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O governador Jaques Wagner chegou à Assembleia Legislativa e considerou que “está cedo ainda” para falar de confirmação da aliança com o senador César Borges (PR), cotado para integrar a chapa majoritária governista. Mas completou: “já, já vamos ter uma resposta”.

Não se sabe se o “já-já” do governador é daqueles “de baiano”, mas no final de semana de carnaval Wagner sinalizou que dificilmente fechará a chapa com César Borges e Otto Alencar candidatos ao Senado. A tendência, ressaltou, será um candidato mais à direita e outro com perfil progressista, de centro-esquerda.

A sessão na Assembleia começará em instantes.

3 respostas

  1. GENERAL RESPONDE A MIRIAN LEITÃO… LEIA
    >
    >
    > Jlle, 15/01/10
    > GENERAL RESPONDE A MIRIAN LEITÃO…
    > É importante ler e estar ao par.
    > Vale, principalmente, por ser uma aula de historia!!!
    >
    > Resposta do General Torres de Melo à carta da jornalista.
    >
    > À Senhora Jornalista Miriam Leitão
    >
    > Li o seu artigo “ENQUANTO ISSO”, com todo cuidado possível. Senti, em
    > suas linhas, que a senhora procura mostrar que os MILITARES BRASILEIROS
    > de HOJE, são bem diferentes dos MILITARES BRASILEIROS de ONTEM.
    > Penso que esse é o ponto central de sua tese.
    > Para criar credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu:”houve
    > um tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E
    > ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram
    > com convicção terem aprendido o que não podem fazer”.
    > Permita-me discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma
    > injustiça, pois fiz parte dos MILITARES DE ONTEM e nunca vi os meus
    > camaradas militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem hoje.
    > Vou demonstrar a minha tese.
    >
    > No Império, as LEIS E A ORDEM foram rasgadas no Pará, Ceará, Minas, Rio,
    > São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da época. AS LEIS
    > E A ORDEM foram restabelecidas pelo Grande Pacificador do Império, um
    > Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação manteve a Unidade
    > Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Pelo contrário.
    > Vem a queda do Império e a República.. Pelo que sei, e a História
    > registra, foram políticos que acabaram envolvendo os velhos Marechais
    > Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos governadores
    > criando as oligarquias regionais, não foi obra dos Militares de Ontem,
    > quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas pelos donos do Poder,
    > razão maior das revoltas dos tenentes da década de 20, que sonhavam com
    > um Brasil mais democrático e justo. Os Militares de Ontem ficaram ao
    > lado da lei e da Ordem.
    > Lembro à nobre jornalista que foram os civis políticos que fizeram a
    > revolução de 30, apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários,
    > menos Prestes, que abraçou o comunismo russo.
    >
    > Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os tenentes das
    > decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita pelos Militares
    > de Ontem e sim pelos políticos paulistas que não aceitavam a ditadura de
    > Vargas. Não foram os Militares de Ontem que fizeram a revolução de 35
    > (senão alguns, levados por civis a se converterem para a ideologia
    > vermelha, mas logo combatidos e derrotados pelos verdadeiro s Militares
    > de Ontem); nem fizeram a revolta de 38; nem deram o golpe de 37. Penso
    > que a senhora, dentro de seu espírito de justiça, há de concordar comigo
    > que foram as velhas raposas GETÚLIO – CHICO CAMPOS – OSWALDO ARANHA e os
    > chefetes que estavam nos governos dos Estados, que aceitaram o golpe de
    > 37. Não coloque a culpa nos Militares de Ontem.
    > Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam dominar o
    > mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da esquerda. A
    > senhora deve ter lido – pois àquela época não seria nascida -, sobre o
    > acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre Polônia e os
    > sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves contra os seus
    > próprios países a favor da Alemanha por imposição da URSS e a mudança de
    > posição quando a “Santa URSS” foi invadida por Hitler. O Brasil ficou em
    > cima de muro até que nossos navios (35) foram afundados. Era a guerra, a
    > FEB e seu término.
    > Getúlio – o ditador – caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram
    > chamadas a intervir para evitar o pior. Foram os políticos que
    > pressionaram os Militares de Ontem para manter a ordem.
    > Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do
    > Supremo Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição.
    > Não se impôs MILITAR algum.
    >
    > O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado pelos comunistas
    > de imperialistas, e o lado comunista com as suas ditaduras cruéis e seus
    > celebres julgamentos “democráticos”.
    > Prefiro o primeiro e tenho certeza de que a senhora, também.
    > No lado ocidental não se tinham os GULAGs
    >
    > O período Dutra (ESCOLHIDO PELOS CIVIS E ELEITO PELO VOTO DIRETODO POVO)
    > teve seus erros – NUNCA CONTRA A LEI E A ORDEM – e virtudes como toda
    > obra humana. A colocação do Partido Comunista na ilegalidade foi uma
    > obra do Congresso Nacional por inabilidade do próprio Carlos Prestes,
    > que declarou ficar ao lado da URSS e não do Brasil em caso de guerra
    > entre os dois países. Dutra vivia com o “livrinho” (a Constituição) na
    > mão, pois os políticos, nas suas ambições, queriam intervenções em
    > alguns Estados , inclusive em São Paulo
    >
    > A senhora deve ter lido isso, pois há vasta literatura sobre a História
    > daqueles idos.
    >
    > Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o vigor dos anos
    > trinta. Quem leu CHATÔ, SAMUEL WEINER (a senhora leu?) sente que os
    > falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça. Os Militares de Ontem não
    > se envolveram no caso, senão para investigar os crimes que vinham sendo
    > cometidos sem apuração pela Polícia; nem rasgaram leis nem feriram a
    > ordem.
    >
    > Eram os políticos que se digladiavam e procuravam nos colocar como fiéis
