Tempo de leitura: 2 minutosMarco Wense
É bom lembrar que o Capitão Azevedo e Vane não concordam com esse intempestivo e desaconselhável “já ganhou”. O mesmo que derrotou a então candidata Juçara Feitosa na sucessão de 2008.
A campanha eleitoral, tendo como alvo a cobiçada prefeitura de Itabuna, começa sem nenhuma surpresa. Tudo dentro do previsível. Do mais que esperado.
Não há motivo para tanto oba-oba com o crescimento da candidatura de Vane do Renascer (PRB). Qualquer outro nome que representasse uma “mudança” estaria na mesma situação.
A posição dos candidatos nas pesquisas de intenção de voto só terá consistência depois dos debates, das entrevistas e, principalmente, com o início da propaganda eleitoral pela TV.
O próximo prefeito – ou prefeita – será o que errar menos durante o processo sucessório. O que se mostrar mais competente para resgatar a autoestima do povo itabunense.
Portanto, sem pestanejar, digo que ainda é muito cedo para o “já ganhou” protagonizado pelo azevismo e, agora, por alguns eufóricos vanistas.
É bom lembrar que o Capitão Azevedo e Vane não concordam com esse intempestivo e desaconselhável “já ganhou”. O mesmo que derrotou a então candidata Juçara Feitosa na sucessão de 2008.
DUAS VELAS
Segundo o blog Resenha da Cidade, o tenente Gilson Nascimento, ex-secretário de Administração do governo Azevedo, conversou com o prefeito de Itabuna na última terça-feira, 24.
Gilson, hoje diretor do Ciretran, foi pedir a liberação de uma liderança política do bairro São Pedro para apoiar a reeleição de Ruy Machado, presidente da Câmara de Vereadores.
Gilson, ex-DEM, é filiado ao PCdoB e um dos principais coordenadores da campanha de Vane do Renascer (PRB). Vale Lembrar que o vice de Vane é o vereador comunista Wenceslau Júnior.
Ruy Machado é do PTB, legenda que apoia a reeleição do chefe do Executivo. O engraçado é que a coligação do candidato Vane entrou com pedido de impugnação da candidatura do prefeito Azevedo.
Um irritado candidato a vereador, recém-chegado ao PCdoB, não se conforma com o fato de Gilson estar pedindo votos para um candidato de outra agremiação partidária. E, o que é pior, de outra coligação.
Para o neocomunista, o tenente Gilson “acende uma vela para o santo e outro para o diabo”.
Marcos Wense é articulista do Diário Bahia.