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Na briga das emissoras de tevê, ontem a Band exibiu no seu jornalístico de início de noite uma reportagem sobre o Complexo Intermodal Porto Sul. E frisou que um lobby ameaça uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O complexo está orçado em aproximadamente R$ 6 bilhões. A reportagem ouviu moradores da Ponta da Tulha, no litoral norte de Ilhéus, o governador Jaques Wagner, o ambientalista Rui Rocha e o vice-presidente da Bamin, Clovis Torres.

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  1. Pimenta,

    É preciso que vejamos as coisas de maneira clara. Primeiro é preciso que a construção do Porto, gaste o menos possível dos recursos da Mata Atlântica, é ilusão imaginar que não será atingida, mas que seja o menos possível.

    Outro aspecto, a Bahia desponta, em meio as necessidades de commodities para a China, sobretudo alimento e mineração, como uma grande fornecedora. De repente, aquilo que era uma dificuldade, no caso, o semiárido; de repente, pelo potêncial mineral e de produçao de energia limpa, por exemplo, a produção de oleaginosas, tais como a mamona; o semiárido de patinho feio, tornou-se potencial econômico.

    Por outro lado, há a pujança da produtividade do Oeste e do Sul. Os chineses, coreanos, holandeses chegaram, estão interessados em investir.

    Mas é preciso que as coisas sejam feitas planejadamente, ou seja, é preciso que não apenas exportem a matéria-prima, como fomos vítimas no passado, taí o exemplo claro do cacau. É preciso que haja esforço que se tenha equilíbrio entre exportar matéria prima e exportar produto industrializado.

    Não faz sentido a Bamin agir como age a Vale no Pará, isto é suicídio para nós, baianos. Ela vai enriquecer-se causar um dano ambiental sem proporções e não dá garantia nenhuma de construir algo que gere emprego na região de Caetité.

    Não faz sentido chineses e coereanos chegarem e exportar apenas a soja, é preciso fazer o que eles estão protocolando que farão.

    Ora, para que isso aconteça, é necessário que o estado tenha infraestrutura para isso. A FIOL é importante, pois a mineração, a soja, o milho, o algodão e cacau, são milhões de sacas que sairão daí.

    Há, ainda, a parte da mineração que não está toda catalogada. Hoje já se sabe do ferro, do cerio e o outro que não me lembro o nome. A China tem deficiência mineral e alimentar, ela não irá deixar de comprar, mas é preciso não exportar matéria prima, para de fato gerar emprego é preciso ter valor agregado.

    A diversidade de clima dentro do Estado acabou de alguma forma favorecendo, mas é preciso crescer com sustenbabilidade e distribuição de renda. Claro que os outros portos gostariam de fazer isto, mas se analisarmos, a Bahia produzirá tudo isso e custo do frete para o produtor baiano e o produtor do Tocantins serão bem menores. Isto é fato.

    Há outro aspecto a ser considerado, refere-se aos investimentos. Olha só, o A Tarde está falando de seis bilhões da Petrobras, há os quatro bilhões dos chineses em Barreiras, os outros milhões dos coreanos, os japoneses que virão, porque precisarão também, de terra para plantar.

    Os investimentos estão chegando e é necessário infraestrutura. ora, se há infraestrutura há movimentação e dinimização da economia e desta vez, descentralizada da capital e da região metropolitana.

    A Fiol abarcará o oeste e o sul. A Petrobras acolherá mais e mais a agricultura familiar e a vida de muita gente do norte que ainda está na zona do semiárido também poderá ser mudada.

    Há a produtividade naquela região do leite de cabra que são feitos queijos e vendidos para os hotéis de Salvador. É outra pauta agregada que poderá ser vendida para a Ásia no futuro, basta que se apresente aos chineses e eles possam ver o potencial disso para consumo em seu país.

  2. PRONTO!!!! AGORA MESMO É QUE A DESGRACEIRA VAI AUMENTAR PRA VALER E CUSTAR MAIS ALGUNS BILHÕES AOS COFRES QUE UM DIA FOI PÚBLICO, QUANDO ACABA OS petistas DIZEM QUE A MÍDIA PERSEGUE O pt, SE É VERDADE EU NÃO SEI, MAS O QUE TEM DE JORNAL E REDE DE TV TENTANDO AGRADAR OS GOVERNOS petistas NÃO SÃO POUCOS.

  3. Mais uma vez parabéns pela matéria. Não temos um posicionamento definido sobre a situação do Porto Sul, visto que acreditamos ser ALTAMENTE empírico os estudos ainda apresentados. Entretanto, acreditamos no meio termo e na IMPARCIALIDADE POLÍTICA da situação.
    Coisa que não podemos observar em nossos amigos LOBISTAS.
    Acho que eles, como liderança que se intitulam, deveria tomar mais cuidado em abraçar uma causa, ou ainda, ser mais cuidadosos para que ninguem descubra quais são as suas reais intenções.
    JÁ SABEMOS TODOS QUE O OBJETIVO É APOIAR GRANDES EMPRESÁRIOS QUE TÊM INTERESSE DIRETO NA NÃO VINDA DO PORTO, E NÃO DEFENDER O MEIO AMBIENTE, COMO PARECE.

    Até porque, está política suja que eles têm feito têm envergonhado e inibido os parceiros que eles mesmos poderiam ter.

    Saudações.

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