Tempo de leitura: 5 minutos

“Em decorrência desta matéria divulgada no Pimenta fazem-se necessários alguns esclarecimentos e para que não haja dúvidas que estes esclarecimentos sejam feitos por mim. A foto incluída nesta matéria tem como assunto o “Livro de Ocorrências Médicas”, instrumento próprio para registro de alterações ou ocorrências atípicas no decorrer dos plantões.

Tal instrumento tem o papel de canal de comunicação entre o médico e a direção do hospital onde o médico informa as dificuldades encontradas no serviço para que a direção providencie o que for necessário para o bom funcionamento do hospital.

Os fatos da forma que se colocam nesta matéria expressam de maneira simplista e superficial um problema muito mais profundo e que merece uma análise do contexto nacional, estadual e municipal para ser interpretada adequadamente.

O HBLEM, assim como a grande maioria dos hospitais do Brasil atravessa uma crise de orçamento, onde o faturamento e dinheiro proveniente de outras fontes sequer é suficiente para o pagamento de folha pessoal e insumos básicos, sem qualquer outra despesa adicional ou emergencial que se faça presente.

A direção atual deste hospital desde que assumiu luta para equilibrar a parte financeira, onde havia uma grande dívida com fornecedores, sucateamento ou ausência de muitos utensílios e equipamentos hospitalares como: macas, cadeiras de rodas, suporte de soro, mobiliario dos consultórios, ventiladores mecânicos, aparelhos de ECG, tomógrafo, hemogasômetro, carinhos de anestesia do centro cirúrgico, focos para procedimentos no PS, ar condicionados, maquinas da lavanderia entre inúmeros outros problemas.

Desde então com um orçamento reduzidíssimo a direção vem na medida do possível negociando as dívidas com fornecedores, fazendo as licitações necessárias, comprando de forma responsável e planejada os utansílios tanto necessários ao hospital.

Porém, tal é o aperto do orçamento que qualquer imprevisto gera uma enorme dificuldade.

Neste ponto sinto a necessidade de situar o HBLEM no contexto municipal e estadual.”

Dentro de uma macro-região que engloba partes do sul e extremo-sul da Bahia, atendendo a 128 municípios, este hospital é o destino final para todos os pacientes de média e alta complexidade (pacientes graves), clínicos e cirúrgicos e em especial os politraumatizados. Destino final quer dizer que o paciente que chega aqui não é encaminhado para nenhum outro lugar, que o hospital e sua estrutura o absorve e tem que resolver o caso, tendo assim no decorrer dos anos assumido um papel de hospital regional e o município de Itabuna fazendo papel de estado, onde os dois plantonistas e equipe de sobreaviso fazem milagres para atender os pacientes que chegam, os pacientes graves já no P.S. e as intercorrências de 4 enfermarias com media de 35 leitos cada uma.

Após todos estes anos assumindo este compromisso para com a região foi enrraigado na cultura e “modus operandi” dos municípios vizinhos a transferência de pacientes muitas vezes de forma abusiva e sem quaisquer contato prévio. O hospital sempre assumindo estes pacientes que devido a sua gravidade demanda inúmeros procedimentos, diárias de UTI, visitas de especialistas e cirurgias tem um custo elevadíssimo para o hospital, o qual na maioria das vezes recebe apenas uma fração do que foi gasto.

Tal responsabilidade seria uma coisa normal e a realização de uma vocação deste hospital, mas existe um grande detalhe.

FINANCIAMENTO !

O Estado da Bahia vem a algum tempo fazendo repasses ao hospital e ele vem se equilibrando em uma corda bamba, como um desesperado se afogando mergulha ao fundo e se apoia para impulsionar-se à superfície em busca de mais um suspiro. De tempos em tempos, nas situações emergenciais o município e o estado, sob pressão, colocam um calço, um apoio abaixo do quase afogado permitindo que ele fique com o nariz fora d´agua, na ponta dos pés.

Para efeito de raciocínio apresento a afirmação de que: segundo os países de primeiro mundo, um hospital de ponta, para se manter com toda sua estrutura totalmente funcional com manutenção, além de incorporar novas tecnologias, gasta em média a mesma soma que foi necessária a sua construção a cada 2 anos. Os orçamentos destes hospitais incluem estas reservas que são acumuladas continuamente.

Comparando com nossa realidade nos vemos uma diferença muito importante de gestão de saúde a nível nacional.

É muito cômoda a situação do governo do estado, que tem o problema de saúde de uma boa parte de suas cidades resolvidos por Itabuna em troca de um financiamento que é uma fração do que se gasta com hospitais estaduais que não atingem sequer 20% da resolutividade do HBLEM., alguns deles, inclusive, encaminhando pacientes para este hospital.

Dentro deste estado, o único hospital público passível de comparação com o HBLEM é o Hospital Cleriston Andrade em Feira de Santana.

Após estas informações introdutórias parto para os últimos eventos que estão trazendo este desequilíbrio atual no HBLEM.

O primeiro fato importante foram as despesas referentes ao período da dengue, onde este hospital, confiando no comprometimento verbal do secretário de saúde do estado, abriu 2 enfermarias para o atendimento dos pacientes vítimas de dengue durante 6 meses. O repasse inicial combinado foi de R$ 250.000 mensais, somente no primeiro mês o custo foi de aproximadamente R$ 400.000 reais e em todos os meses foi superior ao repasse acertado.

O hospital absorveu este prejuízo e ao fim do período da dengue sequer recebeu o valor referente aos 2 últimos meses, o que tornou inevitável o fechamento das enfermarias, demissões de contratados e desequilíbrio financeiro do hospital.

Agora com todas estas dificuldades o aparelho e tomografia quebrou e assim como outros aparelhos precisam ser substituídos ou reparados.

A direção simplesmente não tem uma vara de condão para solução destes problemas e sofre para organizar o financiamento destes reparos que custam valores altos.

A respeito da matéria:

Segundo o que se apurou um grupo de vereadores, acompanhados do fotógrafo, entrou no quarto dos médicos onde fica o mencionado livro onde foi realizada a foto.

Cabe sim aos vereadores o papel de fiscalização dos serviços públicos e é previsto o acesso destes, assim como de outras autoridades como: Ministério Público, Conselho de Saúde do Município, justiça comum; a este documento. Porém, este acesso deve ser realizado através dos processos legais, através da solicitação de cópias ou de vistas ao dito livro por estas autoridades.

Os vereadores tem todos os meios institucionais e éticos para obtenção deste documento sendo fato normal em qualquer comissão de investigação, sindicância, auditoria ou outro processo que a câmara de vereadores achasse necessário.

É uma falácia afirmar que a realidade do Hospital de Base de Itabuna não é conhecida. Inúmeros documentos já foram encaminhados ao governo do estado, Ministério Público, Câmara de Vereadores, CREMEB. Muitas destas entidades tentaram, de alguma forma, ajudar na solução mas sem sucesso.

O mesmo livro esta repleto de outros relatos de alterações em serviço deste hospital.

Causa viés, deturpação, a colocação deste relato meu como uma coisa isolada, única, inédita.

Tal livro é um instrumento privativo, particular do hospital não cabendo a publicação deste da forma como ocorreu.

Desta forma como foi feito suscita a desconfiança de que tal movimento se da no interesse, não de resolver o problema do hospital, mas de causar instabilidade na administração atual com o propósito de promover outro grupo à direção do hospital.

Se esta e a linha que desejam seguir, que o façam, mas não envolvam meu nome em suas manobras.

Se querem resolver o problema do hospital, está na hora de abrir uma conversa franca com o estado sobre que papel ele espera do Hospital de Base e de Itabuna, a começar do reconhecimento de sua importância atual e um financiamento condizente ao seu papel.

O hospital precisa de uma reforma, equipamentos novos, reestruturação e ampliação da UTI, atualização da equipe médica e de enfermagem e quitação de suas dívidas para que se possa recomeçar do zero, um novo Hospital de Base capaz em sua plenitude de realizar sua vocação: o atendimento ao paciente grave.

