Tempo de leitura: < 1 minuto

Urnas são entregues no cartório eleitoral em Itabuna (Foto Pimenta).

A apuração em Itabuna foi concluída e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), bateu José Serra (PSDB) no município por uma diferença de 1.999 votos. Foram 52.855 votos obtidos por Dilma contra 50.856 de Serra. Em percentuais, dá 50,96% a 49,04%.
Tanto em Itabuna como em Ilhéus, os dois maiores municípios sul-baianos, a votação da petista ficou bem abaixo da média baiana. Em Ilhéus, Dilma obteve 62,83% dos votos e Serra, 37,17%. A apuração ainda não foi concluída no estado. Por enquanto, ela abocanha 70% dos votos válidos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Com 45% dos votos apurados na Bahia, a petista Dilma Rousseff impõe ampla vantagem sobre o tucano José Serra. Ela soma 70,54% dos votos válidos no Estado, enquanto ele aparece com 29,46%.
Nas maiores cidades baianas, a frente da petista está mais ou menos na mesma proporção, mas ela perde em Vitória da Conquista, região sudoeste, e em Itabuna, no sul.
Em Itabuna, a parcial mostra Serra com uma vitória apertada: 51% a 48%. Já em Vitória da Conquista, o tucano (que venceu lá no primeiro turno) abre ampla vantagem: 59% a 40%.

Tempo de leitura: < 1 minuto

De acordo com a pesquisa boca de urna encomendada pela Rede Globo ao Ibope, o Brasil elegeu neste domingo, 31 de outubro, a primeira mulher para a Presidência da República. Por esse levantamento, Dilma Rousseff (PT) deve somar 58% dos votos válidos, contra 42% do tucano José Serra.
A divulgação oficial dos números pelo TSE começou às 19 horas, por causa do horário de verão. O Rio Grande do Sul é o estado onde a apuração estava mais adiantada, com 86% dos votos já computados.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informou que 35 pessoas foram presas por crime eleitoral na Bahia até as 14h30min deste domingo (31). Em todo o país, 77 pessoas foram presas.
Foram 149 ocorrências, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo 72 delas sem prisão.
Os números mostram que houve queda frente ao registrado no primeiro turno, quando até esse mesmo horário, no dia 3 de outubro, haviam sido registradas 368 ocorrências com prisão. Com informações do Correio.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Caixa eletrônico deixa os clientes (sem nada) na mão

Clientes do Bradesco ficam sem entender para que serve o caixa eletrônico instalado na BA-001, em Ilhéus, imediações do Aeroporto Jorge Amado. É que o equipamento está sempre quebrado, causando desgradável surpresa para os desavisados que acorrem ao litoral e deixam para abastecer a carteira por ali.
E o pior: a situação é a mesma há muitos anos, sem que o banco se disponha a adotar uma providência.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Nas cabanas da zona sul ilheense, a cerveja desceu redonda e sem restrições (foto Pimenta)

A proibição da venda de bebida alcoólica neste segundo turno das eleições foi solenemente ignorada por muita gente. Nas praias da zona sul ilheense, por exemplo, o Pimenta flagrou muitas cabanas servindo loiras geladas das mais diversas marcas e em temperatura extremamente convidativa. Para alegria dos consumidores, alguns dos quais decidiram votar logo cedo e partir para o litoral. Outros, deixaram para comparecer à urna eletrônica depois da praia.
Maior relax…
Tempo de leitura: < 1 minuto

Um abaixo-assinado circula na internet pedindo a cabeça do provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Renan Moreira. Ele é acusado de favorecer a empresa TRRR Saneamento e Gestão Ambiental Ltda.
A concorrência para contratar o serviço de coleta e incineração de lixo nos hospitais da Santa Casa teria sido “direcionada”.
A TRRR pertence à família do provedor. O abaixo-assinado constituiria peça de uma ação civil pública contra ele (acesse aqui).

