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Mais de 40 dias depois da emboscada que terminou em morte de dois professores dirigentes da APLB-Sindicato em Porto Seguro, a polícia civil não apresentou nenhuma novidade ou prendeu sequer um suspeito de envolvimento no crime. Impera o silêncio.

O atentado contra os educadores Álvaro Henrique Santos, 28 anos, e Elisnei Pereira, 31, ocorreu na noite de 17 de setembro, na localidade conhecida como Roça do Povo. Os dois dirigentes do sindicato dos professores de Porto estavam em acirrada campanha salarial. Chamados à casa de familiares, Álvaro e Elisnei foram surpreendidos a tiros.

Os educadores do município encontravam-se em greve. Os crimes permanecem um absoluto mistério e revoltam os profissionais do ensino do extremo-sul. As investigações das execuções estão a cargo do delegado regional Evy Paternostro.

Em meio ao silêncio geral, a polícia apenas diz que nada pode falar para não atrapalhar as investigações. Uma fonte ligada à equipe de investigação diz temer que a polícia, na verdade, nada saiba ou pouco tenha avançado nas apurações. Ou seja, caminha-se para mais um crime insolúvel. E, nestes casos, não fica difícil imaginar quem estaria  interessado nas mortes.