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A greve nas universidades estaduais baianas comprometeu o primeiro semestre letivo, que, em condições normais, seria encerrado no dia 29 de junho, mas acabou mudando para 16 de setembro. Muita gente lamenta o prejuízo, que é ainda maior para quem está para encerrar o curso e muito mais grave (aliás, gravíssimo!) para formandos que obtiveram aprovação no último concurso para professor da rede estadual de ensino.
A convocação do concurso saiu no último dia 15 de julho e os aprovados deverão apresentar os documentos necessários à nomeação até o dia 29. Porém, como os formandos das estaduais somente irão concluir os cursos em setembro, eles  não têm como  cumprir o prazo estabelecido.
Um dos aprovados, formando da Uesc, descreve o drama:
“Fizemos as provas do concurso prevendo formação acadêmica em tempo hábil para convocação, nomeação e posse em nossas suadas e conquistadas vagas. Contudo, a greve dos professores universitários, que durou quase dois meses e meio, protelou o final do semestre (…)”.
Prossegue: “(…) Nós, formandos da Uesc e, creio eu, de todas as universidades estaduais baianas, estamos vendo o sonho de sair da faculdade com um bom emprego garantido fugindo de nossas mãos, por forças exteriores à nossa vontade”.
Diante da inusitada situação, os prejudicados tentarão pedir socorro às Secretarias da Educação e da Administração do Estado. Por enquanto, sentem apenas o gosto amargo de quem ganhou, mas não levou.

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  1. O pior que sentir o gosto de “quem ganhou e não levou” é sentir o desrespeito e desprezo da Secretaria em compreender que nós alunos não fomos culpado pela greve, mas precisávamos ser compreendidos, já que é a mesma Secretaria de Educação para a qual realizamos o concurso. Eles estão dificultando todo o processo e nos fazendo assinar um documento onde afirmamos que “se não entregarmos o diploma no período solicitado abriremos mão de tomarmos posse desse concurso”. Isso é um absurdo!

  2. Na verdade, a culpa não foi da greve dos Professores das Universidades Estaduais baianas, …!!!
    A culpa é do (des)governo do estado, já que por se tratar de um Governo que se diz do Partido dos Trabalhadores, pois se eles respeitassem realmente os trabalhadores, não haveria necessidade de greve, pois teria começado a negociar desde quando os Professores foram procurá-los, há mais de um ano atrás, …!!!
    No entanto, preferiram partir para o confronto, prejudicando a todos, inclusive ao pessoal ora prejudicado, que aqui se manifesta, …!!!
    Quanto ao manifestante que aqui relata a situação, infelizmente, mesmo se tratando de um formando, infelizmente parece desconhecer totalmente a realidade da Bahia atualmente, da Universidade onde ele próprio estudou e, agora, está sendo quase um egresso, o descaso do (des)governo com praticamente todas as áreas, a falta de respeito para com o povo baiano e os servidores públicos estaduais, principalmente com a educação superior, …!!!
    Além de tudo, eu pergunto: Será que um emprego de Professor do estado, aqui na Bahia, atualmente, é REALMENTE um bom emprego, …?!?!?!
    No estado da Bahia – atualmente – só a propaganda, só a publicidade, funciona, nada mais, …!!!

  3. Cara sai dessa…
    Desde quando ser professor do estado é um bom emprego. Se a educação na Bahia era péssima na época de ACM e companhia agora foi piorou de vez.

  4. Milhares de estudantes foram prejudicados com essa greve de dezenas de dias. Irresponsabilidade enorme do carioca WAGNER, mas também dos professores. Quem paga o pato é o lado da corda mais fraco, os estudantes!!

  5. Eu pergunto:
    Se parte dos estudantes se sentiram tão prejudicados, porque apenas meia dúzia compareciam às assembléias, …?!?!?!
    A maioria das assembléias dos Professores eram iniciadas justamente com informes dados pelos estudantes, que nunca deixaram de ter espaço, …!!!
    A verdade é que a grande maioria estava em casa, de pernas para o ar, ou mesmo “preocupados”, definindo para quais festas de São João eles(as) iriam, …!!!
    Por incrível que pareça, os únicos que compareciam às assembléias, faziam barulho, se manifestavam, eram os que se diziam favoráveis à greve (e uma amostra muito pequena em relação à população de estudantes universitários, alunos das UEBAs), …!!!
    A realidade é uma só: Muitos estudantes universitários pensam que ainda estão em Colégios, fazendo curso médio, que são adolescentes (mauricinhos e patricinhas), pois são imaturos, não sabem sequer se comportar dentro de uma sala de aula, não lutam por seus direitos, não têm perfil profissional, não se manifestam na hora e no local adequados, e agora ficam se fazendo de vítimas, de coitadinhos(as), …!!!
    Esse comportamento é típico de quem não quer nada, de filhinho de papai, mimado, que é imaturo e ainda não sabe o que quer. São os famosos “rebeldes sem causa”, …!!!
    Sei que não são todos, mas uma parte bastante representativa do conjunto, infelizmente, …!!!

  6. Diante do atual mercado, disputadíssimo, ser professor e comprometer-se com a educação não deve ser um bom emprego a quem tem outras fontes de sobrevida e fala, mas não atua em relação à educação neste país. É um direito nosso ir em busca de alternativas para este problema… Afinal, fomos aprovados num concurso público dentro das vagas, sendo a nossa posse um direito líquido e certo, que não pode ser prejudicado por conta de uma irresponsável greve!

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