Para que fique claro: Este comunicado registrado no livro teve e tem como finalidade sinalizar à direção a necessidade de atenção para alguns problemas daquele dia, de forma interna e ordeira.

Esta direção na figura do Prof. Costa, Dr. Adilson e Marcelo; têm meu total e incondicional apoio, pois lutam a todo dia para o salvamento e dignificação deste hospital.”

Atenciosamente.

Dr. Cristiano Silva Conrado Moreira
Médico Plantonista do HBLEM
CRM 17737

0 resposta

  1. Acredito que as citações do nobre medico seja a pura verdade, mais o que acontece não e bem o que parece, sabemos que a um ano atras o repasse do governo era de novicentos e poucos mil reais isso com Raimundo do caixão na administração.. ou seja sempre ficando negativo, mais sabemos que a verba foi suplementada para um milhão e meio, fora a participação do recurso adicional da dengue de mais duzentos e cinquenta mil; Sendo assim com e que as contas estão sempre e atraso, salarios vencidos, isso deixa explicito que a falta de visão da equipe administrativa junto a Marcelo Andrade, com Total desconhecimento na area de saude, sem saber o que prioridade, sempre fazendo aquisições de equipamento desnecessario para essa unidade, exemplo Arcondicionado nas enfermaria que não funciona, e ainda pior, sem licitação que e o pior na gestão publica, fanzendo contas reprovadas; sendo uma pessoa que não tem historico de boa administração onde passou; em relação a Antonio costa só tenho a lamenta, pois ele vai ter as contas pessoais bloqueadas igual a Orlenas, pois e uma pessoas que só faz assinar ser saber o que esta fazendo, um simples fantoche na mão do Gesto rsrsrsr Marcelo Andrade.

    Essa unidade só tomarar cara e forma quando formarem uma equipe compessoas que realmente saiba as prioridade da instituição.

  2. Espero que a pupulação as autoridades de Itabuna e do estado saibam ver a emergência que existe em se tomar alguma atitude definitiva quanto ao HBLEM.

    Parabenizo a coerência e esclarecimentos que DR. Cristiano prestou.
    Acredito que mudara a forma que alguns vêem o hospital, como esta fazendo comigo.

    Fico pensando o que aconteceria se eu precisasse ser atendida lá em uma caso de emergÊncia.

  3. Dr. Cristiano, entendo sua mudança de postura depois do seu relato sincero feito no livro de ocorrência do HBLEM,O grande problema do Hospital não é financeiro, mas de gestão. As práticas executadas com o dinheiro do hispital são as mesmas da gestão anterior, só que com alguns cuidados, a maquiagem feita nos relatórios produzidos pela direção do hospital escondem a verdade na real aplciação dos recursos. Fico só no exemplo do valor da folha de pagamento, no real não chega a 700 mil nos relatórios pulam para mais de 1.100 mil, nas compras usam sempre o artificio da dispensa de licitação para assim encobrir os superfaturamento. Por fim Doutor, sei que o senhor foi pressionado a fazer essa falsa declaração e distribuir a imprensa, mas durma tranquilo que ninguem de sã consciencia acredita nela mas sim no seu relato fiel feito depois de um estafante plantão onde vidas valiosas perecem em suas mãos sem que o senhor possa fazer o que prestou em juramento. Que Deus tenha misericórdia destes gestores que por ganancia permitem que tantas vidas se percam.

  4. Passei mensagem ao Dr Conrado, o elogiando pela independencia e atitude em denuncia feita, no entanto, hoje o vejo com esclarecimentos de “amaciar” uma situação por ele criada, chegando até a prestar justificativas desnecessárias.

  5. Senhor Diretor, mas o Hospital de Base há um fato inusitado. Sua despesa total é 900 mil reais e o governo Wagner repassa 1,5 um milhão e quinhentos ou seja 600 mil de sobra e porque isso?
    O povo de Itabuna quer saber?

