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Uma confusão entre o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna está causando constrangimento  a  famílias de pacientes.

Na madrugada desta quarta-feira, 10, o aposentado José Bevenuto dos Santos, 72 anos, morreu no Hblem. Sem qualquer motivo plausível, o médico de plantão, Romel  Pires, negou-se a expedir a declaração de óbito, alegando que esta deveria ser emitida pelo DPT.

Um parente de José Bevenuto foi até o DPT e obteve a informação de que, no caso dele – que foi de morte não-violenta – a declaração de óbito deveria ser feita pelo hospital. Volta o parente para o Hblem, naturalmente revoltado com a situação, enquanto o corpo do aposentado já se encontrava no velório.

A pendenga continuou até por volta de 11 horas, quando o médico José Henrique de Carvalho decidiu emitir a declaração de óbito.

MÉDICO SE DEFENDE

Às 16h16min – O médico Rommel Pires diz que não emitiu o atestado de óbito porque o paciente apresentava uma cirurgia anterior de aneurisma (dilatação) da aorta abdominal e deu entrada no Hblem com “dor abdominal difusa”. No entanto, o quadro do paciente teria evoluído para “distensão abdominal abrupta, palidez intensa e parada cardio-respiratória”.

Para o médico, o problema deve ter acontecido devido à ruptura do aneurisma no abdome. “Como não dispomos de legista na unidade hospitalar, encaminhei o paciente para o DPT, para esclarecer a causa do óbito,que foi um óbito não-violento, mas de origem desconhecida”.

Ainda segundo Rommel, o quadro requeria avaliação de um médico legista. “Desta forma, fica claro que minha intenção não era atrapalhar a familia, mas esclarecer um óbito”.

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