Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense
Quando o assunto é fugir de quem não anda bem nas pesquisas de intenção de voto, os políticos, com algumas raríssimas exceções, filiados a partido A, B ou C, são igualzinhos. A sabedoria popular costuma dizer que são todos “farinhas do mesmo saco”.
A sobrevivência política, quase sempre assentada nos interesses pessoais, fala mais alto. O fim justifica os meios. A luta passa a ser de “murici”, com cada um cuidando do seu próprio quintal.
Em decorrência da disputa desenfreada, obsessiva, sem escrúpulos e sem limites pelo poder, surge a figura do político rejeitado, o patinho feio do movediço, perverso e traiçoeiro processo eleitoral.
No estado de São Paulo, por exemplo, a candidata ao Senado pelo PT, Marta Suplicy, faz de tudo para descolar de Aloizio Mercadante, seu companheiro de partido e candidato a governador.
Pesquisa recente do instituto Datafolha, além de apontar uma frente de 33 pontos de Alckmin (PSDB) sobre o petista, sinaliza que 30% do eleitorado do tucano (4,5 milhões de votos) estariam dispostos a votar na ex-prefeita de São Paulo.
Marta, pensando exclusivamente na sua eleição, evita fazer qualquer crítica ao candidato do PSDB. Aliás, só falta dizer que o tucano é o melhor nome para comandar o cobiçado Palácio dos Bandeirantes.
Outro “patinho feio” é José Serra, candidato à presidência da República pelo tucanato. O ex-governador Paulo Souto, que quer retornar ao governo da Bahia pelo Partido do Democratas (DEM), evita falar que seu candidato é Serra.
A ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT e do “patinho” mais bonito da lagoa sucessória, o popular e carismático Luiz Inácio Lula da Silva, tem o dobro de votos de Serra na Bahia.
Agora, no quarto colégio eleitoral do país, pela pesquisa do Datafolha, surge o mais novo patinho feio da eleição de 2010: o prefeito de Salvador João Henrique (PMDB), filho do senador João Durval, eleito pelo PDT do saudoso Leonel Brizola.
João Henrique, para o desespero de Geddel Vieira Lima, candidato ao Palácio de Ondina pelo peemedebismo, foi o pior prefeito do Brasil entre os que foram avaliados pelo Datafolha.
O patinho feio de hoje pode se transformar no mais bonito dos patinhos e vice-versa. O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, só para citar um exemplo bem tupiniquim, já não é tão rejeitado como antes.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Uma resposta

  1. Pelo que vejo o PP(ARENA)realmente tem muita força no governo lula/wagner,
    a começar pelo vice da chapa petista
    OTO/PP/ARENA/PDS/ACM, aí vamos para o suplente de Pinheiro, quem é? quem é? outra vez o PP, pois é minha gente, o suplente do Pinheiro é o deputado Roberto Muniz PP/ARENA/PDS/ACM, acho muito engraçado essa atitude dos petistas, se fazem de esquecidos ou são realmente … ficam arrotando bravatas o tempo todo, como se não soubessem que o PP é apenas a banda podre da ARENA/PDS, isso mesmo, o PP é subordinado ao paulo maluf, logo não adianta ficarem falando que esses aliados de agora não são mais carlistas, também acho, eles agora são mil vezes piores, são malufistas, mas como o lula e a marta suplício sempre foram ligados ao maluf desde aquela eleição com o TANCREDO NEVES x maluf o lula e o pt ficaram no muro de araque e se não fosse o ACM o maluf teria vencido, aquele colégio eleitoral. Político retado mesmo foi o GRANDE ACM, vencia as eleições sozinho, pro lula e wagner derrotar êle e o PAULO SOUTO em 2006 precisou da ajuda do mauluf, color, jader barbalho, geddel e toda banda podre da política brasileira, aliás, nunca em outro governo qualquer essa banda podre teve tanta força, nem mesmo no governo do fariseu do color de melo, hoje êle deve tá pensando o quanto foi burro, não fez 0,1 % do que o lula e sua turma tão fazendo e foi cassado, não quis dividir o poder com os piores escroques do país e entrou pelo cano.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *