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Francisco preso no Maranhão (Foto Riane Brandão - site Agora Santa Inês).

Família da vítima cobra agilidade da SSP-BA

A família da industriária Eliane Oliveira de Almeida ainda aguarda, mais de um mês depois, que o assassino confesso Francisco Paulo Lins da Silva seja recambiado de Santa Inês (MA) para Itabuna (BA). Francisco foi preso no último dia 3 de agosto (relembre aqui), em Santa Luzia do Tide, também no Maranhão, após ser reconhecido como o homem que matou Elaine, no dia 24 de janeiro deste ano.
Franciso confessou o crime ao delegado regional de Santa Inês, Walter Costa Santos, momentos depois da prisão. A família de Eliane vive momentos de ansiedade, angústia e medo. Os dois filhos da ex-funcionária da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna temem que o assassino fuja e coloque em risco a segurança de familiares da vítima.
Numa carta, a família solicita à secretaria de Segurança Pública da Bahia agilize a transferência do assassino para Itabuna, a fim de que seja levado a júri o quanto antes. “A família como um todo corre risco. Lutamos muito, utilizando os recursos tecnológicos na divulgação desse assassinato, até que o réu confesso fosse reconhecido e preso”, relembram os filhos.
Faltava apenas um documento da Justiça para que Francisco Paulo fosse transferido para Itabuna. Todo o procedimento legal para a transferência foi atendido, faltando apenas a Secretaria de Segurança cumprir a sua parte, por meio da Polícia Interestadual (Polinter).
Cópia da ordem de prisão preventiva contra Francisco também foi encaminhada pelo delegado regional Moisés Damasceno, de Itabuna, para o regional de Santa Inês, Walter Santos. “Para nós, fica a lacuna de uma filha, tia, prima, cunhada, sogra, tia, irmão e mão cidadão, que cumpriu com as suas responsabilidades, apesar de ter ficado tão pouco tempo conosco”, ressaltam os familiares.
Francisco Paulo é acusado de ter matado três de suas companheiras e tinha contra si mandados de prisão preventiva nos estados de Goiás, São Paulo e Bahia. Depois de assassinar Eliane em Itabuna, o maníaco fugiu e estava há quatro meses em Santa Luzia do Tide, período em que convivia com uma professora.
Ao Pimenta, à época da prisão, o delegado regional Walter Costa Santos descreveu Francisco como “um homem frio”.

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