Tempo de leitura: 3 minutos

Daniela Galdino

O favelismo cenográfico comprova muito mais do que o cinismo político: confirma o distanciamento entre Serra e os eleitores pobres

Segundo o nosso digno Mano Brown, na democracia de Serra, se houver duas crianças, sendo uma magra e faminta e outra robusta e bem alimentada, o “Zé” joga o único sanduíche para cima e aguarda para que a “justiça social seja feita”.
Essa alusão comprova o que Serra ignora: os desiguais precisam ser tratados de maneira diferente, para que a justiça social ocorra. Além de concordar com Brown, não me espanto com essa atitude do tucano, afinal, para quem foi capaz de levar ao ar, no programa eleitoral, uma favela cenográfica, isso é coisa pouca.
O favelismo cenográfico comprova muito mais do que o cinismo político: confirma o distanciamento entre Serra e os eleitores pobres – que falam o português não canônico, que nem sempre fazem as três refeições por dia, mas que, contraditoriamente, figuram, em época de eleições, nas “missões humanitárias aliadas” do PSDB.
A fala de Serra, sempre rasa como uma piscina regan tamanho P, possui uma baixa ressonância numa parcela significativa da população brasileira. Jamais se deve esperar, no discurso circular do tucanato paulicêntrico, preocupações com o Brasil profundo.
Certamente não foi durante os 8 anos do governo FHC – tendo Serra como Ministro em duas pastas de destaque, é bom lembrar – que os maiores programas sociais foram implementados, muito menos as ações afirmativas nas universidades, nem a ampliação do numero de universidades federais, ou o incentivo à educação quilombola, o respeito à diversidade e a democratização na distribuição de recursos para financiamento de projetos socioeducativos, culturais e de geração de renda.
Essas e outras medidas foram tomadas nas duas gestões do governo Lula, somente os desavisados por opção ou os distanciados dos pobres por motivos de assepsia não percebem isso.
Uma pergunta para o (e)leitor: como o candidato tucano pode combater as desigualdades, se o passado da era FHC/Serra no governo federal nos legou um recorde imbatível no desmantelamento da educação em todos os seus níveis e modalidades? Como democratizar a universidade brasileira dentro de um projeto político que, por varias vezes, já nos deu provas incontestes de uma “privataria” desvairada?
O suplicio mesmo do Brasil é o PSDB. Esse partido, que movido por um paulicentrismo tipo exportação, tenta, a cada eleição, medir o Brasil pela régua de São Paulo. Obviamente pela régua da classe média paulistana, que se autoproclama esclarecida o suficiente para dizer ao resto do país o que precisamos. Ao ignorar diversidades regionais, ao voltar as costas para os reais problemas das classes populares, o discurso de Serra e dos seus aliados – em geral representantes de DEMo – só pode nos oferecer um conjunto de propostas incipientes para reverter os níveis de pobreza no país.
É por esses – e outros – motivos que a candidatura tucana, no primeiro turno, teve desempenho irrisório nas regiões mais pobres do Brasil, a exemplo de amplas áreas do norte e nordeste. Mas, como já era de se esperar, para justificar esses resultados, o discurso paulicentrista difunde a idéia de que nessas mesmas áreas pobres os eleitores são desprovidos de discernimento para votar.
Com isso, Serra e seus comparsas fixam mais uma figurinha no seu vasto álbum de equívocos e, numa só tacada, retomam infelizes idéias a respeito de nós, nordestinos, por exemplo. Eu, ironicamente, agradeço a Serra, com isso, ele comprova a distância enorme que nos separa. Distância que, fica confirmado, ele tem cada vez menos condições de ultrapassar.
Daniela Galdino é professora da UNEB, Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos pelo CEAO/UFBA, Professora da Rede Estadual da Bahia

Tempo de leitura: < 1 minuto

Eleitores cadastrados em seções dos colégios Estadual, Amélia Amado e Lourdes Veloso estão sendo proibidos pela Polícia Militar de votar com bandeiras de seus respectivos candidatos. As seções ficam na 27ª Zona Eleitoral, no bairro São Caetano.
O Pimenta testemunhou várias pessoas sendo impedidas de votar com a bandeira, mas os policiais dizem que não estão autorizados a falar sobre de onde partiu a ordem.
A legislação eleitoral (Lei 9.504/97) permite que o cidadão vote com a bandeira do seu candidato ou partido, mas de forma “silenciosa e individual”, sem aglomerações. Essa manifestação pode ocorrer com o uso de “bandeiras, broches e adesivos”, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Da coluna Painel (Folha de S. Paulo):
Beira-mar A candidata petista manifestou a assessores preferência por uma praia como destino para o descanso pós-eleitoral.
Pergunta você Até a noite de sexta, ninguém, no entorno de Serra, arriscava palpite sobre o local de refúgio do candidato uma vez encerrado o segundo turno.