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Otto e Kassab, durante lançamento do PSD na Bahia (Foto Valor Online).

Presente nos quatro maiores colégios eleitorais, o PSD realiza nesta quarta-feira (13), em Brasília, o seu primeiro evento político com caráter nacional. Nas últimas semanas, o partido capitalizado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab ganhou adesões em todo o País. Em 20 das 27 unidades da Federação já existem conversas avançadas para formação da sigla nos respectivos Estados.

O passo mais importante para a criação do partido foi dado com a definição de coordenadores em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Respectivamente, primeiro, segundo, terceiro e quatro maiores colégios eleitorais do País. Dos quatro, só no Rio o PSD ainda não foi lançado. Isso deve ocorrer no mês que vem.

Em Minas, o partido será coordenado oficialmente pelo empresário Paulo Simão. Ele contará com a ajuda dos deputados Geraldo Thadeu (PPS) e Walter Tosta (PMN), além do ex-deputado Roberto Brant (DEM). Na Bahia, o PSD terá como maior articulador o vice-governador Otto Alencar (PP). Em São Paulo, além de Kassab, o partido tem como coordenador o vice-governador paulista Afif Domingos (DEM).

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Amaral: xingado em estádio (Foto Sudoeste na Rede).

Se os torcedores da ADJ não ficaram satisfeitos com o empate contra o Itabuna, no último sábado (9), o prefeito de Jequié, Luiz Amaral (PMDB), tem mais motivos a lamentar. Ele e a primeira-dama foram xingados ostensivamente por um torcedor insatisfeito com a administração. Amaral tem governo com baixa aprovação popular.

Segundo o Blog do Anderson, a Guarda Municipal foi acionada e retirou o manifestante do estádio Waldomiro Borges. Na saída, o prefeito e a primeira-dama tiveram de contar com escolta da Polícia Militar.

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Os 7,8 mil moradores do distrito de Banco do Pedro, em Ilhéus, perderam a paciência com o governo municipal. Mesmo após várias manifestações, a prefeitura não fez o trabalho de manutenção da estrada que liga o distrito à rodovia Ilhéus-Uruçuca (BA-262), praticamente isolando a comunidade.

Historicamente, a estrada passava por serviços de manutenção (encascalhamento) pelo menos uma vez por ano, sempre às vésperas da festa do padroeiro da localidade, na última semana de janeiro. Só que, neste ano, nem Senhor do Bonfim deu jeito: a estrada mais parece Marte, tal a quantidade de crateras que permitem transitar apenas com carros de grande porte.

Além de fechar a estrada e a BA-263, os moradores preparam uma grande surpresa para o governo local e para os vereadores Jailson Nascimento e Alcides Kruschewsky, que tiveram boa votação no distrito.

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Do G1:

Um homem de 25 anos foi preso em flagrante após matar o vizinho de 21 com uma facada no pescoço, na madrugada deste domingo (10), no bairro da Boca do Rio, em Salvador. O caso está na Delegacia de Homicídios.

De acordo com a delegada titular Francineide Moura, a vítima, João Pedro Magalhães Andrade, estava com amigos na beira da piscina do condomínio Alameda Praia do Descobrimento, quando o comportamento exaltado de uma garota do grupo chamou a atenção do suspeito. O jovem teria se incomodado com a situação e desceu para fazer uma espécie de exorcismo na menina, segundo a polícia.

Os dois rapazes discutiram e o suspeito chegou a pedir que a vítima saísse do local. Como ele permaneceu, o jovem foi até o apartamento em que morava e pegou uma faca para intimidar a vítima, segundo informou em depoimento à polícia. Houve uma nova discussão e Pedro foi atingido por um golpe no pescoço e morreu na hora.

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Benazzi não resistiu às dores da derrota.

O Bahia bem na fita quando o assunto é Copa do Brasil, mas a camisa vem desbotando no Estadual 2011. E sobrou para o técnico Vágner Benazzi, demitido logo após a derrota para o Atlético de Alagoinhas, por 1 a 0.

Benazzi ganhou um oxigênio com a classificação para as oitavas da Copa do Brasil, mas a diretoria do clube desligou os balões e mandou o técnico para o olho da rua.  Em vez de oxigênio, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, disse que falta à equipe “tomar atitude”.

O retrospecto de Benazzi à frente do Bahia não foi ruim, mas a ameaça de ficar fora da disputa pelo título estadual complicou a situação do treinador. Sob o comando do demitido, o time conquistou oito vitórias, empatou quatro jogos e perdeu dois.

Celso Roth, demitido do Internacional na semana passada, e Renê Simões são os nomes pensados pela direção do clube para o posto de Benazzi. Joel Santana também está na lista.

Enquanto a diretoria corre atrás de técnico, Chiquinho de Assis segura as pontas no jogo da quarta (13), contra o Atlético Paranaense, em jogo válido pela Copa do Brasil. A esperança é que contra o paraense não se repita o resultado de hoje, diante do adversário homônimo, baiano. A partida será às 21h50min, no estádio de Pituaçu.

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Exclusivo:

O PIMENTA acaba de ter acesso à informação de que o Governo da Bahia publicará, no Diário Oficial do Estado, edição desta terça-feira, 12, o decreto que desapropria uma faixa de terras no distrito de Aritaguá, à margem direita do Rio Almada. Segundo o blog apurou junto a fontes do Estado, a área deverá ser designada para as obras do Complexo Intermodal Porto Sul, do qual faz parte o Terminal Marítimo da empresa Bahia Mineração.

Segundo fonte oficial, “com a evolução e o aprofundamento dos estudos ambientais, o Governo da Bahia  decidiu alterar o local onde será implantado o Complexo Portuário e de Serviços Porto Sul”. Segundo o governo, dentre os motivos que determinaram a mudança, estão “a ausência de corais e recifes no trecho de mar em frente à nova área escolhida e de fragmentos em processo de regeneração da Mata Atlântica”.

Os novos estudos sobre a localização do empreendimento foram determinados após um parecer assinado por técnicos do Ibama. No documento, de novembro do ano passado, os técnicos apontavam insuficiência de informações e necessidade de aprofundamento das análises para que se determinasse onde deveria ser construído o Porto Sul.

Na semana passada, em encontro com deputados estaduais, o vice-presidente da Bamin, Clovis Torres, havia admitido a possibilidade de mudança na localização do porto da Bamin, parte integrante do Porto Sul. Segundo o executivo, a mudança dependeria do que o Ibama apontasse como mais viável.

O decreto que será publicado nesta terça-feira declara como de utilidade pública uma área de 4.830 hectares na localidade de Aritaguá.

De empregada doméstica a juíza na Bahia || Foto PIMENTA
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Aos 14 anos, ela trabalhava em um canavial no interior de Minas Gerais. Aos 17, era empregada doméstica em Belo Horizonte e, por não ter onde dormir, durante oito meses passou as noites em um ponto de ônibus em frente à antiga Telemig, que era a companhia telefônica de Minas.

Para conseguir aprovação em seu primeiro concurso, para oficial de justiça do Tribunal de Justiça daquele estado, ela catou folhas borradas de um mimeógrafo onde faziam apostilas de um cursinho preparatório. As folhas eram jogadas no lixo, de onde ela as recolheu, estudou e ficou em terceiro lugar no concurso.

A hoje Doutora Antônia Marina Faleiros é sem dúvida alguma uma vencedora, uma mulher que superou todos os obstáculos e dificuldades e veio a ocupar cargos importantes, como procuradora do município de Belo Horizonte e procuradora do Banco Central. Atualmente, ela é juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, que julga crimes relacionados a tóxicos.

Mas a magistrada não é somente uma pessoa que venceu na vida. Ela é também uma mulher singular, que não se limita às paredes de um gabinete e gosta de ir aos bairros, conhecer gente. Nessa entrevista concedida ao PIMENTA, a juíza surpreende, comove e demonstra que ainda é possível acreditar no ser humano.

PIMENTA – Eu gostaria que a senhora contasse o início de sua história: onde nasceu, sua infância…

Dra. Antônia – Eu nasci em Serra Azul de Minas, um lugar belíssimo, extremamente pobre, mas muito bonito. Era uma família grande, como todas as famílias do interior: pai, mãe e um monte de irmãos. E minha mãe sempre foi uma pessoa muito entusiasmada. Ela não teve oportunidade de estudar, só fez até o que se chamava na época de quarta série primária. E era professora rural, dava aula no Mobral e sempre teve uma exigência muito grande com os filhos, sempre quis botar os filhos pra frente.

PIMENTA – Quais são as histórias das quais a senhora se recorda dessa época?
Dra. Antônia – Há algumas histórias interessantes que envolveram minha mãe. Quando fiz meu primeiro concurso público, eu passei em terceiro lugar para oficial de justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, então eu fiquei entusiasmadíssima e fui contar para ela. Quando falei que havia passado em terceira colocação, ela disse: “mas a prova estava tão difícil assim?”. Eu mencionei a concorrência e salientei que muitas pessoas haviam ficado para trás, mas ela respondeu: “você já viu algum bom corredor olhar para quem está ficando pra trás? Ele olha para os concorrentes que estão na frente”. Esse é um exemplo do nível de exigência da minha mãe. Ela morreu dois meses depois da minha formatura em Direito e eu fiquei bastante magoada porque era meu sonho conseguir ter um emprego e poder dar a ela algumas coisas com as quais ela sonhava.

PIMENTA – Por exemplo…
Dra. Antônia – Eu me emociono sempre quando me lembro disso. Um dos sonhos da minha mãe era ir à Aparecida do Norte, que é um santuário católico no interior de São Paulo e nós não tivemos a oportunidade de atender esse desejo. Ela morreu antes que eu tivesse um emprego que me permitisse lhe dar o prazer de conhecer Aparecida do Norte.

PIMENTA – Vocês viviam na cidade ou na zona rural?
Dra. Antônia – Até os meus sete anos, nós morávamos na roça. Depois meu pai se mudou para a cidade, que era tão pequena que se pode dizer que é como se fosse uma roça. Eu fui conhecer luz elétrica aos 17 anos. Meu pai era trabalhador do DER, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais, trabalhador braçal.

 

Eu acabava ficando sem o café da manhã como punição por ter causado o “incêndio” e acordado todo mundo.

 

PIMENTA – Quantos irmãos?
Dra. Antônia – Éramos seis, mas um morreu há 11 anos. Eu sou a filha mais velha e depois de mim tem outra irmã e mais três irmãos. Muitos anos depois, quando eu já tinha deixado a casa de meus pais, minha mãe teve outra filha, que foi a irmã que eu criei, porque minha mãe a deixou pequena e ela acabou virando “minha filha” e veio comigo para a Bahia.

PIMENTA – Como foi a história do seu trabalho em um canavial?
Dra. Antônia – Quando eu terminei naquela época a quarta série, com 14 anos, não tinha continuação lá. E apareceram pessoas que contratavam trabalhadores, inclusive menores, para o corte de cana. Quem fazia a intermediação e ia pelas cidades procurando era chamado de “gato” e os capatazes que controlavam o trabalho no canavial preferiam menores, porque eles achavam que podiam até bater na gente. Como não tínhamos outro meio de sobrevivência, nós seguimos para esse trabalho, eu e mais dois irmãos, de 13 e 12 anos.

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As provas do concurso público de Ilhéus, marcadas para ontem, foram canceladas devido à descoberta de fraude. Rapidinho, prefeitura e direção da S&R Concursos e Pesquisas definiram uma nova data do exame, 8 de maio.

Agora, a notícia da hora: a probabilidade de mudança é, de novo, altíssima. E não se trata de mais uma piada sobre o certame. É que a data escolhida pelos tecnocratas, um segundo domingo do próximo mês, cai justamente no Dia das Mães.

O alerta já foi feito à prefeitura pela direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (Sinsepi).

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Lisboa diz que vai interpelar judicialmente o presidente do CAE

Uma briga daquelas está acontecendo em Itabuna entre a Secretaria Municipal de Educação e Conselho de Alimentação Escolar, que fiscaliza a aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Presidente do Conselho, Jurandir Nascimento acusa a Secretaria de cercear o funcionamento do órgão, reclamando, entre outras coisas, da restrição ao transporte dos conselheiros. Ele exige um carro para os deslocamentos, mas a Secretaria oferece apenas carteiras para utilização do transporte coletivo.

O professor Gustavo Lisboa, titular da Secretaria da Educação, nega o boicote. Ele afirma cumprir fielmente o que dispõe a Resolução 38/2009, do FNDE, que determina as obrigações do poder público perante o Conselho.

De acordo com o artigo 28 da resolução, o município deve assegurar ao CAE “a infraestrutura necessária à plena execução das atividades de sua competência”. Um dos itens menciona o “transporte para deslocamento dos membros”.

“A resolução não fala em disponibilizar um carro particular, mas sim o transporte e isso nós cumprimos. A Secretaria possui apenas quatro veículos e nem sempre é possível pegar o presidente do Conselho em sua casa, como ele deseja”, afirma o secretário. Lisboa salienta que, em cumprimento da resolução do FNDE, a Secretaria da Educação disponibiliza uma sala com equipamentos de informática para o funcionamento do CAE e já liberou várias diárias para as viagens do representante do Conselho.

Aplicação de recursos – Outra acusação de Nascimento é sobre a não aplicação das verbas do FNDE recebidas este ano. Lisboa se defende, dizendo que não utilizou os recursos porque ainda não foi concluído o processo licitatório.

O secretário acusa o presidente do CAE de ter feito o município perder repasses em 2010, porque retardou o envio de informações ao FNDE. “Mesmo assim, o ano foi o melhor para a merenda escolar na rede municipal, pois nós fizemos uma complementação superior a R$ 1 milhão”, defende Lisboa.

O secretário acredita que as acusações de Nascimento têm objetivos políticos. Lisboa ainda declarou ao PIMENTA  que o presidente do CAE se especializou em “inventar” problemas. “Estamos fazendo uma interpelação judicial contra ele”, informa.

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Veja esse absurdo, denunciado n´A Região:

Massacre no Rio teve 12 mortos (Reprodução TV Globo).

Uma comunidade do Orkut chama o assassino das 12 crianças da escola Tasso da Silveira, em Realengo, Rio de Janeiro, de “herói” e se propõe a “quebrar o recorde” dele promovendo novas chacinas em escolas, shoppings e lugares públicos.

A comunidade “Wellington Menezes” (o assassino do Rio) discute maneiras de matar mais pessoas. Um defende atentados simultâneos, como cada membro do grupo atacando uma escola. Outro sugere usar um fuzil e granadas, “fácil de comprar na favela”.

Boa parte dos membros faz alusões deturpadas de princípios islâmicos, uma religião que prega a paz, mas que é usada por alguns deles para pregar a chacina seguida de suicídio.

Outros pregam o ódio contra as mulheres. Um anônimo rebate com ironia: “vc ja começou a exterminar algumas?? a sua mãe por ex? ou ela nao conta?”

A comunidade já foi denunciada à Polícia Federal e ao Safernet, que combate páginas com conteúdos como este. Espera-se que já tenham rastreado os IPs e estejam preparando a prisão dos envolvidos.

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Do Blog do Gusmão

Desesperado com a possibilidade real de ser rebaixado para a Segunda Divisão do Baiano, o presidente do Ipitanga, Renato Brás, decidiu atacar o Juazeiro. Ele promete oferecer denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), da FBF, nesta segunda feira (11/04).

A informação foi dada pelo próprio presidente do Ipitanga, Renato Brás, no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, depois da derrota de 1 a 0 para o Colo-Colo. Apesar de não ter divulgado o nome do atleta do Juazeiro, Brás disse que tem como provar que um jogador da equipe júnior atuou sem contrato de profissional, o que não é permitido na nova legislação esportiva.

Caso seja comprovada mais essa denúncia, o Colo Colo seria o único beneficiado e voltaria a primeira divisão depois de ter caído em campo.

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Letícia Santana Lázaro é ex-namorada do contabilista Augusto Macedo, que foi secretário de Assistência Social de Ilhéus. No ano passado, ela foi um pivô de um escândalo que levou Macedo a ser exonerado do cargo. A moça recebia depósitos de valores relativamente altos em sua conta bancária e acusou Macedo de abastecê-la com recursos públicos.

Pois o site Jornal Bahia Online acaba de divulgar que o nome Letícia Santana Lázaro aparece em uma lista encontrada com o funcionário da empresa S&R Concursos, preso no sábado pela Polícia Federal, por estar vendendo provas do concurso da prefeitura de Ilhéus. A ex-namorada de Augusto Macedo seria um dos clientes do fraudador.

Após a descoberta da fraude, a Prefeitura de Ilhéus anunciou o cancelamento do concurso, que ficou adiado para o próximo dia 8 de maio.

 

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Um dos estudantes que estão mobilizados no apoio à greve da Uesc revoltou-se após ter um singelo pedido negado pelos funcionários da segurança patrimonial da universidade. O aluno solicitou autorização para utilizar um dos banheiros da instituição e foi informado de que seria impossível, pois não havia água.

Para o jovem grevista, a barrada no banheiro é mais uma forma do reitor Joaquim Bastos retaliar o movimento. A primeira medida nesse sentido foi mandar os portões da Uesc para a manutenção e deixar o acesso escancarado, a fim de evitar os piquetes.

Maldade.

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As mudanças na política de Itororó também afetarão o PMDB local. A vice-prefeita Delmara Brito praticamente acertou a sua saída do ninho peemedebista e deve ingressar no PT. Na última sexta, ela teve uma reunião com lideranças petistas do eixo Itororó-Itapetinga para definir os detalhes do seu ingresso na legenda a qual também pertence o prefeito Adroaldo Almeida.

A permanência de Delmara no PMDB ficou insustentável desde a última campanha eleitoral, em 2010, quando ela apoiou a reeleição do governador Jaques Wagner, motivo pelo qual teve uma discussão mais do que áspera – ao telefone – com o ex-ministro e então candidato Geddel Vieira Lima, cacique do peemedebê baiano.

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Geddel: elogios ao PCdoB e críticas a opositores.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima aproveitou o domingo para visitar o sul da Bahia, onde prestigiou uma grande festa de aniversário do ex-vice-prefeito de Itabuna, João Xavier (PMDB). E destilou contra antigos desafetos, o adesismo de deputados estaduais e a imprensa.

O ex-ministro concedeu entrevista ao Blog do Gusmão e disse que deputados estaduais eleitos na oposição ao governo de Jaques Wagner esqueceram os seus papéis em um regime democrático. “Ficam sempre atrás de um emprego, uma colocação. Aí termina todo mundo aderindo”.

O PMDB é das legendas que mais têm sofrido com a onda adesista. Por enquanto, pelo menos três dos seus deputados estaduais podem integrar a bancada governista na Assembleia Legislativa.

Apesar do cenário atual de ampla maioria governista, Geddel diz crer numa mudança mais à frente. “Acho que [essa movimentação] tem vida curta. Apesar da força aparente do governo, ele tem feito poucas obras, investimentos. Tem se sustentado no jeito do governador, na propaganda e no governo federal. Cadê a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna? Cadê a barragem de Itabuna?”.

Geddel, também, aproveitou para fazer “marketing pessoal” durante as estocadas. “As duas grandes obras na região foram liberadas por mim, como ministro da Integração Nacional”. As obras citadas por ele são a cobertura do Canal da Amélia Amado, em Itabuna, e a contenção de encostas em Ilhéus. O ex-ministro assumirá o cargo de vice-presidente Pessoa Jurídica da Caixa Econômica, na próxima terça (12).

As estocadas também foram desferidas contra um antigo desafeto, o ex-prefeito itabunense e deputado federal Geraldo Simões. “Vi [numa entrevista] Geraldo Simões tecer tantos elogios a Renato Costa que imaginei que ele fosse lançar a candidatura de Renato”.

Para o comandante da nau peemedebista, o partido deve ter candidato próprio em Itabuna, mas precisa sentar e discutir alianças para 2012. “No caso de alianças, Davidson Magalhães (PCdoB) é a prioridade do PMDB. É alguém que sinaliza que quer apoio, mas também que pode apoiar. O projeto de Geraldo já teve sua vez. É hora de virar essa página”.

Por último, Geddel também afirma que a imprensa baiana “perdeu  um pouco a capacidade de crítica” em relação ao governo Wagner.  “O governador só faz política. Cara de bom moço, jeito de bom moço, mas a gestão, nada”. Ele também criticou o ritmo lento das obras do Porto Sul. “Eu torço para que dê certo, mas vai tudo muito lentamente, até pelo jeito do governador, que é muito maneiroso, jeitoso, mas de pegar no trabalho mesmo, não creio”.

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