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Itabuna escolheu o seu Hino Oficial em eleição ocorrida no primeiro semestre e o 7 de Setembro será a oportunidade de conhecê-lo melhor. Pelo menos, a Secretaria de Educação promete distribuir, além de bandeiras do município e do Brasil, a letra do hino.
O desfile cívico começará às 8 horas, com a revista as tropas na praça Octávio Mangabeira (praça Camacan). Conforme a organização, o desfile será dividido em cinco agrupamentos, tendo a participação de unidades militares, escolas das redes pública (estadual e municipal) e particular, entidades e movimentos sociais.
Serão oito escolas municipais, oito estaduais e duas da rede particular. O desfile será aberto pelo Tiro de Guerra. Logo em seguida, vêm o Colégio da Polícia Militar, 15º BPM, 4º Grupamento de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, veículos militares, cavalaria, grupo de Escoteiros, de Desbravadores e Caesb.
De acordo com o secretário de Educação, Gustavo Lisboa, também estão confirmadas participações do grupamento Bandeirantes, do Capítulo da Ordem Demolay e da Ordem Internacional das Filhas de Jô. O tema deste ano será “Itabuna… esse aroma de cacau no coração”, referência ao hino da cidade adotado neste ano do centenário.

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
Já se vão alguns anos que o município de Itabuna, em articulação com os governos do estado e federal, firmou compromisso com o Projeto de Humanização de Cidades. Em resumo, compreendia uma série de ações para tornar esta urbe mais aprazível, organizada, menos opressora e desagradável aos sentidos.  Emfim, mais humana.
A despeito dos compromissos, reconheço com inevitável tristeza que a nossa centenária Itabuna continua profundamente desumana. As ruas são sujas e maltratadas, o patrimônio histórico é desprezado, a cidadania é achincalhada, o rio é poluído, o som ultrapassa os decibéis permitidos em qualquer local e horário. Às favas o respeito!
Itabuna é uma cidade onde se buzina muito e se pensa pouco no coletivo. Cada um acha que tem mais direito que o outro, seja no trânsito, nas filas ou nas repartições. O poder público não organiza nem planeja. Ao contrário, executa suas ações em resposta às demandas imediatas, de afogadilho, no grito.
O resultado é uma cidade que não garante o bem-estar das pessoas. Não existem boas áreas de lazer, as praças são poucas e abandonadas. Nota-se claramente que não há um tratamento prioritário para a questão da qualidade de vida, expressão usada a três por dois nos discursos e publicações oficiais.
A desatenção com algo tão importante atinge as famílias, principalmente aquelas que têm crianças. Sou obrigado a mencionar novamente o guri aqui de casa, que protesta todos os finais de semana contra a falta de diversão. Quer sair para a rua, correr num parque, se sentir livre como toda criança deseja. Mas onde?
Numa tarde de domingo, combinamos sair para um passeio de bicicleta, eu e ele. A cidade tem um trecho ridículo de “ciclovia” em somente uma avenida, de modo que a voltinha se transforma em temível aventura na mesma pista em que circulam carros e motos. Confesso que, após 10 minutos de pedalada apreensiva, desisti do passeio e ordenei meia-volta, preocupado com o risco de um acidente. Nessas horas a criança, que não tem a exata noção do perigo, fica indignada.
É uma pena que o “governar pensando nas pessoas” nunca tenha passado de promessa vazia em Itabuna. Administrá-la com foco no ser humano implicaria em proporcionar espaços públicos de lazer e convivência, como existem em tantas outras cidades. Algumas até menores, mas certamente mais aprazíveis.
Não é à toa que num feriado prolongado, como esse de 7 de setembro,  muitos itabunenses procuram se refugiar em outros lugares para reduzir seus níveis de stress. Quem fica é obrigado a suportar a incômoda companhia do tédio.
A todos, um bom feriado!

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Matéria publicada na edição de hoje do jornal A Tarde informa sobre auditoria realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios, que descobriu contratos irregulares com a ONG Associação Transparência Municipal em 200 prefeituras baianas. A de Itabuna é uma delas.
A Transparência é responsável pela edição do Diário Oficial do Município na Internet, mas – de acordo com o TCM – a terceirização desse serviço é ilegal por desrespeitar a legislação federal que normatiza a criação da imprensa oficial.

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“No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela tupiniquim”.
“Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer”.
As falas acima são do economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas-Rio de Janeiro (FGV-RJ), durante o 7º Fórum de Economia da FGV, realizado em São Paulo. Dão a exata medida do por que Lula é endeusado e a sua pupila Dilma Rousseff desponta como favorita para levar a disputa presidencial no primeiro turno. Marcelo Néri é um dos maiores especialistas em políticas sociais no Brasil.

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Rita Lyrio

João Lyrio, ex-prefeito de Ilhéus (Foto José Nazal).

João Lyrio, filho mais velho de Eliezer Lyrio Costa e Maria Francisca da Costa. Assim como seus pais, mostrou em vida a força para o trabalho, a ética e a dignidade em seus atos, tanto individuais, quanto sociais.
Ainda jovem, formou-se em Direito e mostrou sua verdadeira inclinação para a vida política. Certamente, foi como Deputado Estadual e Prefeito de Ilhéus que marcou a história política dessa região, por ter sido um exemplo de político digno, humano e contrário à corrupção.
Contudo, Tio, como falar de ti e não lembrar do exemplo de homem, pai, amigo, irmão, filho, esposo que foi. É como ser humano que evidenciamos as suas qualidades, pois sempre foi exemplo de amor, paciência e, sobretudo, de dedicação.
Sabemos da sua grande força de viver, da sua coragem e determinação para acordar a cada dia e lutar para continuar vivendo, buscando seus ideais e amando aos seus.
Mas chegou a brisa suave e mansa… e o Pai preparou-te um lugar; um lugar digno e especial para alguém que ficará para sempre em nossos corações!
Ficará para sempre em nossa memória o seu sorriso, um sorriso largo que trazia esperança e muita paz. Eternas saudades de sua irmã Maria Lyrio, seu irmão Jurandir Lyrio, esposa, filhos e demais familiares.

Nesta segunda, 6, às 18 horas, na Catedral de São José, em Itabuna, será celebrada a Missa de Sétimo Dia da morte do ex-prefeito e ex-deputado João Lyrio.

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Os membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) reúnem-se pela primeira vez nesta segunda, 6, às 14 horas, para definir o cronograma dos primeiros dias de trabalho. “Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém”, promete o relator Claudevane Leite (PT), Vane.
A CEI foi instalada para apurar as denúncias do presidente da Câmara, Clóvis Loiola, de que havia uma quadrilha na Casa e esta teria desviado algo próximo de R$ 1 milhão (mais de R$ 50 mil, por mês). “Nós vamos investigar todas as denúncias do presidente, denúncias estas que atingem até ele mesmo”, destaca o relator.
(Relembre as denúncias)
Um dos autores do pedido da comissão de inquérito para investigar o esquema de corrupção, Vane espera que a investigação seja concluída em 30 dias, pois entende que a Câmara “precisa dar uma resposta urgente à sociedade”.  O vereador reconheceu em entrevista ao Pimenta que houve reunião do gabinete do prefeito Capitão Azevedo (DEM) para definir os membros da CEI, mas nega que ele próprio tenha participado do conchavo.
A todo momento Vane se esquivou de emitir juízos sobre o Loiolagate, mas afirmou ter em mente que o legislativo precisará de concurso público para contratar desde equipe de segurança a motorista, porteiro e advogados. As denúncias de Loiola apontavam que o dinheiro supostamente seria desviado por meio de empresas fantasmas de áreas como segurança, além de fornecedores.
Provas que forem reunidas durante a apuração, promete Vane, serão enviadas ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ao Ministério Público estadual (MPe) para possíveis ações penais. A investigação da CEI, porém, não deverá resultar em cassações, pois não seria o instrumento adequado, mas em recomendações.
Perguntado sobre a necessidade de abertura de uma Comissão Processante, o relator disse que esta somente será criada se esse for o entendimento do legislativo e se o que for apurado exigir. “Por enquanto, não podemos afirmar nada”.
Vane foi mais comedido do que o presidente da CEI, Milton Gramacho (PRTB), que desagradou toda a Casa ao conceder entrevista e quase por em suspeição o trabalho da CEI. Milton assume a presidência da comissão, apesar de ser líder do governo na Câmara e ainda responder a processo eleitoral por compra de votos.

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Tiago Décimo | Estadão.com

Lúcio e Geddel são acusados por prefeitos peemedebistas.

Dois prefeitos do PMDB na Bahia, Domingas da Paixão, de Governador Mangabeira, e Antonio Dessa, de São Gonçalo dos Campos, acusam líderes do partido no Estado de invasão de domicílio, tentativa de intimidação e até de racismo. O motivo seria o suposto apoio deles à candidatura à reeleição do governador Jaques Wagner (PT).
Dessa prestou queixa, na semana passada, na Delegacia de Feira de Santana, acusando um familiar do ex-ministro da Integração Nacional e candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, de ter invadido sua casa, com seguranças, e feito ameaças, por causa do apoio dado a Wagner.
Já Domingas afirma que o próprio Geddel, acompanhado pelo irmão, o presidente do partido no Estado, Lúcio Vieira Lima, foi a sua casa para cobrar fidelidade à legenda. “Eles me chamaram de ”negra doida” e colocaram seguranças na porta”, conta. “Não queriam deixar nem meus filhos entrar em casa.”
De acordo com ela, o episódio foi fruto de uma confusão, em 14 de março – aniversário da cidade. “Minha filha (a vereadora Elisa Paixão, também do PMDB) fez um discurso de agradecimento ao governador (Wagner) e ao ex-ministro (Geddel) na Câmara, durante uma cerimônia de entrega do título de cidadão do município ao governador – que foi representado pelo então secretário (de Relações Institucionais) Rui Costa”, lembra. “Pouco depois, alguns veículos noticiaram que a gente tinha declarado apoio à candidatura do Wagner, mas isso não aconteceu.”
Geddel nega que a tentativa de intimidação tenha ocorrido. “Estive na cidade como ministro naquele dia, inaugurando obras junto com ela”, conta. “Fui à casa da prefeita, claro, mas como convidado, para tomar um cafezinho, como sempre aconteceu nessas viagens que eu fazia. Depois de inaugurar as obras lá, passei por várias outras cidades, até chegar a Cabaceiras do Paraguaçu. Isso é fácil de checar.”
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