O cumprimento de uma portaria que exime o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de efetuar levantamento cadavérico em caso de morte natural, passando a obrigação para unidades de saúde, cria mais uma daquelas cenas difíceis de acreditar – e aceitar.
Uma mulher de 55 anos, de prenome Sara, faleceu em casa, às 15h desta quarta, no bairro Sarinha, em Itabuna, e até agora a família não pôde providenciar o funeral por que médicos de unidades de saúde se negam a emitir o atestado de óbito.
A família procurou a unidade do São Caetano, mas havia apenas uma enfermeira de plantão. A profissional, solícita, entrou em contato com dois hospitais, mas os médicos se negaram a atender o pedido.
Um “não” também foi ouvido de uma médica que estava na unidade de saúde do bairro Lomanto Júnior. Neste momento, há um clima de revolta de vizinhos da senhora e moradores da rua Corbiniano Freire. Dona Sara morreu de infarto, conforme diagnóstico de equipe médica do Samu 192.
À vítima, falta um atestado de óbito para que parentes e amigos possam prestar as últimas homenagens.
7 respostas
sobrenome é nascimento…
Alguma notícia sobre os tiros e a morte do rapaz no bnh?
seu Pimenta, isso é rotina. Os médicos simplesmente não querem assinar a declaração.
Muitas vezes o diretor do SAMU assina, quando não sobra p/ secretário de saúde.
é rotina.
Se não há respeito pelos vivos, quem dirá pelos mortos.
É o típico exemplo onde esses médicos não se colocam na pele daqueles que estão sofrendo com a situação.
essa novela do DPT, é antiga.
que eu me lembre bem, isso já acontece desde
1997 quando precisei dele, e fui cobrado em
R$ 50,00 pra que se fizesse uma autópsia em
um pessoa da minha família.
queriam até deixar o corpo aberto.
por isso que sou radical em minhas opiniões.
é ue essa zorra que atende público, nunca fun-
ciona.
Falta solidariedade! Outro dia uma médica constatou o estupro em uma criança de dois anos e não quis expedir documento comprovando o ato. Talvez ela tenha ficado com medo de que a criança tenha seduzido o “pobre do homem” e para não cometer injustiça, achou melhor se omitir… Na classe médica também existem profissionais mercenários.
Interessante que uma mulher…
Esse pingue pongue tem nome e sobrenome, Jaques Wagner. Se o nosso governador tivesse autoridade e competência para solucionar de uma vez por todas esse imbróglio, não estaríamos passando por esse tipo de mortificação e desonra. A violência e o descaso geram muita humilhação para as pessoas de bem de nossa terra, e o mínimo que o governo estadual deveria nos dar é um pouco de respeito. Tá na hora de mudar o discurso e vim para dentro do problema, por que se não, será uma um tema para novamente nessas eleições que se aproximam. Chega de mentiras e teorema, queremos vê pra crê de agora por diante!!!!!