    > da balança. O seu suicídio foi uma tragédia nacional, mas não foram os
    > Militares de Ontem os responsáveis pela grande desgraça.
    >
    > A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo.
    >
    > Veio Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com
    > pequenas divergências. Eram os políticos que queriam rasgar as leis e
    > ferir a ordem e não os Militares de Ontem. Nessa época, há o segundo
    > grande choque da esquerda. No XX Congresso do Partido Comunista da URSS
    > (1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do stalinismo na URSS. Os
    > intelectuais esquerdistas ficam sem rumo.
    >
    > Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio
    > Quadros. Esperança da vassoura. Desastre total. Não foram os Militares
    > de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem.
    > Quem declarou vago o cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A
    > Nação ficou ao Deus dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando
    > fogo no País e as Forças Armadas divididas pelas paixões políticas,
    > disseminadas pelas “vivandeiras dos quartéis” como muito bem alcunhou
    > Castello.
    >
    > Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das paixões
    > políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no governo,
    > faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe do Estado
    > Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de comando
    > deveria ser mantida de qualquer maneira. A indisciplina chegando e
    > incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de Ontem e sim
    > pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando colocar o
    > Exército na luta política.
    >
    > Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em Brasília,
    > indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel Clube
    > representavam a desordem e o caos contra a LEI e a ORDEM. Lacerda,
    > Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e políticos
    > (todos civis)incentivavam o povo à revolta. As marchas com Deus, pela
    > Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres) representavam a
    > angústia do País. Todo esse clima não foi produzido pelos MILITARES DE
    > ONTEM. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do povo, pois ELES são
    > o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.
    > Minas desce. Liderança primeira de civil; era Magalhães Pinto. Era a
    > contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil soçobrasse ao
    > comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em Recife, nas vésperas
    > de 31 de março: haverá golpe. Não sabemos se deles ou nosso.
    >
    > Não vamos ser hipócritas. A senhora, inteligente como é, deve ter lido
    > muitos livros que reportam a luta política daquela época (exemplos: A
    > Revolução Impossível de Luis Mir – Combates nas Trevas de Jacob Gorender
    > – Camaradas de William Waack – etc) sabe que a esquerda desejava
    > implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é Jacob Gorender. Diz
    > ele no seu livro: “a luta armada começou a ser tentada pela esquerda em
    > 1965 e desfechada em definitiva a partir de 1968”..//
    > Na há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão plantar
    > rosas e é por essa razão que GORENDER afirma: “se quiser compreendê-la
    > na perspectiva da sua história, A ESQUERDA deve assumir a violência que
    > praticou”. Violência gera violência.
    > Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo com seus erros
    > e virtudes desenvolveram o País. Não vamos perder tempo com isso. A
    > senhora é uma economista e sabe bem disso. Veio a ANISTIA.
    > João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que era para todos; e
    > Ulisses não desejando que Brizolla, Arraes e outros pudessem tomar parte
    > no novo processo eleitoral, para não lhe disputarem as chances de Poder.
    > João bateu o pé e todos tiveram direito, pois “lugar de Brasileiro é no
    > Brasil”, como dizia. Não esquecer o terceiro choque sofrido pela a
    > esquerda: Queda do Muro de Berlim, que até hoje a nossa esquerda não
    > sabe desse fato histórico.
    >
    > Diretas já. Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC, LULA e chega
    > aos dias atuais. Os Militares de Hoje, silentes, que não são os
    > responsáveis pelas desgraças que vivemos agora, mas sempre aguardando a
    > voz do Povo. Não houve no passado, nem há, nos dias de hoje, nenhum
    > militar metido em roubo, compra de voto, CPI, dólar em cueca, mensalões
    > ou mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu, José Genoíno, e que
    > tais. O que já se ouve, o que se escuta é o povo dizendo: SÓ OS
    > MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO. Pois àquela época da “ditadura” era
    > que se era feliz e não se sabia…Mas os Militares de Hoje, como os de
    > Ontem, não querem ditadura, pois são formados democratas. E irão
    > garantir a Lei e a Ordem, sempre que preciso.
    > Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. OS MILITARES DE
    > HOJE SÃO OS MESMOS QUE OS MILITARES DE ONTEM. A nossa desgraça é que
    > políticos de hoje (olhe os PICARETAS do Lula!) – as exceções
    > justificando a regra – são ainda piores do que os de ontem.
    > São sem ética e sem moral, mas também despudorados. E o Brasil sofrendo,
    > não por conta dos MILITARES, mas de ALGUNS POLÍTICOS – uma corja de
    > canalhas, que rasgam as leis e criam as desordens.
    >
    > Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique esta carta
    > no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os leio atenta e
    > religiosamente, como se fossem uma Bíblia.Perfeitos no campo econômico,
    > mas não muitos católicos ou evangélicos no campo político por uma razão
    > muito simples: quando parece que a senhora
    > tem o vírus de uma reacionária de esquerda.
    >
    > Atenciosa e respeitosamente,
    >
    > GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO
    > FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO.
    >
    > (Um militar de ontem, que respeita os militares de hoje, que pugnam pela
    > Lei e a Ordem)

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