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O TEXTO SOBREVIVERÁ AO MUNDO

Ousarme Citoaian

Em jornal e revista (a dita mídia impressa), o texto fala por si, enquanto a foto é fundamental como ajuda. Por isso disseram por aí que quando o mundo se acabar será necessário um jornalista para dar a notícia. Sobrando fotógrafo, melhor ainda. Se o the end da “civilização cacaueira” chegou mesmo, montado na vassoura-de-bruxa, há controvérsia – alimentada pelos laboratórios, que tentam parir cacaueiros resistentes à doença. Enquanto isso, Daniel Thame (foto), pelo sim, pelo não, apresenta-se como o cronista que o assunto exige. Seu Vassoura (Via Litterarum) está na praça, para agitar, provocar e cutucar cérebros anestesiados. Só o bom texto nos redime.

COMBINAÇÃO DE MITO E REALIDADE

O livro, com 23 histórias curtas (média de 2,5 páginas), situa-se, conforme destaca o editor Agenor Gasparetto, no lugar que separa os gêneros crônica e conto, classificação que, de resto, não deve tirar o sono de ninguém. Fiquemos com Mário de Andrade, que simplificou a questão: “Conto é tudo aquilo que o autor chama de conto”. Ou então, que se reconheça em Vassoura as duas facetas: na medida em que registra fatos, seria crônica histórica; já a parte com pitadas (melhor dizendo, generosas porções) de ficção, identificaríamos como conto, pois o livro é, claramente, essa combinação de realidade vivida e mito imaginado.

A ESPERANÇA AINDA ESTÁ VIVA

Daniel Thame introduz a vassoura-de-bruxa na literatura regional, e o faz com textos bem escritos, de feitura concisa e leitura agradável, sem descambar para o mero entretenimento. Ao contrário, sua ficção (surpreendente em alguém forjado no factual das redações) convida a pensar – talvez a mais nobre função da literatura. Se alguém achar que ele pesa no dramático, no humor negro ou na tragédia de seus anti-heróis, poderá estar certo. De minha parte, sinto nesse Vassoura um produto perpassado pela sensibilidade do autor, animal político aristotélico, que, sem disfarce no olhar de compaixão com nossa gente, nos diz que a esperança ainda resiste.

DITADOR É “IMORTALIZADO” EM ESCOLA

“Em sociedade, tudo se sabe” era um bordão do colunista social Ibrahim Sued (1924-1995). Pois, em conversa, fico sabendo que Itabuna possui uma escola chamada Garrastazu Médici (foto). E me ponho a pensar como a sociedade se curva aos interesses do poder, desdenhando sua própria dignidade. A escola, apesar de não estar poupada nestes tempos de violência, é um lugar sagrado. Sua identificação há de ser alvo de respeito, reverência e orgulho para a comunidade que ela se insere. Nomeia-se uma escola com pessoas que representaram bons exemplos a seguir.

ESCOLA FERNANDINHO BEIRA-MAR

“Eu estudo na escola Anísio Teixeira”; “Eu, na Paulo Freire”; “E eu sou do colégio Eusínio Lavigne”  – seria uma conversa esperada entre estudantes que se orgulham dos seus “patronos”. Já “Centro Educacional Jack, o estripador” ou “Escola Fernandinho Beira-Mar” seriam batismos infelizes. Então, por que coube a Itabuna a “honra” de ter um lugar (sagrado, repita-se) com o nome de tal indivíduo?  Submeter presos políticos a tortura, com choque elétricos e pau-de-arara (o que o general não fez pessoalmente, mas aprovou) não é pré-requisito para homenagem. Ao contrário.

NÃO QUEREMOS ABRIGAR A DESONRA

Ainda tenho esperanças de que fui mal informado, e que o sanguinário ditador dos anos setenta não identifica nenhuma escola entre nós. Mas, se abrigamos tal desonra, é tempo de professores, autoridades municipais e a comunidade em geral se levantarem num movimento que defenda a honra e a “limpeza” do nobre espaço de formação. É um crime coletivo permitirmos que esses jovens, mais tarde, se envergonhem de mencionar o nome da escola onde estudaram. E estarão certos, pois o lugar do general Garrastazu Médici não é a educação, mas a lata de lixo da história.

PALAVRAS DORMEM, MAS NÃO MORREM

Penso haver dito neste espaço que as palavras nascem, vivem e morrem. Mesmo que tal afirmação me tenha dado alguma sobrevida com a CLMH (Comunidade dos Linguistas Mal Humorados), preciso pedir perdão pela bobagem. Fui mal. As palavras só morrem se nós, que com elas lutamos mal rompe a manhã (na feliz expressão do poeta), assim o desejarmos. Digamos que os sem sensibilidade as condenam ao sono quase eterno, à  forçada hibernação, à troca por neologismos ainda recendentes a vinho novo. As palavras apenas se cansam e tiram férias compulsórias, até que sejam outra vez trazidas à lida.