    Diretor, quando a pessoa perde um parente é a hora pior na nossa vida. Veja a dificuldade para liberação de um corpo no necroterio do hospital de base. O problema não é de saúde nem do governador, um problema é de má gestão e incompetencia.
    A pessoa vai lá no fundo, aparece um rapaz e manda a pessoa que está psicologicamente abalada ir lá na frente mandar outra pessoa abrir. isso está certo diretor?
    Tome vergonha na cara diretor, isso só acontece em Itabuna.

    Em Vitoria da Conquista na Maternidade a criança já sai registrada, porque lá tem prefeito.

  6. Leio diaraiamente e confio nesse blog, mas às vezes voces pisam na bola. Lembram do caso do hotel J.A.em Ilheus? pois é, na ânsia de sair primeiro, se atropelam nas informações.Cautela e canja nao fazem mal a ninguem.

    Querida Beth, o Pimenta estava correto. A própria perícia da polícia técnica concluiu que existia, sim, ligação clandestina de água. Tanto que, em nenhum momento, a direção do Hotel Jardim Atlântico questionou este blog.

    Quanto à foto do Hblem, o seu autor é um profissional sério, respeitado em Itabuna. Pra nós, isso basta. Não nos importa se alguém, antes de o fotógrafo chegar ao local, expôs o relatório. Não há crime nenhum em revelar este relatório. Aliás, o dr. Cristiano, em nenhum momento, falou em “crime”, mas na possibilidade de alguém querer se aproveitar da situação. E esse alguém não era o fotógrafo. O que foi revelado aqui, em nenhum momento, foi mentira. Em momento algum o médico contestou ou desdisse o que se apresentava no relatório.

  7. É possível que a informação extraída do livro de “ocorrências” do HBLEM esteja até correto, e parece que esta, o que nao está é a submissão do médico C.Conrado a desfazer o que diz e que todas as pessoas leram neste Blog, que as vezes parece sério e imparcial,é preciso corrigir os mal informados, na gestão do Fernando já fazia repasse de 1,5 o governo do estado manteve o valor, no entanto, o estado como sempre e comum ao povo do PT vem mentindo, porque o Secretário de Saúde Estadual em reuniões e coletivas dadas aqui em itabuna e eu estava presente, sempre disse que o Ministério da Saúde enviada a cifra de 1,8 certinho pra o HBLEM e cadê esse dinheiro que o estado nao manda, ele(Sesab),simplesmente manteve os 1,5 mil que a prefeitura já passava e nada mudou, exceto uma verda da dengue que também não tem mais. O que acontece é falta de gestão mesmo, falta de conhecimento tecnico administrativo, estão comprando sem licitação, está havendo realmente superfarutramento, esta havendo mesmo compras desnecessárias, a folha de médicos e pessoal esta sim acima do normal, mesmo, o que quer dizer tem angu nesse mingou e os responsáveis nao importa se é Antonio Costa ou Marcelo, ambos vão responder mesmos pelas improbidades administrativas que estão comentendo e nao são poucas nao, a coisa ta tão grave que as infrações desta atual gestão(DO GAC)superam a de Raimundo do Caixão e em muito e é aí que a onça vai beber água mesmo e a coisa vai pegar, sabe-se também os gilsons e maurícios estão investigando caladinhos tudo isso e a bomba vai estourar nao vai demorar.

  8. O médico amaciou, pessoal, porque não quer causar polêmica, mas o que foi dito, está correto.

    Minha sogra sexagenária, havia quebrado o braço e o médico da COTEF mandou fazer radiografia no hospital de base. Chegando lá, tivemos que esperar mais de três horas, porque um moço que sofreu um acidente estava sendo cobaia nas mãos de pessoas inexperientes; fizeram radiografia, diversas vezes e não conseguiam perceber a causa de dores lancinantes no tórax. Era aquele entra e sai do homem no aparelho, que parece que apresentava ineficiência, coisa que deve ser rápida, por causa da radiação.

    É lastimável que um departamento tão importante seja alvo de pessoas inescrupulosas e irresponsáveis… Se o departamento é um “pepino” ou “abacaxi” tão dificil de descascar, por que querem tanto ficar á frente? Cada um que chega, continua o caos. Responsabilidade zero… Mas na próxima eleição, vão querer continuar, e o povo que é esquecido, vota.

