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“O sul da Bahia vai se consolidar como uma das maiores áreas de consumo de gás natural no Nordeste”

Vice-presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães é hoje uma espécie de comunista executivo. Como diretor-presidente da Bahiagás, compete a ele estar à frente do projeto de levar o gás natural a diversos municípios sul-baianos, a partir da base de distribuição do Gasene.
Nesse rápido bate-papo com o Pimenta, Magalhães fala das perspectivas para a região e revela que tirou férias na Bahiagás, mas não para descansar. Enquanto o executivo sai de cena, entra em campo o político, que assumiu uma das posições estratégicas na coordenação de campanha do governador Jaques Wagner.
O comunista diz que está engajado em “um processo que vem dando certo e está transformando a Bahia”.
Leia abaixo uma síntese dessa conversa:   
Pimenta – Há quatro meses o gás natural chegou à região e isso gerou uma grande expectativa pela possibilidade de atração indústrias. Qual é o cenário hoje?
Davidson Magalhães –
Inicialmente, tanto a região sul quanto o extremo-sul estão sendo beneficiadas com a chegada do gás natural. Estão sendo fechados diversos contratos com empresas como a Suzano, a Veracel, Nestlé, Trifil. Todas elas vão receber o fornecimento do gás natural.
Pimenta – A partir de quando?
Davidson –
Uma parte no início do ano que vem e outras já agora. Isso já está bastante avançado. Nós instalamos um núcleo comercial da empresa na região, já projetando uma futura sede regional da Bahiagás. O potencial do mercado local cria as condições para uma atuação mais estruturada da empresa aqui na região e esse é um dado positivo. O segundo tem a ver com o investimento. Nós já fizemos algumas licitações para o início das obras (da rede de distribuição do gás natural na região) e parte delas já está acontecendo. A nossa agenda está bastante avançada.
Pimenta – Qual o volume de gás natural que a Bahiagás pretende comercializar na região?
Davidson –
A perspectiva para o conjunto da região é de ultrapassar diversos estados do Brasil. Em quatro anos, ultrapassaremos os 500 mil metros cúbicos. Essa estimativa está atrelada aos empreendimentos já existentes, ou seja, ao que já existe hoje em nossa cidade. Nem contabilizamos a demanda que será gerada com o Porto Sul, que vai trazer um potencial muito grande. O sul da Bahia irá se consolidar como uma das principais áreas de consumo de gás natural no Nordeste.
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Acendeu a luz vermelha (ops!) entre seguidores do democrata Paulo Souto. A pesquisa Ibope com o ex-governador baiano pontuando abaixo da casa dos 20% (deu 19%) reacendeu o temor de que ele ou fique de fora de um eventual segundo turno – e seja ultrapassado pelo peemedebista Geddel Vieira Lima (PMDB) – ou veja a fatura sendo liquidada por Jaques Wagner (PT) no “primeiro tempo”, em 3 de outubro. Isso, apesar do recall de ter comandado a Bahia por dois mandatos.
Não foi por acaso que, ontem, Souto apareceu defendendo a continuidade do nome de Bassuma (PV) na disputa pelo Palácio de Ondina. Como se sabe, a Justiça Eleitoral indeferiu o pedido de registro de candidatura de Bassuma. A luz vermelha no DEM piscou já na pesquisa Datafolha, na semana passada.
Como pesquisa quantitativa na Bahia não é coisa levada a sério desde o advento das urnas eletrônicas e da vitória inesperada de Wagner em 2006, os democratas ainda nutrem esperança de reversão de quadro.

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Prevista em lei, a saída temporária para presos de bom comportamento beneficiou 150 internos do Conjunto Penal de Itabuna neste Dia dos Pais. Todos devem retornar à prisão até o meio-dia da próxima terça.
No “saidão” do Dia das Mães, 17 dos 120 beneficiados não retornaram para o conjunto penal, figurando assim na estatística como fugitivos.

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Marco Wense

(foto Duda Lessa)

O vereador de Itabuna, Claudevane Leite (Vane), nunca teve um bom relacionamento político com o seu partido, o PT do ex-prefeito Geraldo Simões e da professora Miralva Moitinho.
Alguns petistas, só para citar um exemplo bem recente, não gostaram da declaração do edil sobre o governo do Capitão Azevedo, quando Vane disse que “o governo está acertando os passos”.
É esse patrulhamento idiota, essa tentativa de enquadrá-lo de acordo com os interesses de quem se considera dono da legenda, que provoca o distanciamento do vereador com o Partido dos Trabalhadores.
É bom lembrar, até mesmo por uma questão de justiça, que Vane é um bom parlamentar, digno da Casa Legislativa. Não anda participando de conchavos políticos, de politicagem e, muito menos, de coisa suja.

