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Debate durou mais de 3 horas e pôs governo e Bamin "frente a frente" (Foto Fabrício Carvalho).
Debate pôs representações de governo e Bamin “frente a frente” (Foto Fabrício Carvalho).

Os atrasos na cessão de área e na licença de implantação para a instalar o terminal de uso privativo da Bahia Mineração (Bamin) podem levar o grupo de investidores cazaque a optar, provisoriamente, pelo Porto do Malhado como base operacional para construir o TUP.
A sugestão foi apresentada pelo dirigente da empresa, José Francisco Viveiros, na sessão da Comissão Especial do Porto Sul, na Assembleia Legislativa, ontem. A operação, no entanto, exige a dragagem do porto para aumentar a profundidade da área de atracação de navios, o que depende de sinal verde da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).
Os parlamentares fizeram cobranças ao governo baiano para que acelere o processo de instalação do complexo intermodal. Não está descartada a alternativa de a Bamin utilizar o Porto do Malhado para exportação de minério. O deputado Augusto Castro propôs a instalação de comitê integrado por governos, sociedade e investidores para agilizar o processo de licenciamento e instalação do projeto.
Representante do governo, Eracy Lafuente Pereira informou que o contrato de inexigibilidade da área de cessão à Bamin está quase pronto, dependendo ainda de finalização de negociações com o Ministério Público. O início da obra, disse, se dará com a licença de implantação. Ano passado, o Ibama expediu a licença-prévia.

Respostas de 7

  1. Já começou a virar ARMENGUE, …!!!
    Aí teremos: Aeroporto que não é aeroporto, …, Porto que não é porto, …, Estrada que não é estrada, …, Ponte que não é ponte, …!!!
    Então, seguindo na mesma linha, para melhorar o trânsito e aumentar a rapidez do percurso, que voltem as lanchas, ligando o Pontal a Ilhéus, e vice versa, …!!!

  2. O mais interessante nessa discussão é que, ninguém tocou nas causas do emperramento na liberação das licenças e o que se esconde por trás disso.
    Todos sabem que, as instituições e algumas ONGS que trabalham contra, são financiadas por grupos que possuem interesses contrariados.
    Denunciar e oficializar essas denúncias, com certeza inibiriam a continuidade das ações que vem ocorrendo de forma intensa nos bastidores do poder.

  3. O mais intrigante nas publicações que eu vi hoje se referindo a reunião é a omissão por parte dos que publicam tal matéria,relacionada a presença efetiva do COESO na reunião e suas intervenções, onde fica uma interrogação, o porque que não está sendo mencionado na matéria no nome da entidade, já que a mesma se fez presente? e fez intervenções e questionamentos importantes?

  4. Mudar de local não vai exigir um novo licenciamento não? Somente no Brasil que uma empresa privada pressiona o Governo de forma tão descarada como esta. Primeiro com notícias na imprensa, depois com reuniões na Assembléia.
    Alguém lembra da mesma presteza da Assembléia para discutir questões relevantes do Sul da Bahia?

  5. Primeiro quem comenta que ou quem acusa tem que ter provas quem prova? que as ongs que são contra porto sul e ferrovia recebe dinheiro de alguma empresa? até o dado momento ninguém provou nada!por tanto até que se prove ao contrário estão todos mentindo por outro lado é interessante que seja preventivamente o porto do malhado só assim a população de Ilhéus sentirá previamente o que será o transporte de minério e o que sofrem as pessoas só assim o povo verá se haverá ou não geração de empregos vamos ver até onde vai tal engodo vamos ver!

  6. Existem provas, sim, de que Ongs recebem dinheiro. O Nossa Ilheus é bancada pela Natura abertamente. De uma forma geral essa ONG faz bom trabalho na cidade, só pisa na bola quando o assunto é Porto Sul.

  7. Agora que eu quero ver a briga da empresa Cazaqui Mineração com os poderosos!
    Duvido a “Bamim” peitar as grandes empresas Construtoras que vêm investindo em prédios residenciais na Avenida Soares Lopes e Pontal. Afinal, são os novos moradores e os mais abastados da região que vão morar neles e terão que conviver dia a dia com o pó de minério, e não a população mais humilde da área norte da cidade.
    Acho melhor a BAMIM pressionar (descaradamente, como bem apontou José Andrade)o governo da Bahia de outro jeito…

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