  9. TO CHEIO DESTE POLITICOS DE ITABUNA, ENQUANTO ITABUNA ANDA PRA TRAS,VITORIA DA CONQUISTA ESTA LEVANDO OS BONS MEDICOS DAQUI PRA LÁ.
    ISTO MOSTRA QUE ITABUNA É DO QUINTO MUNDO.MOSTRA QUE ELES SO SE PREOCUPAM COM O BEM ESTAR DELES. MNTIROSOS POLITICOS QUE PROMETEM E NÃO TEM VERGONHA DE IR PRA AS RADIOS QUE ELES PAGAM PRA FALAR E CONTINUAR MENTINDO.SABIAM QUE O DINHEIRO ERA CURTO MAS PROMETERAM TUDO PRA ENGANAR ESSE POBRE POVO QUE NUNCA CONSEGUIR VER EM SUAS CARAS, CARAS DE VERDADEIROS MENTIROSOS E ENGANADORES.SE QUIZEREM SABER QUEM SÃO ESSES MENTIROSOS É SO VER OS ARQUIVOS DAS CAMPANHAS DELES. C A N A L H A S.

  10. Sou funcionária do HBLEM e sei das dificuldades que passo mesmo sendo concursada.Me envergonho de dizer que trabalho nessa intituição, pois o que o Dr.Cristiano escreveu no seu relatório é pura verdade, não adianta fica tapando o sol com a peneira, não recebi pis, meu salário defazado, a folha de pagamento inchada de tantos contratados e cargos comissionados,sem falar que antes era 900 mil e hoje 1,5(um milhão e meio).Qualquer um leigo sabe que se deve olhar as prioridades, enxugar a folha e respeitar mais aos servidores.Também não estudei o suficiente para passar em um concurso melhor, agora choro o leite derramado,mas peço a Deus vitórias, pois não irei passar o resto da vida naquele inferno.A saúde de Itabuna só vai melhorar quando não mais existir politicalha no meio de coisa séria.

  11. É estranho o fato de todos vocês, politizados e cheios de conhecimento dos fatos a respeito do funcionamento e de práticas criminosas da direção do Hospital de Base ainda não terem tomado nenhuma atitude.
    Sim, se vocês tem conhecimento destes fatos então reunam suas provas, seu testemunho e alegações e formalizem denúncia no Ministério Público, na Câmara de Vereadores que é o lugar de se fazer isso.

    Que o Ministério Público abra processo, que a Câmara investigue os fatos e punam os responsáveis pelos possíveis desvios.

    Mas vocês não fazem isso.

    O que vocês fazem e se esconderem sob pseudônimos e lançarem depoimentos vazios sem respaldo, sem qualquer coisa que corrobore suas alegações.

    Não defendo ningúem nem posso afirmar a inocência da diretoria do hospital, pois não os conheço nem sou da área de saúde, mas é muito fácil enlamear qualquer pessoa atras do anonimato.

    Segundo ouvi em conversa com pessoas do HBLEM, o aumento dos gastos do Hospital seriam consequência de um aumento de mais que o triplo de procedimentos cirúrgicos e exames no último ano.

    Segundo o que eu entendi para o paciente do SUS quanto maior o número de pacientes graves, maior o prejuizo.

    Enfim, eplo menos o Dr teve a coragem de se manifestar e assina em baixo. Como eu manifesta sua posição sem se esconder.

    Pessoas de bem que desejam uma democracia e o estado de direito não devem ter vergonha dos seus pontos de vista. Devemos nos unir e fazer a verdade e a justiça prevalecer.

    Enquanto ficamos no anonimato nossas palavras tem valor de nada.

    Gostaria de saber como os outros médicos se posicionam quanto a posição de Dr. Cristiano, quanto ao HBLEM e sua direção, mas parece que todos se acovardam nestes momentos importantes.
    O problema não é deles.