RECUPERAÇÃO DO BRILHO ANTIGO

João Guimarães Rosa não me deixa mentir. O autor de Sagarana “acordou” centenas de vocábulos que a língua portuguesa pensava ter abolido. Muitos tão “mortos” estavam que não são encontrados em nenhum dicionário em moda no fim dos anos 50 (quando foi publicado Grande sertão: veredas). Alguns termos até foram, apressadamente, dados como “inventados” por JGR – quando uma análise menos perfunctória mostra que ele os recolheu, nas conversas com o povo nos sertões das geraes ou mesmo em textos antigos. O escritor tirou-lhes a poeira, restituiu-lhes o brilho anterior.

DO MANDU À MADRINHA DA TROPA

A beleza de algumas formas ditas arcaicas de nos expressarmos justifica sua ressurreição. O escritor Adylson Machado (Amendoeiras de outono/Via Litterarum) recuperou, dentre várias palavras e expressões curiosas, “mais enfeitado que madrinha de tropa” (referência à mula que “comandava” a tropa, cheia de guizos e enfeites), “mandu” (encrenca, problema, gente ruim, inconveniente) e “abistunta” (forma aleatória de acertar o preço de mercadorias de valores variados). Se esses termos não têm sido usados, isto não quer dizer que estejam mortos. Apenas dormem, à espera de quem os desperte.

SUJEITO CHEIO DE NÓS PELAS COSTAS

Os alagoanos designam uma coisa muito velha com a deliciosa expressão “do tempo em que candeeiro dava choque” (Dicionário do Nordeste, de Fred Navarro). Aqui na terra do mandu e da abistunta, um sujeito arrogante é dito cheio de nove horas, metido a sebo, cheio de nós pelas costas, podendo meter-se em camisa de onze varas num arranca-rabo, se acaso não tiver as costas quentes. Os pobres vestem roupa porta-de-loja, comem sobe-e-desce (às vezes, com o pão que o diabo amassou) e carregam seus poucos pertences num panacum. Ou bocapiu. Que, aliás, inexplicavelmente, não consta do Dicionareco das roças de cacau e arredores, de Euclides Neto.

BRASIL PÕE FRANK SINATRA NO GUINESS

Peças que a ignorância me prega. Só há poucos anos fiquei sabendo que uma das canções mais “americanas”, gravação famosa de Frank Sinatra, é… francesa. Trata-se de My way, que ao nascer chamava-se Comme d´habitude (de Thibault, Revaux e Claude François). Paul Anka (foto) comprou os direitos autorais da música, fez a versão para o inglês (dando-lhe o título de My way), em 1967, e a mostrou a Frank Sinatra. The Voice fez a gravação dois dias depois e prosseguiu cantando esse tema, quase obrigatório nos seus shows. No Maracanã, cantou My way para o maior público de sua carreira, 175 mil pessoas (o show entrou para o Guiness).

ALGUÉM JÁ OUVIU COMME D´HABITUDE?

O modelo “canção-francesa-que-vira-americana” já foi referido  aqui, com Les feulles mortes, mas não é a mesma coisa. Todo mundo conhece Les feuilles (ou Autunm leaves). Mas você já ouviu Comme d´habitude? Eu também não. A propósito, quem tiver essa música reclame na redação do Pimenta o prêmio a que faz jus (a coletânea O melhor do arrocha, com a faixa bônus “Rebolation”, na voz do Mano Cae). O mais interessante é que Frank Sinatra, após anos e anos cantando My way, revelou que não gostava dessa letra. Disse que quando a cantava se sentia “um gabola” diante da platéia, coisa que detestava.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

UMA ENORME CARGA DE GABOLICE

De outra vez, acentuou, sobre o assunto: “Eu odeio falta de modéstia, e é assim que eu me sinto com esta música”. A letra não é grande coisa: os americanos são bons melodistas, mas, para nossa sorte, Vinícius (foto), Chico Buarque, Caetano, Paulo César Pinheiro, Humberto Teixeira, Gilberto Gil, Noel Rosa e outros grandes letristas nasceram no Brasil. Mas bem olhada, My way revela enorme carga de arrogância, mostrando o cantor como todo-poderoso, acima dos mortais, dando a Sinatra razão para se sentir incomodado. É um hino ao cabotinismo, com som de caixa registradora: inesgotável fonte de renda para ele e, mais ainda, para Paul Anka.

“MAIOR CANTOR POPULAR DO MUNDO”

No vídeo será possível conferir essa opinião sobre o pedantismo da letra de My Way e identificar muita gente famosa, incluindo Dean Martin e Sammy Davis Jr. (na foto, nesta ordem, com Sinatra), amigos inseparáveis do artista. E também será fácil saber por que uma legião de críticos e fãs apontava Francis Albert Sinatra como o maior cantor popular do mundo.
Dê uma conferida.
(O.C.)
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O Vitória não conseguiu passar pelo Avaí (SC). Nem fazer gols. Pelo menos, não perdeu. Pela quinta rodada da Série A do Brasileiro, o rubro-negro baiano ficou no 0x0 contra o time catarinense. O jogo foi disputado na Ressacada.

Com o resultado “oxo”, o Vitória se manteve na 14ª colocação, beirando a zona de rebaixamento. A equipe soma cinco pontos. O Avaí tem oito e está na vice-liderança do Brasileirão, provisoriamente. O Vitória volta a jogar, na quarta, contra o Fluminense (RJ), novamente fora de casa.

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Dono da melhor campanha da Série B ao final da quinta rodada, o Bahia venceu o Sport por 2×0, há pouco. O jogo foi disputado no estádio de Pituaçu, em Salvador. O time baiano acumula 13 pontos e lidera, de forma isolada, a competição. O segundo colocado é o Paraná, com 12 pontos.

Os jogadores Rogerinho e Ávine marcaram os gols que garantiram a liderança do tricolor-de-aço na competição. Os quatro primeiros colocados da Série B sobem para a elite do futebol nacional.

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A depender do jogo que você vai jogar, você precisa mais de um atacante ou de um jogador de defesa. Acho que os dois são bons candidatos. Mas para o jogo que a gente vai jogar no Senado, a partir de 2011, na minha opinião, Walter Pinheiro joga melhor.

Jaques Wagner, o “técnico”, em visita a Ilhéus, dizendo porque prefere Waldir Pires na ‘reserva’ da disputa ao Senado Federal. Nos bastidores, o governador baiano conta com a sua reeleição e prepararia Walter Pinheiro para ser o seu sucessor na “Copa Eleitoral de 2014”. Logo após a coletiva, o Pimenta o perguntou se a preferência por Walter Pinheiro e a insistência de Waldir em permanecer na disputa não causará fraturas no PT. Ele respondeu, secamente: “Não”. A foto é de José Nazal.

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Após uma “trégua” com as empresas, o Sindicato dos Rodoviários (Sindirod) ameaça paralisar o transporte coletivo em Itabuna por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira, 31. A categoria reivindica 30% de reposição salarial, ticket-alimentação de R$ 300,00, redução da jornada e o fim do chamado “motocobra”, entre outros itens. Por enquanto, as empresas aceitam conceder apenas 5% de reajuste, o que é considerado irrisório pelo presidente do Sindirod, Joselito Paulo, o Pé de Rato.

O sindicalista afirma que a greve será radical e, segundo ele, “nenhum ônibus” sairá da garagem nesta segunda-feira. Na última paralisação, que durou oito dias, a justiça determinou que 30% da frota circulasse.

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Questionado pelo blogueiro Emílio Gusmão sobre a estratégia (de sobrevivência) política da deputada estadual Ângela Sousa, cujo partido – o PSC – está no bloco que apoia o peemedebista Geddel Vieira Lima, e o filho – o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSDB) – fecha com Paulo Souto, o governador Jaques Wagner deu uma resposta que deve ter deixado a parlamentar ilheense deveras preocupada.

Segundo Wagner, alguns dos seus colaboradores mais próximos já teriam opinião formada sobre o assunto, enquanto ele estaria “formando opinião”. Todos os presentes à coletiva entenderam o que o governador quis dizer: o que ele avalia é se deve passar a tratar a deputada como opositora, pedindo – gentilmente e de forma “republicana”  – que ela entregue os cargos que ocupa na administração estadual.

Wagner disse que a deputada falhou com o governo quando ausentou-se de uma votação importante na Assembleia Legislativa, quando apreciado projeto sobre a contratação de um crédito superior a R$ 560 milhões pelo Estado.

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Acontece neste momento no Hospital Geral Luiz Viana Filho, em Ilhéus, uma entrevista coletiva do governador Jaques Wagner, que inaugura as novas instalações do Pronto-Socorro e entrega novos equipamentos do Centro de Diagnóstico por Imagem da instituição.

Inevitavelmente, a política domina a conversa entre Wagner e os jornalistas. Ao falar sobre o processo de escolha do candidato a senador pelo PT, o governador afirmou que “todos os prognósticos indicam que o escolhido será Pinheiro”.

Wagner complementou, declarando que é o PT e não ele quem bate o martelo. “A previsão que faço é com base nas manifestações de prefeitos, deputados federais e estaduais do partido”, disse. O governador demonstrou explicitamente sua preferência por Walter Pinheiro e informou que já transmitiu isso em uma “conversa muito franca” com Waldir Pires. Segundo Wagner, o ex-governador é uma “referência em democracia”.

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O ex-governador Waldir Pires reuniu-se por mais de uma hora com o governador Jaques Wagner, nesta sexta-feira, 28, e não aceitou o apelo para desistir do bate-chapa com Walter Pinheiro pela indicação para candidato ao Senado. A escolha será feita neste domingo, 30, pelos delegados do Partido dos Trabalhadores (PT). A expectativa é de que Waldir seja derrotado na disputa.

O ex-governador deu a entender que está magoado com petistas que inicialmente eram favoráveis à indicação dele e depois mudaram de posição, apoiando Pinheiro.

(Com informações do Política Livre)

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Em contato com o Pimenta, o ex-presidente do diretório estadual do PT, Josias Gomes, rebateu as críticas feitas pelo correligionário Rosemberg Pinto (confira) e disse que a questão de ser ou não o maior articulador da indicação de Pinheiro ao Senado é fato de menor importância. “Isso não eleva o nível do debate, o momento exige dos dirigentes e lideranças do partido uma visão superior”, afirma.

Gomes declara que não reivindica para si o papel de articulador, mas diz estar entre os que trabalham pela indicação de Pinheiro. “Eu o apoio, assim como 56 prefeitos, dez deputados estaduais e cinco federais do partido”, enumera, acrescentando que “entre os 370 delegados do PT, sou um dos que votarão em Pinheiro”.

O ex-presidente do diretório, que é pré-candidato a deputado federal, lembra que no PT as disputas são naturais. Ele menciona as prévias entre Lula e Suplicy em 2002 e entre Patrus Ananias e Fernando Pimentel (em Belo Horizonte), no ano de 2008. “Rosemberg precisa aprender um pouco de política e entender que o voto dele e o meu têm o mesmo valor”, cutuca.

Gomes finalizou enigmático e citando Churchill (Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra): “em política, tudo o que está além do óbvio é bobagem”.

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Representantes dos diretórios do PT e do PSB em Ilhéus terão uma prosa reservada com o governador Jaques Wagner, que visita o município, em instantes, para entrega de obras no Hospital Geral Luiz Viana Filho. Os vermelhos e as pombinhas querem apresentar mais uns pedidos, reforçando a lista apresentada quando foi selada a união entre os dois partidos, com o aval do Galego.

Além do recapeamento asfáltico de vários bairros e da reforma das centrais de abastecimento do Malhado e da zona sul, pedidos anteriormente, querem o apoio do governo estadual na recuperação das unidades básicas de saúde, encontradas em condições lastimáveis, empréstimo de patrulha mecânica para recuperação das estradas vicinais e sinalização turística.

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Tem um babadão entre Solon e ACM Neto

A publicitária Manuela Berbert, titular da coluna Babadão, no Diário Bahia, traz neste sábado, 29, uma entrevista com o deputado federal ACM Neto (DEM). Entre cutucadas no governador Jaques Wagner e críticas a setores como segurança e saúde no Estado, o parlamentar trata de sua aliança com o vereador itabunense Solon Pinheiro (PSDB), que tentará uma vaga na Assembleia Legislativa. A parceria provocou abalos em outros pré-candidatos, como Augusto Castro e Coronel Santana.

Na entrevista concedida a Manuela, o neto de ACM deixa claro que o babadão (político) é entre ele e Solon.

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Graduado em Comunicação Social pela Uesc, Roberto Cotta decidiu enveredar-se pela carreira de cineasta. Com o seu primeiro curtametragem, intitulado “O Maldito Ladrão de Memórias”, Cotta recebeu até convite para participar do Festival de Cannes, realizado neste mês de maio.

O jovem cineasta foi entrevistado nesta sexta-feira pelo jornalista Ederivaldo Benedito, e falou sobre o processo de definição do roteiro do filme. As ideias foram “costuradas”  a partir de sugestões colhidas em um blog e a produção, que contou com o suporte técnico da Uesc, custou a bagatela de R$ 100,00. Um detalhe é a presença do mago das edições, Emiron Gouveia, como ator.

Confira abaixo o making of do filme: