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Orlando: 50 anos de rádio (Foto Marcos Soares).

Uma das vozes mais famosas do rádio baiano e a maior audiência do rádio AM do sul da Bahia, Orlando Cardoso completou 50 anos de microfone neste sábado (26). Com passagens por todas as AMs de Itabuna, Orlando está há mais de 20 anos na rádio Difusora. Na emissora, produz e apresenta o Panorama 640, das 7h às 9h, de segunda a sábado.

Orlando é do tempo em que o rádio AM era principal referência em informação. Os anos se passaram (cinquentinha!!!) e o radialista fez da credibilidade a sua marca. Sorte dos repórteres Oziel Aragão, Hélio Fonseca e Silmara Souza, que acompanham o mestre em sua jornada diária.

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Marco Wense

O “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

O ex-prefeito Geraldo Simões, que já governou Itabuna por duas vezes, sabe que a próxima sucessão municipal é fundamental para sua sobrevivência política.

O “senhor de ferro” do PT de Itabuna não suportaria uma terceira derrota consecutiva. Um fracasso na eleição de 2012 pode significar o começo do fim da sua vida pública.

Sua re-reeleição para deputado federal, depois de perder duas eleições seguidas para a prefeitura de Itabuna – Fernando Gomes (2004) e Capitão Azevedo (2008) –, ficaria em situação de risco.

Como não bastasse essa assombração futurista, projetada para o ano eleitoral de 2012, Geraldo Simões tem pela frente a pré-candidatura do vereador petista Claudevane Leite – o Vane do Renascer.

É evidente que o “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

A pretensão de Vane, buscando sua condição de prefeiturável, é legítima e democrática. O vereador, além de contar com a solidariedade do deputado Josias Gomes, tem o apoio de centenas de petistas.

Para os vanistas mais otimistas – alguns em intempestivo estado de euforia –, o crescimento da candidatura do vereador se deve ao trabalho realizado pelo MEAV (Movimento Evangélico de Apoio a Vane).

Além do lançamento de candidatura própria pelo PCdoB, se coligando com o PMDB, o PT de Geraldo Simões sabe que a falta de confiança dos partidos no ex-prefeito é mais um obstáculo para ser removido.

Geraldo Simões vai ter dificuldades com as legendas e suas respectivas lideranças, principalmente com os partidos que compõem a base aliada do governo Wagner.

Como não quer ser o candidato do PT na sucessão do demista Azevedo, Geraldo tem uma espinhosa missão: convencer o governador Wagner de que o nome de Juçara Feitosa é melhor do que o dele.

O chefe do Executivo estadual não esquece a esmagadora vitória do Capitão Azevedo – 12 mil votos de frente – sobre a petista Juçara Feitosa na sucessão de 2008.

Os meninos do Partido Comunista do Brasil não podem jogar fora a grande oportunidade de conquistar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.

A bola da vez é o PCdoB. Se a legenda não lançar candidatura própria, ficando novamente como apêndice do petismo e favas contadas de Geraldo Simões, vai ficar isolada na sucessão de 2016.

Para ganhar ou perder, o PCdoB deve marcar sua posição na competição eleitoral que se aproxima, seja com Davidson Magalhães, Luis Sena ou o vereador Wenceslau Júnior.

Uma chapa encabeçada por Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, tendo na vice Gustavo Lisboa, atual secretário municipal de Educação, vem sendo articulada nos bastidores.

É bom lembrar que Gustavo Lisboa, que faz um bom trabalho na educação, não é filiado a nenhum partido. Sua ida para o PMDB pode acontecer sem traumas.

Reafirmo que o insucesso do geraldismo no processo sucessório de 2012, com uma terceira derrota consecutiva, é o começo do fim da carreira política de Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

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Moradores do Nelson Costa, zona sul de Ilhéus, reclamam da constante falta d´água no bairro. As vítimas da Embasa, dizem, já estiveram várias vezes no escritório da companhia para reclamar, mas o problema até agora não foi resolvido.

A “seca” atinge mais de uma centena de residências situadas em vias próximas (avenida Lótus e ruas Gardênia, Hortência, Jasmim, Orquídea, Eucário Bastos e Mangueira).

A pouca sensibilidade da empresa prejudica consumidores residenciais e comerciais da localidade. A água chega sem pressão suficiente para alcançar os reservatórios. Aí, relatam as vítimas, é um corre-corre para encher pequenos vasilhames e esperar que o milagre se repita em qualquer outro dia da semana.

Indignados, os moradores ameaçam fazer protesto com baldes (vazios, logicamente!) e vassoura em frente ao escritório da empresa – onde, garantem, prestarão as devidas homenagens ao chefe da Embasa em Ilhéus, José Lavigne.

A turma tá braba, Zé!

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Danielzinho assume time Azulino.

Oriundo de uma família de desportistas campeões, o treinador Daniel Oliveira (Danielzinho) assumiu a missão de comandar o Itabuna Esporte Clube na disputa da Segundona do Estadual 2011 e trazer a equipe de volta à elite do futebol estadual.

O treinador conversou com o PIMENTA nesta tarde e disse que o elenco mesclará destaques do Itabuna no Baianinho de 2010 – do qual sagrou-se vice-campeão -, jogadores experientes e bons nomes do Intermunicipal do ano passado.

A equipe se apresentará no dia 10 de março, no estádio Luiz Viana Filho. “Não quero divulgar nomes agora, mas teremos jogadores que já atuaram em grandes times do futebol brasileiro”, antecipou.

O Azulino estreia na competição contra o Jequié, no dia 3 de abril. A partida será disputada no estádio Waldomiro Borges, no sudoeste baiano.

Danielzinho está confiante na capacidade do grupo de trazer o Itabuna de volta à primeira divisão do Baiano. Diz isso com a experiência de quem já trabalhou com equipes de base e à frente do próprio Itabuna no Baianão de 2009, por exemplo.

Para isso, diz Danielzinho, o clube trabalha com metas. “Primeiro, temos que estar entre os quatro primeiros na fase de classificação. Depois, avançar à final e garantir o título de campeão”.

Nos últimos dois dias, o treinador viajou com Ricardo Xavier, presidente do clube, para negociar a vinda de atletas. “Já temos um bom número de jogadores”, diz. O Azulino parte para a disputa com a cara e a coragem, pois ainda não conta com patrocinador nem apoios.

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Charles Carmo | oreconcavo@gmail.com

No Jornal Nacional desta sexta-feira (26/02), William Bonner dá a notícia, como se esta fosse digna de nota: o deputado federal Tiririca ingressou na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O texto, salpicado de sutileza, mal disfarça a indignação pelo fato.

Qual o motivo deste assunto ganhar a telinha global em horário nobre?

Respondo: preconceito e arrogância.

Na notícia está implícita a indignação da Globo pelo fato de uma pessoa com baixa escolaridade pertencer aos quadros da Comissão de Educação e Cultura.

O problema é que com mais de um milhão de votos, Tiririca não é mais deputado que ninguém. Entretanto, também não é menos parlamentar que nenhum de seus colegas.

O deputado Tiririca tem todo o direito de ingressar na Comissão que lhe aprouver, dentro das vagas disponíveis de seu partido.

A perseguição da imprensa ao deputado Tiririca passa de qualquer limite. Se quiser atuar em prol da cultura, em defesa dos circos, como prometeu após sua vitória, o deputado está no lugar certo.

A Globo pretende constranger a atuação de um deputado federal, eleito com mais de um milhão de votos. Novidade nenhuma para quem fez isto até com um Presidente da República.

Para o PIG, Tiririca não passa de um “mero analfabeto” que nunca será um “verdadeiro deputado”. Eles teimam em repetir: “analfabeto, analfabeto”.

Isto que a Globo e parte da imprensa está fazendo tem nome: “bullying” ou violência psicológica.

O caso é de desrespeito com a democracia, com o deputado Tiririca, os eleitores e ainda os verdadeiramente analfabetos, que são humilhados pela imprensa e tratados como se não tivessem saber algum.

A Globo, com toda a pose, nunca chegou sequer a entender as lições do mestre Paulo Freire. Por isso ela agride o deputado Tiririca.

Resta-nos então a pergunta: quem é o ignorante nesta história?

Do blog O Recôncavo

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Moradores da Rua José Barbosa dos Reis, situada na Praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, viveram uma madrugada de pesadelo neste sábado. Tudo porque os ocupantes da residência de número 471, no mesmo logradouro, realizaram uma festa do barulho, que ultrapassou as 5 horas da manhã.

No desespero, alguns moradores tentaram acionar o serviço da prefeitura local que recebe denúncias contra a poluição sonora. Ligaram para dois telefones (3378-8527 e 3378-8500), mas ninguém atendeu.

O pior é que, no microfone, um locutor “aterrorizava”, avisando que a esculhambação seria reeditada na madrugada seguinte.

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CAETANO VELOSO TEM OUVIDO PRIVILEGIADO

Ousarme Citoaian
Que João Gilberto “fala muito bonito” é avaliação de Caetano Veloso, feita há algum tempo.  “E João Gilberto fala?” – perguntei a meus botões, de forma retórica. Eles nada responderam (que querem?), nem precisava, pois João não fala, apenas exala da vitrola “aquele seu jeito encantado de cantar (…), com sua inconfundível divisão”, assim falou Rosa Passos. Talvez o mano Cae seja um desses privilegiados que têm ouvidos de ouvir a voz falada do cantor juazeirense. Ou não. Para mim, quem “fala bonito” de me deixar extasiado é outro baiano: Gilberto Gil.  Encontrei-o na revista Muito (grupo A Tarde), discorrendo sobre a velhice e outras doenças (ele tem 68 anos).

A SUBSTITUIÇÃO DA CRENÇA PELA DESCRENÇA

Ouçamo-lo: “Você passa a ter que responder a si próprio de maneira diferente, a dizer sim de maneira diferente, a dizer não mais severo, com mais intensidade, mais frequência. Passa a aceitar o sentimento da renúncia com mais resignação (…). A velhice é uma nova infância, no mesmo sentido dos cuidados específicos.” Invertendo os polos: “A juventude para mim, agora, é outra história, ela tem que se dá no sentido espiritual, da disposição para o encontro permanente com as instâncias de bem-estar, com a resignação, a capacidade de renúncia”. Interrogado sobre sua “transformação em agnóstico” disse que substituiu “a crença pela descrença”. Isto é falar bonito.

A VELHICE VISTA COM BELEZA E SABEDORIA

Ainda a propósito da questão religiosa, ele diz: “Hoje eu não creio nem descreio, não sinto necessidade da eleição dos objetos da crença, o Deus, os entes externos que habitam este mundo da transcendência. Nem preciso deles nem preciso do ateísmo. E não preciso achar, como eu achava antes, que quem acredita é melhor do que o incréu. Ou achar hoje que o incrédulo é melhor. Quem escolhe uma polaridade tende a achar que o outro não está certo, que ele é menor. É isso que autoriza o processo catequético, e eu não quero ter essa necessidade, me tornar missionário, discriminatório, juiz de nada”. Dizer que “a velhice é uma nova infância” – me soa pra lá de bonito: profundo.

OSCAR DECIDIDO ENTRE O VELHO E O NOVO

O Oscar de 2011, polêmica premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, já com mais de 80 anos, mostra neste domingo a velha dicotomia.  Os filmes favoritos – O discurso do rei e A rede social, na opinião do crítico Rubens Ewald Filho (foto) – são antagônicos em sua feitura e propostas. “O discurso… é um antiquado e muito bem feito filme inglês, com tudo direitinho, no lugar certo e com grandes interpretações; A rede social é um filme moderno, de um assunto pertinente, e tem a originalidade de o herói ser um filho da mãe, ou seja, um sacana que ganha US$ 4 bilhões. Não deixa de ser um retrato do nosso tempo” – resume o crítico.

FAROESTE PODE TER OUTRO OSCAR DE ATOR

Fã do faroeste (o gênero é a essência do cinema americano), aposto em Bravura indômita. É a saga de uma menina de 14 anos em busca de justiça, com a ajuda de um pistoleiro caolho, beberrão e mau humorado. A história é de 1969, filmada por Henry Hathaway, tendo John Wayne (Oscar de melhor ator daquele ano) e Kim Darby nos papéis principais. Agora, a direção é dos irmãos Joel e Ethan Coen, o pistoleiro é Jeff Bridges e a mocinha é a estreante Hailee Steinfeld (foto). Bravura… recebeu dez indicações, entre elas de filme, direção, ator e atriz coadjuvante (Steinfeld). Rubens Ewald Filho não gostou, é claro – disse que é “deprimente”.

BROKEBACK… OFENDEU O PALADAR CLÁSSICO

Se Bravura indômita ganhar algum Oscar (as dez indicações nada lhe garantem), junta-se à pequena relação de faroestes para os quais a Academia já se dignou de olhar. Sem pretensão de esgotar a lista, lembro: No tempo das diligências/1939 (dois), Matar ou morrer/1952 (quatro, com melhor ator para Gary Cooper), Os brutos também amam/1953 (um), Dívida de sangue/1965 (ator para Lee Marvin), Dança com lobos/1991 (o campeão, com sete prêmios) e Os imperdoáveis/1992 (filme, diretor, ator e atriz coadjuvantes). O único premiado antes dos anos noventa foi o pouco conhecido Cimarron/1931. Em 2006, Brokeback mountain, que os fãs do bangue-bangue consideram uma ofensa ao gênero, levou três estatuetas (incluindo diretor). O discurso… e A rede… são os cavalos de Rubens Ewald; Bravura…, minha zebra.

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O HOMEM QUE CONVERSOU COM A ÁRVORE

Ou o caso é de prosopopeia (também dita personificação) ou a figura tem nome que não alcanço. A mim me importa, mais do que nomenclatura, conteúdo: o sujeito conversa com uma árvore, a ela conta suas mágoas sentimentais (“Juazeiro, juazeiro,/ me arresponda por favor/ Juazeiro, velho amigo,/ onde anda meu amor?”) e ainda lembra ao pé de juá que ele tem responsabilidade no caso (“Juazeiro, meu destino/ tá ligado junto ao teu/ no teu tronco tem dois nomes/ ela mesmo é que escreveu”). E assim vai a confissão de amor ferido, num crescendo de emoção. Talvez por ser mais sensibilidade do que razão, se me eriça a pele cada vez que escuto Juazeiro (Humberto Teixeira-Luiz Gonzaga/1948).

A ESPERANÇA AMOROSA CEDE AO SOFRIMENTO

Há ali a humana dúvida (“Juazeiro, seja franco/ ela tem um novo amor?), a desconfiança (“Se não tem por que tu choras/ solidário à minha dor?”) e, com a cruel descoberta, a queda, a vitória do sofrimento sobre a esperança (“Ai, Juazeiro/eu não guento mais roer/ ai, juazeiro/ eu prefiro inté morrer”). Obra-prima de MPB romântica. Para quem se interessa por essas filigranas do falar brasileiro, digo que roer significa, em “pernambucanês”, sofrer por amor, curtir dor-de-cotovelo. Humberto Teixeira repetiria o regionalismo em Qui nem jiló/1949: “Saudade assim faz roer/ amarga qui nem jiló”. A matéria-prima do verbo roer é a ausência do ser amado, o amor não correspondido e cardiopatias semelhantes.

CULTURA NORDESTINA INTOCADA PELO JAZZ

Juazeiro é um tema adaptado por Luiz Gonzaga, a exemplo de Asa Branca. A melodia, de tristeza intensa, se aproxima do blues (não foi por acaso que a cantora Peggy Lee a gravou – com outra letra e sem os nomes dos autores). Em 2001, Dominguinhos reuniu mais de vinte artistas e com eles gravou dois CDs em homenagem ao Rei do Baião. O guitarrista Heraldo do Monte (foto) fez um arranjo primoroso para Juazeiro, retomando aquele “nhã-nhã-nhã” típico dos violeiros de feira que Gonzaga adaptou em Asa Branca. Autor e executante extraordinário, além de profundo conhecedor da cultura musical de sua terra (que não foi afetada pelo tempo em que tocou jazz nos Estados Unidos) HM nos dá, com seu arranjo, um Juazeiro novo .

A DILACERANTE TRISTEZA DE JANE DUBOC

A leitura de Dominguinhos para o texto de Humberto Teixeira mostra um homem de coração despedaçado; Jane Duboc (foto), na segunda parte, é de uma tristeza comovente – e quando diz “eu prefiro inté morrer”, eu sinto a garganta apertada (o clipe é especial para esta coluna).

(O.C.)
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Da Tribuna

A expectativa é que o PSC deva ingressar de forma oficial na base do governo Jaques Wagner (PT) logo após o carnaval. Segundo o presidente estadual da legenda, Eliel Santana, as negociações estão caminhando de forma positiva e a tendência é que o martelo seja batido após a festa de Momo.

“O governador já externou de forma clara sua vontade de ter o PSC em sua base. Nós já sentamos à mesa com o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa. No último encontro, inclusive, apresentamos o líder do nosso bloco (PSC/PTN), Targino Machado e agora nos resta aguardar um posicionamento do governo. Mas, posso assegurar que tudo caminha bem, de forma equilibrada e que isso deve acontecer o quanto antes”, destacou.

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Manuela Berbert

E só então, do alto do seu scarpin preto, como uma personagem dos contos de Nelson Rodrigues, gritou: “Socorro! Meu marido morreu!”.

A feminilidade se refere às características e comportamentos associados ou apropriados a mulheres. A alegria, a delicadeza e a sutileza nos gestos, nas atitudes, nas palavras, por exemplo, distinguem as mulheres de sucesso. É uma qualidade positiva que, se usada de maneira correta, abre portas, sejam elas profissionais ou pessoais. Ou alguém vai dizer que não?

Desculpe se desaponto alguns, mas como telespectadora do BBB (sim, eu assisto ao Big Brother Brasil), acho que está faltando glamour e vaidade naquele recinto. Tenho a leve impressão de que as mulheres ali confinadas esqueceram-se das câmeras. Perderam o entusiasmo pela maquiagem, pelos penteados, pelo figurino extravagante e até, em alguns casos, pelo amor próprio.

Gosto de gente, de observar o comportamento alheio e diagnosticar traços da personalidade do ser humano. E esse tipo de programa, assim como a vida em sociedade, é um excelente laboratório.

Feliz é aquela mulher que sabe usufruir dos seus atributos sem tornar-se vulgar. Aquela que sabe ser elegante de minissaia, que sabe olhar nos olhos sem se oferecer e, principalmente, aquela que sabe as medidas exatas do perfume e da maquiagem para cada ocasião.

Nunca vi, por exemplo, a face de tia Dalva em seu tom natural. Cresci com essa curiosidade, já que ela mantém-se vaidosa e maquiada até hoje, no auge dos seus 83 anos. Reza a lenda familiar que, residindo em São Paulo, na companhia do seu segundo marido, teve um momento crítico: numa noite fria de julho, aprontando-se para dormir, percebeu que Dito, como era carinhosamente chamado por ela, sentia-se mal, vindo a enfartar em alguns minutos.

Extremamente vaidosa, tia Dalva deitou o defunto em sua cama e partiu para o banho. Vestiu seu longo preto de cetim, cobriu o pescoço com uma echarpe italiana, maquiou-se, penteou-se, abusou do perfume francês e rumou para o quintal de sua residência, onde um muro de altura mediana a separava dos vizinhos. E só então, do alto do seu scarpin preto, como uma personagem dos contos de Nelson Rodrigues, gritou: “Socorro! Meu marido morreu!”.

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Contudo.

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Números do projeto Começar de Novo, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que grande parte das vagas oferecidas para presos e ex-detentos no mercado de trabalho não vem sendo preenchida. De acordo com o CNJ, das 2.848 vagas que surgiram desde 2009 apenas 445 (15%) foram aproveitadas.

O Conselho identificou que a Bahia foi o Estado onde mais surgiram oportunidades para  detentos e egressos do sistema penitenciário. Foram 956 vagas desde 2009, mas nenhuma preenchida. O Espírito Santo abriu 798 vagas, mas “encaixou” apenas sete candidatos.

A Paraíba e o Distrito Federal aparecem bem nessa estatística, pois conseguiram preencher 100% dos 43 postos de trabalho abertos para presos e ex-detentos.

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Do Globo Esporte:

O Clube dos 13 manifestou-se oficialmente depois do anúncio de que a Rede Globo não participará do processo de licitação de cessão dos direitos de imagem do Campeonato Brasileiro para o triênio 2012-2014. O presidente da entidade, Fábio Koff, lamentou a saída da emissora, afirmando que “a Globo é uma parceira que ajudou a criar e a fortalecer o produto (Campeonato Brasileiro)”.

Na nota oficial, o Clube dos 13 se diz surpreendido pela decisão da Globo de procurar diretamente os clubes em busca de um novo formato para a disputa pelos direitos. A carta-convite com o edital de licitação foi enviada na quinta-feira pelo Clube dos 13 a cinco emissoras: Rede Globo, RedeTV, Bandeirantes, Record e SBT.

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O Festival Sons & Sabores promete agitar Ilhéus no mês de abril, entre os dias 20 e 24, coincidindo com o feriadão da Semana Santa. Realizado pela agência de propaganda M21, com o apoio do Governo da Bahia, Bahiatursa, Prefeitura de Ilhéus, Atil e Ilhéus Convention Bureau, o evento – segundo seus organizadores – vai celebrar a diversidade cultural e gastronômica da Bahia.

Programado para acontecer no Centro de Convenções, o Festival Sons & Sabores vai reproduzir um ambiente com barzinhos, onde os participantes poderão não somente se deliciar com a culinária regional, como também aprender a preparar alguns pratos. Durante o evento, técnicos do Sebrae ministrarão oficinas de artesanato e culinária.

A programação musical será outro destaque da atividade, que terá a presença de vários artistas regionais e outros de projeção nacional.