente, entra um grupo C, que pega uma fatia de descontentes do grupo A e outra do grupo B. Com isso, somos bombardeados pelos dois grupos. Essa é a equação que explica a briga política na prefeitura.

E a eleição para governador? Azevedo fica com Geddel, Paulo Souto ou com os dois?

Por enquanto, o prefeito não se decidiu. Não nos chamou para dizer quem ele vai apoiar. Eu acho muito difícil ele apoiar os dois. Não sei o que se passa na cabeça dele, mas, na política, sempre chega uma hora em que você tem que se decidir. O que existe, nesse momento, é um namoro, de ambas as partes [com o PMDB], com Geddel trazendo uma obra de 18 milhões para Itabuna.

E essa obra sai?

Estamos batalhando. O prefeito está em Salvador, resolvendo problemas. O município está inadimplente, há muito tempo. O licenciamento ambiental, acredito, que temos tudo para resolver logo. Na última reunião, vimos que as pessoas estão querendo que a obra saia. Porque o impacto ambiental é mínimo, uma vez que aquilo ali já é um esgoto, há muito tempo. E as árvores que precisarão ser retiradas, as amendoeiras, podem ser replantadas em outros locais.

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Ponte de 320 metros de extensão ligará Itacaré a Camamu (Foto Luiz Alberto Alves)
Ponte de 320 metros de extensão ligará Itacaré a Camamu (Foto Arquivo/Luiz Alberto Alves)

Prometida para fevereiro passado, a inauguração da ponte que liga Itacaré a Camamu é daquelas obras de rosca. O então diretor do Derba, Jorge Tufic, afirmou ao Pimenta, em maio, que a obra seria inaugurada em agosto deste ano.

Tufi atribuiu o atraso a modificações no projeto estrutural (houve necessidade de acrescentar mais colunas) e ao fluxo das marés no Rio de Contas. Tufic saiu, entrou o novo diretor Wilson Brito… e a obra continua à espera de inauguração – e de conclusão.

Por fim, um leitor do blog entrou em contato com a ouvidoria do Estado – e a resposta é de que a inauguração estava prevista para o dia 20 de outubro. A ansiedade é grande e se justifica pelo encurtamento de distância, de até 3 horas, entre Salvador e Ilhéus, para quem viaja de carro. A ponte terá 320 metros de extensão sobre o rio de Contas, que separa as cidades de Itacaré e Camamu.

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Quando o brasileiro pega a conta de luz e diz “isso é um roubo”, não está correto apenas pela força da expressão. É um roubo, mesmo. Legalizado, mas um roubo. Outra analogia é possível: é um ‘gato’, ao contrário.

Segundo reportagem da Folha os consumidores brasileiros pagam R$ 1 bilhão a mais por ano pela energia elétrica devido a um erro no cálculo das tarifas aplicadas nas contas de luz.

A falha se repete desde 2002, período durante o qual pode ter sido sacado do bolso do consumidor uma cifra estimada em R$ 7 bilhões, diz a reportagem. O governo sabe do problema há dois anos, mas não fez nada para resolvê-lo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pelos cálculos, admite o erro.

[Ficar com o dinheiro] é eticamente discutível, mas isso que as distribuidoras estão fazendo é o que legalmente está constituído. Nós temos plena certeza que esse é um dinheiro que não pertence à distribuidora”, diz David Antunes Lima, superintendente de regulação econômica da Aneel.

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Wenceslau Júnior,vereador do PCdoB em Itabuna, tem sido um oposicionista moderado, mas afirma que não vai dar moleza ao governo na tramitação do projeto que reduz sensivelmente os direitos dos servidores municipais. A matéria deve ser dicutida nesta terça-feira, 20, na sessão das comissões técnicas, e o clima não é dos melhores para Azevedo.

Até mesmo vereadores da situação consideram o projeto “complicado”, por suas próprias mazelas e por algo mais: foi apresentado às vésperas do Dia do Servidor”.

Ou seja, além de perverso é inoportuno.

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Na Prefeitura, eles estão juntinhos, coladinhos um ao outro e às respectivas cadeiras (a “Cola Sarney” ajuda), mas na eleição para a nova diretoria da OAB de Itabuna Carlos Burgos e a filha Juliana apoiam candidatos diferentes.

Juliana  está com Andirlei Nascimento e, em nível estadual, escolheu votar em Dinailton Oliveira, ex-presidente da seccional baiana. O pai apoia Rafle Salume em Itabuna e deve ficar com o atual presidente Saul Quadros, na OAB/BA.

Viva a democracia!