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O projeto de instalação do Terminal de Embarque Privativo da Bamin na Ponta da Tulha entra em uma nova fase. Agora, não se trata mais de ser contra ou a favor, de se tocar o não o empreendimento, mas de discutir a melhor forma de realizá-lo. E por esse melhor entenda-se o que for mais benéfico para a sociedade.
Neste sábado, dia 28, representantes de Conselhos de Meio Ambiente dos Municípios que integram a APA da Lagoa Encantada/Rio Almada se reúnem em Ilhéus para discutir as condicionantes do projeto. Democraticamente, cada representante indica o que a mineradora deverá fazer para recompensar a população local pela presença do seu empreendimento na região. Um projeto que certamente tem impactos, tanto negativos como positivos, assim como qualquer outra ação humana.
A discussão sobre o terminal da Bamin chegou, assim, à maturidade. Com isso, perdem espaço os argumentos radicais e a resistência improdutiva, cedendo lugar ao debate construtivo de propostas. Afinal de contas, prevalece o entendimento de que uma região há tantos anos estagnada não pode se dar ao luxo de abrir mão das oportunidades.
Com a nova fase das discussões, abandonando as turbulências e instabilidades infantis, o que se busca é o equilíbrio e formas de fazer com que a presença da Bamin reverta em boas compensações.
No dia 14 de agosto, o Conselho Gestor da APA Lagoa Encantada/Rio Almada manifestou-se democraticamente, por ampla maioria, pela concessão da licença para o terminal. Agora, resta evoluir  para outro patamar, num nível de discussão que certamente interessa muito mais à população sul-baiana.

Respostas de 5

  1. Pimenta:
    Reafirmo o que já coloquei aqui no Pimenta e também em outros sites e órgãos de imprensa.
    Devemos colocar como condicionante ambiental que a BAMIN seja obrigada a fazer a certificação ISO 14001 tanto das obras como da operação do Projeto Porto Sul, pois assim seriam minimizados os impactos ambientais. E como compensação ambiental, que a BAMIN assuma o manejo e conservação da Mata da Esperança.
    Carlos Mascarenhas

  2. Mascarenhas, vc deveria estar presente na reunião do conselho gestor da APA para apresentar sua sugestão. Perdeu uma grande oportunidade de externar uma boa ideia onde ela poderia ganhar respaldo institucional.

  3. Calma gente! O diálogo está aberto!
    Esta fase é de suma importância na definição das compensações ambientais, sociais e econômicas.
    Que venha o Porto Sul, a ZPE, a Ferrovia, os Institutos de Formação Técnica, a rede distribuição do gás, as grandes empresas varejistas, os shopings centers, a abertura de novas vagas de empregos, a agregação de valor aos nossos produtos primários e o aumento das nossas exportações.

  4. É lamentável o sacrifício de uma área turística tão bela e tão atrativa, para alimentar a ganância de empresários e a fome de políticos que só pensam em si.
    A nossa região, e principalmente a cidade de Ilhéus, não lucrará nada com a criação do porto. Quem afirma que Ilhéus terá benefícios, ou está mentido ou não tem conhecimento de causa. De presente de grego já bastam as baronesas que todos os anos descem pelo Rio Cachoeira e aportam nas praias de nossa cidade. FELISMENTE A IMPRENSA SÉRIA NÃO ESTÁ APOIANDO O PORTO SUL.
    ESPERO QUE O SITE PIMENTA NA MUQUECA SIGA TAMBÉM ESTA LINHA, DEIXANDO TAMBÉM DE LADO OS COMENTÁRIOS POLÍTICOS TENDENCIOSOS, QUE VEM DEMONSTRANDO SEMPRE O APOIO A POLÍTICOS DE ESQUERDA. A IMPARCIALIDADE GARANTIRÁ A SOBREVIVÊNCIA E O SUCESSO DO SITE NA INTERNET. REFLITAM SOBRE ISTO.

  5. Infelizmente quem apoia o Porto Sul, são os “distraídos da vida” e os políticos. Os primeiros, vivem “como Deus criou batata” e os segundos querem alardear aos quatro ventos que são capazes de trazer emprego e renda a qualquer preço. Eles chamam de desenvolvimento a forma mais criminosa de destruir a Natureza. Eu só quero ver o que eles vão fazer quando a bodiversidade daquela área estiver destruída e a pobreza for total. Certamente se mudarão para outros locais que ofereçam sombra e água fresca, enquanto os distraídos ficarão a ver navios…
    Quem não ouviu falar ou conhece o ex prefeito que arrasou a cidade que governou por tantos anos e ao término do mandato escolheu outra cidade em melhores condições para morar, porque a dele ficou um lixão?
    Não se vê um projeto sério que minimize os impactos da urbanização nos rios, mares e manguezais; tampouco se faz o repovoamento de crustáceos, nada pelo meio ambiente e pela população que depende dos mares e dos mangues. Mas vivem beijando as vítimas para querer seu voto.
    Chega desses viciados!!!

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