MALAS

A expressão “arruma a mala aí”, que marcou a disputa pela prefeitura de Itabuna entre Fernando Gomes e Geraldo Simões, também esteve presente na carta do então prefeito Ubaldino Brandão para Gileno Amado.
Na íntegra, para o caro leitor, os dois últimos parágrafos da missiva, escrita em 30 de setembro de 1950.
“Por isto eu lhe aconselho me deixar em paz, senão outras verdades surgirão. Arrume as suas malas e vá-se embora daqui, porque você, como chefe político, em Itabuna, morreu”.
“Quanto ao mais, que o povo itabunense julgue a mim e a você e veja qual de nós é o melhor para ele e qual dentre nós dois tem sido mais útil”.

AUGUSTO CASTRO

Correligionários de Augusto Castro, candidato a deputado estadual pelo PSDB, estão eufóricos com o sucesso eleitoral do tucano. Acreditam em uma votação, aqui em Itabuna, acima dos oito mil votos.
Pesquisas de intenção de voto, segundo pessoas próximas do candidato, já apontam Augusto na quarta posição, atrás de Renato Costa (PMDB), Coronel Santana (PTN) e do Capitão Fábio (PRP).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Por meio de Decreto sem número, de 11 de junho de 2010, o presidente Luis Inácio Lula da Silva criou o Parque Nacional da Serra das Lontras, localizado nos Municípios de Arataca e Una, no Estado da Bahia. Entre os objetivos do parque estão preservar sua elevada riqueza biológica, possibilitar o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico, bem como o desenvolvimento de pesquisa científica.
Entretanto, o parágrafo quarto de decreto tem “levantado os cabelos” dos ambientalistas, que estranharam a permissão do desenvolvimento de atividades minerarias na zona de amortecimento do Parque Nacional da Serra das Lontras, desde que autorizadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e licenciadas pelo órgão ambiental competente até a data de publicação deste Decreto. A conservação ambiental e a mineração são consideradas atividades opostas.
Segundo o engenheiro agrônomo chefe do escritório da Ceplac em Arataca, Jorge Macedo, o decreto presidencial quebrou todos os paradigmas ao autorizar atividades mineradoras junto à área.
No Cia da Notícia, leia mais sobre a confusão

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Professores, ex-alunos, amigos e familiares participaram, há pouco, do sepultamento da educadora Rita Veloso, 62, que lecionou em alguns dos principais colégios particulares de Itabuna. Rita faleceu na tarde de ontem (6). Deixa três filhos e quatro netos. Professora de Língua Portuguesa, Rita Veloso sofria de diabetes. Há quatro dias, foi internada no Hospital Calixto Midlej Filho, vítima de trombose.

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A IGNORÂNCIA “MADURA” É ESPANTOSA

Ousarme Citoaian
Entre os que costumam se divertir com o lixo recolhido das provas escolares não me incluo. Não creio que “a ignorância da juventude é um espanto”, como dizia o bordão de um humorístico de tevê em tempos passados, pois mais me espanta a ignorância dos maduros, os que tiveram tempo e oportunidade. Entendo que a juventude de hoje (a minha já se foi, ai de mim!) é muitíssimo mais preparada, em vários segmentos do saber, do que foi a minha geração – com as regras e exceções de praxe. Mesmo assim, em qualquer tempo se produzem pérolas, como estas que recebi (não sei se pérolas verdadeiras ou falsas), colhidas no vestibular da PUC-Rio.

GENTES SANEADAS E ÍNDIOS SIFILIZADOS

As respostas formam um paradoxo tão grande que quase toca a sabedoria, como se vê nos exemplos seguintes: 1) “Precisamos tirar as fendas dos olhos para enxergar com clareza o número de famigerados que aumenta”; 2) “É preciso melhorar as indiferenças sociais e promover o saneamento de muitas pessoas, de nível municipal, estadual e federal”; 3) “No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando; 4) “A História se divide em quatro: Antiga, Média, Moderna e Momentânea, esta, a dos nossos dias”. É mesmo urgente tirar as fendas dos olhos, sanear as gentes e reduzir o número de famigerados. E que os índios foram sifilizados, duvidar quem há-de?

A REPETIÇÃO E SEUS EFEITOS DELETÉRIOS

Corre-se o risco de ter esta coluna classificada como “ranzina”, em matéria de língua portuguesa, mas o ar anda impregnado de erros tão primários que não há “generosidade” capaz de desculpá-los. Temos comentado, com incômoda insistência, os malefícios de uma técnica nascida, dizem alguns filólogos, na indolência das redações das mídias em geral. Certo dia, um publicitário escreveu, ao fim de um anúncio, a expressão “Está esperando o quê?” – e isto foi o suficiente para, desse dia em diante, bombardearem nossos ouvidos com uma epidemia de “Está esperando o quê?”, como se isso fosse indispensável a todo texto publicitário. É técnica da repetição, com seus efeitos deletérios.

TODOS PODEM ERRAR, MENOS A ESCOLA

Parece incrível, mas existe advogado para esse inquietante pastiche – afinal, ninguém pode ser condenado sem ampla defesa. Mas há caso em que a defesa é ociosa, por exemplo, quando o erro de linguagem vem da escola. Só o ser humano erra, pois a outros animais (camundongos, baratas, muriçocas, borboleta, vacas, bois e traficantes) não foi dada a faculdade de decidir entre o certo o errado. Errare humanum est, diz o brocardo latino. E como toda regra comporta exceção, creio que, nesta regra, a exceção é a escola. Escolas não podem errar, porque a função delas é ensinar – o que se confunde com o combate aos erros. Escola que erra se equipara a cachorro que morde o dono.

REPOSITÓRIO SAGRADO DO CONHECIMENTO

Em rápida passagem pela tevê, me surpreendo com o anúncio de uma escola (que tem nome de entidade mitológica grega que renascia das cinzas), a alardear seu “récorde de aprovação”. Ora, qualquer indivíduo que alisou a carteira escolar, ainda que por tempo exíguo, sabe que a palavra é recorde (paroxítona), de sorte que o anúncio da escola não tem o direito de render-se a esse modismo que tanto ofende a prosódia culta. A forma proparoxítona (récorde) não é, em geral, mencionada pelos bons dicionários. Ao que se saiba, é tão somente uma invenção da TV Globo, seguida por pessoas desinformadas e novidadeiras. Escolas (sagrados repositórios do conhecimento) não se podem dar ao luxo de integrar esse grupo .

UM CANTAR PRECOCE, AFINADO E VASTO

Deixo aqui minhas vontades.
Deixo uma reserva surda de dicionário,
Um relicário de enigmas silenciados,
Uma patente do meu novo invento:
Um ovo de amor bem-sucedido.
E algumas orações pra causas sem remédio.
Deixo a aliança sem sentido, de prata, com ferrugem, com asma,
Com disritmia, febre, apatia de fibra, tecelagem de aço morto,
Tédio das promessas passadas, e o meu desgosto de fracasso.
Deixo um litro de leite na porta da geladeira,
Pra ser fervido amanhã.
Um bule preto, um ferro a carvão que meu pai pintou de verde.
Uns versos brancos, outros vermelhos,
Outros com o azul, que é teu.
Outros, ainda, cor de sol: tudo num envelope aéreo (…).

DE GOETHE A MARIA CLARA MACHADO

Dizer que a ilheense Rita Santana (autora de “Abandono”, excerto acima) é precoce seria uma forma de justificar seu vasto currículo, que inclui a publicação dos livros Tramela (contos/2004) e Tratado das veias (poemas/2006). Só uma criadora precoce teria, apenas recém-passada dos 40 anos (nasceu em 1969), percorrido tantos caminhos. Além das letras, sua lista de criações tem ainda trabalhos em televisão (novela Renascer, da Globo, por exemplo), teatro (do infantil de Maria Clara Machado ao clássico adulto de Goethe) e cinema (Tïeta do Agreste, Eu me lembro e outros). Além dos dois livros publicados (na gaveta está, esperando editor, Alforrias – poemas), a poética de Rita Santana está em antologias várias como Mão cheia e a recente Diálogos (Via Litterarum/2009).

HÉLIO QUASE DECOROU GRACILIANO RAMOS

Mais algumas curiosidades sobre escritores: Hélio Pólvora, gosta tanto de Graciliano Ramos que, na juventude, quase decorou os clássicos do escritor alagoano. Chegou até a fumar a mesma marca de cigarros que o autor de São Bernardo – mas, ao que consta, não virou comunista; João Guimarães Rosa atendia a pacientes nos confins rurais de Minas e se sentia culpado cada vez que algum morria (Agnes, filha do escritor, diz que ele não tinha vocação, e até “quase desmaiava ao ver sangue”);  José Lins do Rego quebrou uma regra fundamental da Academia Brasileira de Letras, quando ali tomou posse, em 1955: em vez de elogiar o antecessor, Ataulfo de Paiva, disse que ele não tinha qualidades para ter ocupado a cadeira.

JORGE AMADO, AMANTE DE SÔNIA BRAGA

Nelson Rodrigues, famoso pó-de-arroz, ao ver (sob pressão) o videoteipe que confirmava um pênalti não marcado contra o Fluminense, gritou, apoplético: “Se o videoteipe diz que foi pênalti, pior para ele. O videoteipe é burro!”; Jorge Amado, ao autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse de Sônia Braga. “Por quê?”, perguntavam os repórteres, ao que o escritor respondeu que ele e a atriz eram amantes, deixando todo mundo boquiaberto. O clima ficou mais pesado ainda quando Sônia apareceu, mas ele resolveu tudo, ao levantar-se e, formal, dizer: “Muito prazer, estou encantado”. Era tudo uma piada de Jorge, pois os dois nem se conheciam.

LOBATO ERA BEBEDOR DE BIOTÔNICO

Mário de Andrade deixava o antropólogo Lévi-Strauss com ciúmes, por ser amigo de Dina, a mulher dele. Só depois da morte de Mário, o francês soube que se preocupava em vão, pois Mário era homossexual; Jorge Araujo, ao contrário do que aparenta, é muito disciplinado: no trabalho, não permite interrupções nem por telefone; Clarice Lispector (foto), com insônia, ligava para os amigos em horas mortas e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, algumas vezes, convidada para jantar, foi embora antes de a comida ser servida; Monteiro Lobato adorava Biotônico Fontoura, que bebia como se fosse licor, e tinha mania de fazer consertos (“Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra”, conta Joyce, sua neta).
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A POESIA MARGINAL DO NORDESTE

Tenho a poesia popular (que a mídia trata como cordel ou literatura de cordel – sendo chamado de cordelista quem a pratica) como uma manifestação fundamental da cultura nordestina. Minha implicância com cordel (que, felizmente, não e só minha) é que o termo – significando corda, barbante ou coisa parecida – é estranho ao linguajar brasileiro. Além de carregar um quê de preconceituoso, como se quem se dedica a esse gênero de poesia não fosse, a rigor, poeta. Ou poeta marginal, com seus livros (a mídia chama livretos) pendurados em cordões (seriam os tais cordéis, estranhos à nossa fala), nas feiras e praças públicas.

PARA SOUTO MAIOR, POESIA POPULAR

Ouço (e aprovo) o folclorista, advogado e poeta Mário Souto Maior, para quem essa produção “devia ser chamada de literatura popular ou poesia nordestina, menos literatura de cordel”. O poeta paraibano Manoel d´Almeida Filho, um dos grandes do gênero, em várias ocasiões se mostrou avesso ao verbete cordel, dizendo que literatura popular é o nome mais indicado. De qualquer maneira, cordel pegou, e os poetas em geral aceitam o rótulo de cordelistas – e até os congressos, festivais e afins dessa arte utilizam, impunemente, o termo cordel. A esta altura, minha posição é a de quem tem o pouco saudável hábito de dar murro em ponta de faca.

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CANTO EUROPEU ACLIMATADO

Trazemos a presença de dois ases dessa manifestação cultural nordestina, com suas violas: João Paraibano e Sebastião Dias. O primeiro, obviamente, é da Paraíba (nascido João Pereira da Luz, em Princesa Isabel); o segundo é de Ouro Branco, região do Seridó, no Rio Grande do Norte. Os dois falam da poesia e sua relação com Deus – mas dá para perceber que eles não se referem a Florbela Espanca (foto), Camões, Cecília Meireles ou Fernando Pessoa, mas àquele canto europeu que tão bem se aclimatou no sertão nordestino – ou seja: a poesia popular em versos, improvisada ao sabor da hora. Clique e entre no clima do repente. __________________________________________________________________________________ (O.C.)

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A pesquisa Ibope/TV Bahia divulgada ontem à noite traz números que, se confirmados nas urnas, podem trazer uma bela vantagem para a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) no cenário nacional, principalmente quando se leva em conta que o seu principal adversário, José Serra (PSDB), quase não sai daqui. Ainda ontem, o tucano visitou Bom Jesus da Lapa.
Vamos ao levantamento: ouviu 1.008 pessoas, de 3 a 5 de agosto, e apresentou Dilma com 56% dos votos contra 23% de Serra. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) aparece com 5%. Os demais candidatos não pontuaram.
Na espontânea, Dilma aparece com 39% e Serra pontua com 12% e Marina, 3%. Em um cenário de segundo turno, quando confrontados Dilma versus Serra, a petista impõe 61% a 26%. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu o pedido de registro de candidatura de César Brandão (PPS), por perda de prazo para desincompatilização do cargo de servidor público. O ex-vereador itabunense disputa uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia. É mais um duro golpe nas pretensões do político, que pode recorrer da decisão do pleno do TRE.
Às 16hh10min – Militão Paiva, da asessoria do candidato, informa que César já está encaminhando documento que comprova ter se desincompatibilizado, em tempo hábil, do cargo de professor da rede estadual.
De acordo com Militão, o pedido foi apresentado no dia 1º de julho, mas a Direc 7 gerou protocolo com com atraso superior a 48 horas. “Infelizmente, é a burocracia do sistema”. A análise dos documentos será feita pelo TRE já nesta segunda-feira, 9.

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A família de Nelito Nunes de Carvalho informa que o horário do enterro do jornalista será às 14 horas deste sábado (7), no Cemitério Campo Santo, em Itabuna. Nelito, pioneiro de gráfica off set no sul da Bahia e que revolucionou o jornalismo local com o SB Informações e Negócios, morreu de infarto fulminante, ontem.
Familiares, amigos e autoridades prestam as últimas homenagens ao jornalista no velório do SAF, ao lado do cemitério Campo Santo.

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A construtora Marquise, a mesma que cuida da coleta de lixo em Itabuna, voltou a ser alvo de matéria da revista Veja esta semana. Há menos de dois meses, a empresa cearense foi destaque por ter sido favorecida na concorrência para a construção do estádio de Fortaleza, que será uma das sedes da Copa de 2014.
Agora, a Marquise aparece em outra matéria sobre contrato suspeito, igualmente envolvendo dinheiro público. Trata-se das obras de prolongamento do quebra-mar do Porto de Pecém, também no Ceará, que foi objeto de um aditamento que aumentou o valor do projeto em quase 60% (o contrato era de R$ 314 milhões, mas, com algumas mudanças providenciais sugeridas pela empresa, saltou para R$ 494 milhões.
Na matéria, intitulada “O porto dos milagtres”, a revista de circulação nacional aponta a existência de fortíssima amizade entre o chefe da Casa Civil do governo do Ceará e o dono da Marquise. Por certo, uma relação altamente lucrativa.

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Chamou bastante atenção na consulta pública realizada nesta sexta-feira em Ilhéus, sobre a avaliação ambiental estratégica do projeto Porto Sul, a ausência dos representantes do Ministério Público Federal.
Titular de uma ação contra o complexo logístico, o MPF tem sido um ferrenho inimigo do projeto. Mas seus procuradores são criticados por quase nunca comparecerem às discussões sobre o mesmo.
Na reunião de ontem, o secretário Eugênio Spengler, do Meio Ambiente da Bahia, disse que o procurador Eduardo El Hage alegou ter sido informado tardiamente sobre a consulta pública e que estaria entrando em período de férias exatamente no dia da mesma.
Uma grande coincidência, sem dúvida.

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Na enquete realizada pelo Pimenta para aferir a opinião dos nossos leitores sobre o debate entre os presidenciáveis na Band, as preferências manifestadas por Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) praticamente se confundem com o que dizem as pesquisas de intenção de voto na Bahia.
Para 50% dos que responderam à enquete, Dilma teve o melhor desempenho na peleja verbal, enquanto 24% disseram que foi Serra quem superou todos os adversários.
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), que protagonizou momentos impagáveis no debate, ficou em terceiro na enquete, com 15%. Marina Silva (PV) somou 6% das preferências de nossos leitores e outros 6% disseram não ter visto o debate.