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O oficial de justiça Carlos Bernardes foi preso ontem à noite após trafegar pela contramão em um VW Gol (JRW-5730) e quase provocar grave acidente na Rua Saturnino José Soares, no bairro de Fátima, ao colidir contra um Fiat Uno.

Policiais foram acionados e prenderam Bernardes, que ganhou liberdade após pagar fiança. De acordo com a polícia, o oficial foi enquadrado na “Lei Seca”, informa o repórter Oziel Aragão, da Rádio Difusora. O teste do bafômetro apontou que ele havia bebido cinco vezes mais que o permitido para quem vai dirigir (1,06mg/l).

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Pablo está de volta.

O cantor Pablo do Arrocha voltará a se apresentar no sul da Bahia quase um mês depois da tragédia ocorrida no clube social de Una, quando o cantor atrasou por mais de cinco horas e a multidão ateou fogo e destruiu caminhão e equipamentos do músico.

O show será no próximo domingo, à tarde, no Espora de Ouro, em Itabuna.

Em tempo: a polícia ainda apura os responsáveis pelas ações de vandalismo em Una e ainda pode indiciar os promotores do evento, enquadrando-os por estelionato (relembre aqui). O prejuízo sofrido pelo músico foi calculado em R$ 500 mil.

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A Cervejaria Petrópolis planeja investir cerca de R$ 1 bilhão na construção de indústria e centro de distribuição em Alagoinhas (BA). O protocolo de intenções será assinado nesta terça, às 11h, na governadoria, em Salvador, pelo governador Jaques Wagner e o presidente da cervejaria que fabrica as “loiras” Crystal e Itaipava, Walter Faria.

O investimento da cervejaria em solo baiano e a realização do Salão do Chocolate na capital baiana são destaques do programa Conversa com o Governador, comandado pelo jornalista Edmundo Filho.

Maior evento internacional da indústria chocolateira, o salão será realizado pela primeira vez na América Latina, conforme a organização. A programação começa na próxima quinta, 5, no centro de convenções da capital baiana. Clique e ouça o programa

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Jorge Portugal | secretaria@jorgeportugal.com.br

A reação da mídia partidária e dos desinformados das redes sociais foi descompensada, cruel e absurda.

Os professores em greve bradam: “22% já!”; o governo responde em alto som: “Lei de Responsabilidade Fiscal”. No meio dessa queda de braço, sem meios de defender o seu direito a um ensino de qualidade e o seu sonho de entrar numa universidade, 140 mil estudantes regulares da rede estadual, com o semestre perdido e a prova do Enem à sua espera, em novembro. Se fosse seu filho, sobrinho, irmão ou neto, você que está me lendo, ficaria de braços cruzados? Eu não fiquei. Como a APLB e o governo já têm forças suficientes, tomei o partido do lado mais fraco e ignorado: os estudantes pobres da Bahia. Já tinha me decidido a fazer, voluntariamente, os aulões em espaços públicos de Salvador para tirar a garotada do sufoco, como sempre faço, aliás, há uns dez anos. Nesse ínterim, recebo telefonema do secretário Oswaldo Barreto me propondo criar 24 “cursinhos Pré-Enem”, entre a capital e o interior, com aulas interdisciplinares, reunindo a nata do professorado baiano, durante quatro meses, numa estrutura gigantesca de produção, envolvendo megaequipe, som de qualidade, luz, data-show, postagem de conteúdos na internet, passagens de avião para deslocamento de mestres, uma experiência inédita no Brasil, juntando a necessidade social desesperada dos alunos e a comprovada competência dos professores de cursinho, acostumados a colocar os filhos da classe média no ensino superior. Aulas, na maioria dos sábados, para ficar claro que não era reposição, nem esquema fura-greve.

Pronto! Foi meu crime ficar ao lado da garotada pobre da Bahia, mas sem me opor ao movimento dos professores, que, repito pela enésima vez, ganham um salário indecente, aviltante para o seu papel social. A reação da mídia partidária e dos desinformados das redes sociais foi descompensada, cruel e absurda. Lembrei, atualizando, Caetano e Gil: “Quando você vir um deputado (ou candidato) em pânico diante de qualquer atitude que possa melhorar o ensino médio no Brasil, pense no Haiti, reze pelo Haiti. O Haiti é aqui!”.

PS: se o governador e o secretário de Educação toparem, declino dos aulões.

Jorge Portugal é educador e poeta.

Publicado originalmente n´A Tarde.

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Do Cena Bahiana

Na capital do Estado, o governador Jaques Wagner foi a duas convenções: a do PT, que terá o deputado federal Nelson Pelegrino candidato a prefeito, e a do PRB, que entra no páreo com o também deputado federal Márcio Marinho. Um é do partido do governador, enquanto o outro integra legenda de sua base.

Wagner foi também a Feira de Santana, onde prestigiou a convenção do companheiro Zé Neto, que pretende trocar a Assembleia Legislativa pelo comando da Princesa do Sertão.

O governador não quis pisar mesmo foi no sul da Bahia, onde o PT disputará eleições em várias cidades, inclusive nas duas maiores: Ilhéus e Itabuna. Por estas terras, aliás, Wagner há muito não dá as caras e é bastante provável que sequer apareça durante a campanha.

A ausência torna cada vez mais difícil sustentar o discurso do alinhamento de determinada candidatura com o governo estadual, por denunciar exatamente a falta de sintonia entre as definições políticas locais e as opiniões do “galego”. Fala-se, inclusive, que Wagner sempre foi contra a candidatura de Juçara Feitosa em Itabuna (preferia que o marido, o deputado Geraldo Simões, se lançasse ao pleito). Já em Ilhéus  ficou famoso o rififi entre a professora Carmelita e o governador, ainda no alvorecer da greve do magistério.

Se por um lado Wagner demonstra desprezo (que publicamente jamais será admitido, aliás, será veementemente afirmado  o contrário) pelas candidatas da terrinha, por outro elas podem até respirar com certo alívio. Em todas as pesquisas de consumo interno, o governador aparece com índices de popularidade em intenso processo de corrosão.

A persistência de problemas graves na saúde pública, segurança e na educação, na qual estamos próximos de ter “A Greve dos 100 Dias”, desqualificam Wagner como cabo eleitoral. Não é à toa que o imenso banner que compôs o cenário da convenção de Mrs. Juçara trazia a imagem da petista local, coladinha (viva o Photoshop!) à presidentA Dilma. Em 2008, a imagem montada era de Juçara, Lula e Wagner.

Dilma, como se sabe, segue bem avaliada nas pesquisas. Não será surpresa se for a única imagem que restar intacta após esse Big Brother eleitoral…

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