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O movimento começou pequeno, já recebe adesões e vai ganhar as ruas neste mês de novembro. É a mobilização para assegurar ao sul da Bahia a sua primeira universidade federal. Um cronograma  foi fechado em reunião nesta terça, 3, na Câmara de Vereadores de Itabuna.

As mobilizações começam no dia 12 em Camacan e Buerarema e envolvem os municípios circunvizinhos. A ideia é sacudir a população sul-baiana. O cronograma inclui ainda mobilizações em Canavieiras, Coaraci, Ibicaraí, Itajuípe, Uruçuca, Ubaitaba e Jussari, entre os dias 13 e 19 deste mês.

As populações destes municípios vão ser chamadas a participar da luta e, também, de uma grande caminhada pela instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba), no dia 27, em Itabuna, com concentração no Jardim do Ó, a partir das 15h.

Na reunião, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) observou que a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), desde a estadualização, em 1991, conseguiu criar 1.440 vagas. A Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) foi instalada há cinco anos e já oferece 1.450 vagas em cursos de graduação.

O vereador citou o dado para mostrar o peso de uma federal na região. Ainda nos cálculos de Wenceslau, a Uesc consegue absorver apenas 10% dos candidatos que disputam vagas no seu vestibular, anualmente.

A reunião conseguiu reunir representantes do governo municipal (secretário Fernando Vita e o presidente da FICC, Cyro de Mattos) e da sociedade civil, além dos vereadores Solon Pinheiro, Ricardo Bacelar e Claudevane Leite. Claudevane defendeu audiência com Jaques Wagner, para incluir o governador na luta por uma universidade federal no sul da Bahia.

0 resposta

  1. Sem falar que mais uma Univerdidade aqui em Itabuna, gera desenvolvimento econômico, circula dinheiro no município!

    Itabuna ficaria reconhecida como o “pólo educacional” da região sul. Muito importante isso!

    Essa luta deveria ser de TODOS!

  2. As Universidades Federais encontram-se sucateadas no Brasil inteiro, em tempo de fechar as portas… E fica uns sonhadores bobos que não tem o que fazer, sonhando com algo que só serve de balela.
    Cai na real rapazes…

  3. Sonhador e bobo é quem escreve asneiras, tais como o Sr. Anônimo, …!!!

    Se as Universidades Federais – algumas – estão sucateadas, é porque o Governo Federal desenvolve uma política equivocada, beneficiando as Institiuções privadas, …!!!

    Se pegasse esses recursos que pagam bolsas e financiam estudos das pessoas nas Instiruições Privadas, muitas delas pertencentes a políticos, as Federais estariam muito melhores, além da qualidade dos egressos estar bem mais alta do que os “profissionais” que saem hoje das Instituições Privadas, …!!!

    Basta comparar – se é que é possível – a Bahia com Minas Gerais, em termos de Universidades, em termos de Centros de Excelência, …!!!

    Anônimo – digo Ofélia – me desculpe a franqueza, mas você calado é um “sábio” – pois burro calado passa por sábio – logo, …!!!

    Por outro lado aproveito a oportunidade para parabenizar o Sr. Ricardo K, …, etc, Teimoso, …!!!

    Até que em fim um comentário que se diga benza Deus, …!!!

    Aproveita e diz para o teu candidato, o G.S., para fazer que nem o Wenceslau, isto é: Para ele convergir e não dispersar, …!!!

    A luta é de todos nós, …!!!

  4. A ideia é excelente, justa e de fato merecemos. Mas é importante lembrar que ja existe um projeto pronto e com um detalhe importantissimo: ja tramita na camara federal,desde 2006 um projeto
    inclusive elogiado pela Dep Federal Alicei Portugal e tamebem aprovado pela comissão de educação o Projeto de Lei 7533/2006 do Dep Federal Felix Mendonça nesse sentido, a criação da Universidade Federal de Itabuna. Ta ai a sugestao, unamos forças para essa conquista

  5. Prezado Anônimo,
    É verdade que as Universidades poderiam até estar bem melhores agora, especialmente se não tivessem passado pelo desmonte feito pelo Collor e por FHC (fui aluno da UFRJ na época do Collor e posso lhe dizer que não foi brincadeira). Por outro lado, nunca se investiu tanto nas Federais como nos últimos anos. A UESC e outras estaduais têm perdido vários doutores por causa da diferença salarial, inclusive. Chegou ao ponto de a grande maioria dos reitores das Federais terem assinado um documento basicamente apoiando (veladamente) a reeleição do Lula no último pleito (todo mundo tinha medo que o Alkimin reeditasse FHC). Há investimento sendo feito nas federais e nos IFETs, mesmo que haja problemas, não estamos (mais) exatamente no pior dos mundos como o senhor pinta. É claro que não sabemos quem será eleito(a) ano que vem e isso é muito importante.
    Mas, voltando ao ponto principal, minha preocupação é que, caso haja a continuidade de investimento nas novas federais e o governo estadual não acompanhar, o crescimento da nova instituição pode ser dar sobre um esvaziamento da UESC, e a região terá, por um bom tempo, duas meias-universidades. Uma ainda não pronta e outra em decadência.
    Caso não haja a continuidade, aí a nova instituição não decola mesmo, nem chega a ser concretizada. Pessoalmente, creio que investimentos combinados, federais e estaduais, na expansão da UESC com novos cursos, especialmente em engenharias, seria mais estratégico para a região. Isso pode até passar por uma federalização da mesma.

  6. A criação de uma universidade federal no sul do estado da Bahia será importantíssimo para o desenvolvimento da região, algo que a população reconhece. O importante é manter a união da região e não ficar presos por brigas menores, talvez a melhor solução seria a agregação da uesc (Ilhéus), uma unidade em Itabuna e outra em Porto Seguro. Veja o exemplo, de Minas em que sete universidades estão se unindo para propor a superuniversidade (ufv, ufla, ufjf, ufsj, ufop, unifal, unifei), essa união permitirá a mobilidade de docentes/discentes, a ampliação de cursos de pós-graduação e a capacitação de recursos.
    Acredito que a idéia deve ser amadurecida, com fóruns, eventos e a síntese documental ser levada aos governantes já no próximo ano.

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