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No encontro da corrente petista CNB (Construindo um Novo Brasil), realizado hoje em Itabuna, o deputado federal Geraldo Simões fez campanha para a esposa, Juçara Feitosa. “Além de Juçara ser uma pessoa reconhecida e liderar as pesquisas, Itabuna não pode abrir mão de ter um deputado federal atuando em Brasília”, argumentou o parlamentar diante de correligionários.
Apesar da preferência do marido, o nome de Juçara enfrenta resistência de potenciais aliados e não goza da preferência do governador Jaques Wagner, que teme nova derrota do PT em Itabuna.

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MALTRADA, A VIDA SE DESMANCHA NO AR

Ousarme Citoaian
Ouvi, ad nauseam,  falar da coincidência de que  Amy Winehouse morreu aos 27 anos – com a citação de que na mesma idade morreram Janis Joplin (foto), Jimi Hendrix e Jim Morrison. Um repórter pouquinha coisa mais bobo chamou a isso de ”Maldição dos 27 anos”. Besteira. “Maldição” (vinda das múmias do Egito ou que outra origem tenha) rima com alienação: é algo criado por nós mesmos, não pelos deuses ou demais forças impalpáveis. Se maltratamos o corpo (com drogas, comida imprópria, descanso insuficiente), ele tende a apressar seu fim, como ocorre com todo tipo de vida (o amor também, maltratado, cedo fenece). Infringida esta regra, a morte não é razão de espanto.

A MÍDIA NÃO CONHECE DA LISTA A METADE

Mas o noticiário, mesmo repetido, não corrigiu a ignorância por ele disseminada. As drogas (na suposição de que seja este o caso) mataram muitos artistas, sobretudo músicos, norte-americanos e ligados ao jazz/blues (e disso já falamos aqui). Pior: esqueceram de Noel Rosa e Robert Johnson (foto), também mortos aos 27 anos. O primeiro (um dos maiores da MPB), de tuberculose; o outro (um dos maiores do blues), assassinado, provavelmente. Nenhum dos dois era padrão de vida saudável. Destaco Noel e Johnson por mera preferência pessoal, mas a lista dos “amaldiçoados”, que colho na internet, vai muito além da vã filosofia da mídia mal informada e má informante. A seguir, alguns desses nomes.

“MALDIÇÃO” TEM MUITO A VER COM DROGAS

Aqui, 26 músicos mortos aos 27 anos, de 1908 a 2006 (a lista completa tem uns 40!), a maioria devido a drogas: Louis Chauvin (1908), Nat Jaffe (1945), Jesse Belvin (1960), Rudy Lewis (1964), Malcolm Hale (1968), Brian Jones (1969), Arlester Cristian (1971), Linda Jones (1972), Ron McKernan (1973), Wallace Yohn (1974), Peter Ram (1975), Cecilia Sobredo Galanes (1976), Helmut Kollen (1977), Chris Bell (1978), Jacob Miller (1980), D. Bun (1985), Alexander Bashlachev (1988), Pete de Freitas (1989), Mia Zapata (1993) Kurt Cobain (1994), Richey James Edwards (1995, na foto), Patrick McCabe (2000), Rodrigo Bueno (2000), Maria Serrano (2001), Bryan Ottoson (2005), Valentin Elizalde (2006).

O DIRETOR QUE APARECIA EM SEUS FILMES

Alfred Hitchcock (foto) tinha excentricidades de gênios de anedota. Entre elas, a de aparecer em seus próprios filmes. Na juventude que me abandonou há uns 300 anos (quando cinema era coisa banal) me diverti identificando a presença do mestre em seus trabalhos. Mas isto não é tão fácil quanto parece, pois o velho Hitch divertia-se também com esse expediente, “disfarçando-se”, de maneira que sua figura rotunda nem sempre ficasse evidente. Em Um barco e nove destinos ele pensou em aparecer como um cadáver boiando próximo ao barco, mas trocou a ideia macabra por outra do tipo “Antes & Depois”: um anúncio de remédio para emagrecer, exibido durante o filme, mostra o diretor redondo (antes) e, na outra foto, mais magro.

UM PACATO CIDADÃO COM SEUS CÃEZINHOS

Outras aparições hithcockianas: Em Festim diabólico, o ilusionista, de novo, tenta nos enganar: aparece logo no início, atravessando a rua. Mais tarde, quando a gente pensa que a xarada está morta, ele ressurge, com sua caricatura num neon que incide sobre a janela do apartamento dos assassinos. No começo de Intriga Internacional, lá vem ele correndo para pegar o ônibus (a porta se fecha, antes que ele entre!); em Topázio, o diretor está numa cadeira de rodas, e se levanta para cumprimentar um homem. Depois dos 12 minutos iniciais de Correspondente estrangeiro vê-se um senhor de chapéu, lendo o jornal. É ele. Em Os pássaros, Hitchcock passa pela calçada de uma loja de animais, levando dois simpáticos cãezinhos para passear.

ATRIZ BICADA POR PÁSSAROS ENFURECIDOS

Contam que Hitchcock preferia aparecer de forma que não complicasse o entendimento da história, não roubasse a cena. Mas isso não funcionava, pelo menos com a fauna que comigo ia ao cinema naqueles tempos: buscávamos a figura famosa e não descansávamos até identificar o reconchudo diretor. Era um jogo de esconde-esconde que só terminava quando o “apanhávamos”. Outras esquisitices ele deixou transparecer em Os pássaros: tornou-se obcecado pela atriz Tippi Hedren, a ponto de contratar uma equipe de detetives somente para seguí-la e informá-lo de tudo o que ela estivesse fazendo. E na famosa cena do ataque ele usa pássaros realmente enfurecidos para bicar a pobre moça, para horror dos outros atores.

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GAITA E VIOLA: O BLUES VISITA O SERTÃO

O paraibano Bráulio Tavares (foto), dono de incomum inquietude intelectual (é poeta, prosador, compositor popular, estuda cinema, faz pesquisa em literatura fantástica, escreve coluna de jornal e roteiros de filmes), chama a atenção para a convergência do blues com a cantoria nordestina (a que chamam “cordel”). Apenas na forma: a cantoria é montada, ao menos em seu formato mais comum, em sextilhas (estrofe de seis versos), e o blues também. Na origem, ficam distantes, pois a sextilha, até prova em contrário, é “ibérico-catingueira” (creio que Ariano Suassuna aprovaria esta invenção) e, ao contrário do blues, nasceu em área de baixa densidade negra e tem raríssimos cantadores negros.

ROBERT JOHNSON E O PACTO COM O CAPETA

O poeta da terra dos grandes Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda faz um inesperado aproach do canto nordestino com o sofrido blues de raiz plantada nos algodoais racistas do sul estadunidense. Para tanto, Bráulio contou com o gaitista carioca Flávio Guimarães (foto), velha fera do blues brasileiro, fundador da banda Blues etílicos e que já gravou com meio mundo: Ed Motta, Alceu Valença, Renato Russo, Rita Lee, Zélia Duncan, Titãs, Luiz Melodia, Paulo Moura, Zeca Baleiro e outros. Na letra de Bráulio, música e voz de Flávio, uma homenagem a Robert Johnson – que alimentou a lenda de ter aprendido a tocar o diabo. Meia-noite, numa encruzilhada, évidement. Como se o capeta tocasse blues tão bem.

O BLUES É SOMA DE TRISTEZA COM POESIA

Balada de Robert Johnson é a história romanceada do artista negro. Tem 93 versos, mas logo no primeiro bloco há seis sextilhas que “pagam” o poema: “Vinte e sete anos vividos/lá nos Estados Unidos/passou veloz como a luz//Naquela terra sombria/onde a tristeza e poesia/se dava o nome de blues”. Já na abertura (são nove blocos de dez versos, mais três sextilhas finais), Bráulio nos brinda com um achado: “Seu nome era Robert Johnson/cantador d´outro sertão”, ligando a temática da miséria nas plantations de algodão (berço do blues) à seca nordestina (onde vige a cantoria). Mas é bom deixar que o leitor faça suas próprias descobertas.

(O.C.)

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Se é inegável que o Bahia jogou melhor, também é verdade que o Santos foi mais competente nas finalizações e calou o estádio de Pituaçu, em Salvador, com mais de 35 mil torcedores, ao vencer por 1 a 2. Pior, o tricolor de aço caiu para a 14ª colocação com o resultado. Santos subiu para 15º lugar.
O Santos abriu o placar na capital baiana. Aos 3min, Ganso foi derrubado na área. Neymar bateu e converteu para o Peixe, aos 4min. O Bahia mandou bola na trave, perdeu gols e o empate veio aos 29min, com Júnior.
Aí veio o segundo tempo e o Bahia sempre no ataque. E perdendo muitos gols. Como quase sempre quem não faz… leva, o tricolor sofreu o golpe fatal. Aos 36min da etapa final, Alan Kardec pegou uma sobra dentro da grande área e tocou, de primeira e de virada, encobrindo o goleiro Marcelo Lomba: 2 a 1.
O Bahia volta a jogar no domingo (28) contra o Ceará, em Fortaleza, às 16h. O Santos pega o Fluminense na quarta e pode ultrapassar o Bahia na pontuação geral da Série A. Confira os gols:

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O PCdoB ainda não perdeu a esperança de colocar o ex-secretário de Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, no comando da 5ª Ciretran. O governo iria por no lugar o ex-deputado Capitão Fábio.
Articulações feitas nos últimos dias assegurariam o cargo ao ex-secretário com a ida (quase certa) de Fábio para a Casa Civil. Bastaria “subir” a patente, de capitão para major. Fábio já iniciou o curso para isso.

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O deputado federal e ex-prefeito Geraldo Simões está reunido com correligionários no Hotel Tarik, na Beira-Rio, e tá batendo com gosto na gestão do Capitão Azevedo.
Certo é que o deputado tem em mãos um dossiê dos porões do governo democrata e, sem pestanejar, afirma que este é o governo mais corrupto da história de Itabuna. Para ele, perto de Azevedo, Fernando Gomes tende a virar santo neste quesito.

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As baianas Camila Lima e Luciana Costa ficaram entre as oito melhores atletas da canoagem no mundial de velocidade que ocorre neste final de semana na Hungria. Mas elas não ficaram satisfeitas com a posição alcançada:
– Infelizmente, não fizemos uma boa prova. Quem assistiu [à final], viu que saímos atrás e pegamos onda do Canadá. Nessas horas, qualquer falhinha é “fatal”.
Luciana reconhece que ficar entre as oito numa final A do Mundial não é qualquer coisa. “O que importa é isso, termos chegado à Final A. Continuaremos nossos trabalhos para as próximas competições”. As atletas foram apoiadas pela Sudesb e Unime/Itabuna.
A dupla é batalhadora incansável da canoagem brasileira e prospecta  novos talentos em Ubaitaba, no sul da Bahia, celeiro de grandes nomes da modalidade esportiva, nacional. E vive com o drama da falta de apoio – e nesse aspecto, falta apoio até mesmo da confederação do esporte.

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Marco Wense

Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira, que já governou a cidade por quatro vezes, é a “noiva” mais cobiçada da sucessão de 2012.
O ex-patinho feio da política tupiniquim pode até escolher o noivo que achar mais interessante e atraente. Tem três opções: 1) Um magrinho de nariz alongado. 2) Um moreno com cabelos brancos. 3) Um jovem comunista.
E por falar na inusitada aproximação entre GS e FG, o aposentado marinheiro Raimundo Vieira tem uma difícil missão: uma audiência de Fernando Gomes com o governador Jaques Wagner.
Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

UFESBA

O vereador Wenceslau Júnior, do PCdoB, tem razão quando diz que a luta por uma universidade federal no sul da Bahia vem desde os tempos da política estudantil.
É óbvio que o parlamentar se refere a então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz, quando o edil participava do movimento pelo ensino público.
É bom lembrar que a turma do Partido Democrático Trabalhista, o PDT do saudoso Leonel Brizola, autor da famosa frase “A educação é a prioridade das prioridades”, também marcou presença em todas as reivindicações.
Na época, este modesto comentarista político, até hoje filiado ao PDT – meu primeiro e único partido –, exercia o cargo de presidente do Diretório Acadêmico de Direito, o DA de Direito.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Azevedo discursa, ladeado por Fábio Souto e pelo ex-deputado Heraldo Rocha (à direita).

Considerado o político mais escorregadio da história de Itabuna, o prefeito Capitão Azevedo finalmente deu as caras em Salvador e assumiu o lado DEM de ser. Na convenção estadual, Azevedo falou pelos prefeitos do partido e disse que o governador Jaques Wagner tem feito muito mal ao estado. Disse isso não sem antes pregar a união das oposições.
E soltou a famosa: – Sinto a união nascendo para enfrentar o que está aí. A união faz a força.
Azevedo foi escolhido para falar porque, dos prefeitos das maiores cidades baianas eleitos pelo DEM, só ele ficou no partido. Tarcízio Pimenta, de Feira de Santana, arrumou as malas e desembarcou no PDT, igual destino de Anilton Batista, prefeito de Paulo Afonso. O próprio Azevedo esteve próximo do PP.

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O Brasil conquistou o pentacampeonato mundial sub-20 neste sábado ao bater Portugal por 3 a 2, numa bela partida do jogador Oscar. Ele foi autor dos três gols do título conquistado na Colômbia.
O Brasil abriu o placar logo no início do jogo, mas não teve nem tempo para comemorar, pois os adversários empataram em seguida. E viraram o jogo no início do segundo tempo. Os meninos brasileiros empataram a parada e foram buscar o título na prorrogação: 3 a 2. Confira os gols: