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Com 47 km de praias paradisíacas, a Península de Maraú, com pouco mais de 17 mil habitantes e distante 420 km ao sul de Salvador, vem sofrendo descaracterização devido à ocupação irregular de sua orla por pousadas e casas de veraneio.
A partir do avanço do mar sobre a praia, as cercas irregulares privatizaram algumas áreas, dificultando o acesso de banhistas e até o trabalho dos pescadores. O prefeito do município, Antônio Silva Santos, disse que não há como esconder as muitas irregularidades na península, mas argumenta que o município, sozinho, não tem como corrigir e conter problemas que ocorrem há mais de dez anos.
Matéria do jornal A Tarde (para ler o texto completo, clique AQUI se for assinante)

Uma resposta

  1. Ainda mais quando há casas parcialmente destruídas, a praia fica com um aspecto feio e de díficil acesso.Mas, se a maré avança, o que pode ser feito? Além de enfrentar a maré, os proprietários, ainda terão que recuar suas construções? Mas não poderão ocupar o terreno ao fundo ou as ruas. Da mesma forma, se o poder público, especialmente União não consegue proteger o seu patrimônio, a praia, do avanço da maré, não pode querer tornar pública uma área privada, ao menos sem a devida indenização. Será que, além da insegurança frente aos caprichos da natureza os propriétarios terão que enfrentar também a insegurança jurídica decorrente do poder público, frequentemente ineficiente e omisso, que, quando resolve intervir, costuma optar pela solução mais truculenta e prejudicial aos administrados?

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