    José Ferreira Neto

  12. A EMPRENSA LOCAL E ESTADUAL TEM QUE APURAR , DIGO TENTAR PROVAR PARA POPULAÇAO QUEM ESTA FANDO A VERDADE , O MUNICIPIO FALA QUE O GOVERNADOR NAO TEM MANDADO VERBA E O GOVERNO DIZ MANDAR AS VERBAS, SERA QUE A EMPRENSA FALADA ESCRITA E TELEVISADA NAO TEM COMPETENCIA PARA FAZER UMA ENTREVISTA COM O SECRETARIO MUNICIPAL DR ANTONIO VIEIRA E O SECRTARIO ESTADUAL JORGE SOLLA. UM DEBATE NAO POLITICO E SIM UM DEBATE EMBUSCA DA VERDADE. ESTAO LIDANDOS COM VIDAS HUMANAS. PESSOAS QUE DAO A ELES O ESTADO SOCIAL EM QUE ESTAO.
    QUAL O MEDO DA EMPRESSA, OU SERA QUE NAO E MEDO E CONIVENCIA MESMO.
    ESTE PROBLEMA VEM ACONTECENDO A MUITO TEMPO. HERALDO

  13. A solução para o HBLEM, e os demais hospitais (que lidam com dim dim público) saírem do colapso financeiro é tentar fugir da prática de corrupção.
    Setor de compras: quem compra ñ pode ser quem recebe e quem recebe ñ deve ser quem paga. O cargo de tesoureiro deve ser rotativo…começou a esquentar a cadeira e aprender as sutilezas do negócio, é hora de ser remanejado…p longe do $$$$$ de preferência.
    Panelinha no setor administrativo deve ter vida curta para evitar a famosa “formação de quadrilha” (incluindo diretor administrativo, chefe de faturamento e tesouraria).

  14. este comentario assima esta certissimo. pena que nossos governantes tem que ter conchavos, compra as pessoas com cargos, o casso rose e azevedo prova claramente a nojera da nossa politica, e o pior que ele nao teve nemhum tipo de receio de nos provar que os vereadores de itabuna a maioria sao vendidos , se eu ja nao confiava nos vereadores agora , votava por votar, se rose continuar forte sendo uma vereadora do povo ela podera ate se candidatar a prefeita mesmo que nao ganhe mais vai incomodar muita gente.

  15. Gente se for reunir as denuncias que estão no MP sobre a questão administrativa no HBLEM já dava pra tirar Marcelo e Sr Costa de lá.Sabe o que é que falta? Agilidade na justiça.
    Minha família fez uma denuncia contra esse hospital em abril desse ano e o Ministério Público só tem previsão de julgamento para fins de 2010 a 2011. Uma vergonha a justiça brasileira. Uma vergonha essa Câmara de Vereadores inerte, tirando uma minoria, pq é tanta coisa pra investigar….e Kd o conselho municipal de Saúde, como encaminha tais irregularidades?

  16. A comunidade de Itabuna.

    A necessidade de restruturação física e financeira do HBLEM é uma realidade, o situação perigosa e precária em que os médicos têm dado os plantões tambem é uma realidade inegável.

    Existem situações que são incompatíveis com o funcionamento do maior hospital da região e que recebe tantos pacientes em estado grave, isto é fato.

    O registro da ocorrência é verídico e apela à direção resolução dos problemas incompatíveis com o funcionamento do pronto socorro.

    Mas não se enganem, eu que faço parte do dia dia e problemas do HBLEM a 4 anos tenho um entendimento que pessoas que não tem essa aproximação não podem ter, e por isso vejo a necessidade de dar conhecimento a alguns fatos para que vocês possam entender a situação.

    Foi mencionado que o hospital recebia R$ 900.000,00 e que hoje recebe 1.500.000,00, e por tanto não existe motivo para a crise atual.

    Tal afirmação ou é puramente ingênua ou completamente mal intencionada.

    Quando recebia os referidos 900.000,00 nos fim da última administraçaõ estava com as cirurgias eletivas paradas, fazendo somente os procedimentos de emergência absoluta (cerca de 130 no último mês daquela admnistração), ambulatório desativado, ultrassonografia desativada, endoscopia apenas em casos de emergência, colonoscopia desativada, quadro de funcionários reduzido e inssuficiente.

    Hoje realiza-se em media 450 – 480 cirurgias / mês, ultrassonografia fazendo exames internos e externos (marcação pela regulação), endoscopia e colonoscopia para publico interno e externo, ambulatório de clínica, cirurgia, mastologia que realiza inclusive biopsias, cirurgia-plástica, existem agora 2 anestesistas no centro cirúrgico durante o dia, 2 enfermeiros no pronto-socorro, o número de técnicos aumentou em ~ 70% (ainda insuficiente segundo as recomendações atuais), compra de um tomógrafo próprio do hospital, (o qual também realizava exames internos e externos até 10 dias atras), admissão dos concursados, compra de matérias básicos e pagamento de parte da divida.

    O que se pode deduzir disso, A DESPESA AUMENTOU E MUITO !

    O faturamento (produção), que era de ~ R$ 470.000,00 saltou para no último mês para 1.800.000,00

    Agora prestem atenção para a origem da maior parte do problema.

    Antes o hospital produzia ~ R$ 470.000,00 e recebia ~ 900.000,00, sendo que o estado e município pagavem esta diferença.

    O hospital através do aumento em procedimentos, AIHs (internamentos) e outros, aumentou seu faturamento porém o estado que antes complementava a diferença, agora repassa os mesmos R$ 1.500.000,00.

    Na última fatura houve glosa de ~ R$ 700.000,00 reais no faturamento,(o hospital produz e não recebe), e para justificar afirma que muitos profissionais que assinam as AIHs ou procedimentos não tem registro no CBO ou tem cargas horárias conflituantes (?).

    Resultado para o hospital significa que:

    QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE SERVIÇOS PRODUZIDOS E OFERECIDOS A POPULAÇÂO DE ITABUNA, MAIOR O PREJUIZO.

    O que eu entendo é que a direção teve a intenção de oferecer o maior número de serviços e atender o maior número de solicitações de exames e cirurgias eletivas e acabou ficando com um grande furo na conta.

    Muitos fornecedores ganhadores de licitações amarraram a entrega de produtos ao hospital ao pagamneto do débito da gestão anterior o que traz mais um problema.

    A questão agora é: novamente parar de oferecer serviços a população ou ter um aporte financeiro adequado.

    No fim disso tudo estamos nós médicos lá no Pronto Socorro atendendo pacientes em risco iminente de morte sem recursos fundamentais ao atendimento, e o relato diz isso, que e necessário se achar uma solução IMEDIATA e não que a responsabilidade é da direção.
    Para nós médicos o que interessa é que possamos atender os pacientes sem ficarmos de mãos atadas, impotentes frente a determinadas situações.

    Neste exato momento esta sendo discutida a pactuação da região em Ilhéus, é lá que enfim será selado o futuro ou a morte definitiva do Hospital de Base.
    Me causa preucupação este evento, talvez o mais importante para a saúde da região, estar acontecendo sem a participação mais próxima da classe médica atuante e da população.

    Existem outros detalhes que envolvem interesses póliticos e de grupos que trazem mais dificuldades ainda para o funcionamento do hospital mas que no momento não interessa mencionar.

    Por tudo isto exposto ponderem e tentem entender que o problema do HBLEM é complexo e antes de emitirem opiniôes diversas tentem se informar melhor e sejam responsáveis.

    Todas as informações citadas foram obtidas com a propria direção do hospital que tem documentos que mostram os fatos e acredito neles. Não concebo uma pessoa como Dr. Adilson envolvido ou se deixando fazer parte de algo ilícito ou imoral.

    Por tudo isto exposto ponderem e tentem entender que o problema do HBLEM é complexo e antes de emitirem opiniôes diversas tentem se informar melhor e sejam responsáveis. Esta discussão é boa, mas vamos promove-la através dos meios apropriados.

    Sempre defendi a posição de que sem a participação da sociedade o problema do HBLEM seria insolúvel.

    Talvez esta seja a hora de uma solução definitiva.

    Dr. Cristiano Silva Conrado Moreira.
    Médico atuante no HBLEM, SAMU e Santa Casa de Itabuna.
    CRM 17737

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *