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A Central Sindical Popular apresenta hoje, às 16h, no pavilhão de Filosofia, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o Movimento Mulheres em Luta (MML). Segundo as coordenadoras, o objetivo é reunir mulheres trabalhadoras e estudantes “em torno de um programa feminista e classista pautado na luta em defesa dos direitos das mulheres e contra a opressão machista”.
O MML, dizem os organizadores, lutará por questões como creches, Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM), casas-abrigo, salário igual por trabalho igual, descriminalização do aborto, ampliação e efetiva aplicação da Lei Maria da Penha.
O movimento é aberto a secretarias e setoriais de mulheres de sindicatos, movimentos estudantis e populares, além de trabalhadoras sem filiação, como donas de casa e trabalhadoras informais.

Respostas de 5

  1. Excelente iniciativa. Só espero que não integre essa entidade esposas e companheiras de políticos, em qualquer das esferas, para que o movimento não sofra a tentativa de atender interesses de agentes políticos tais como vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado federal, senador, presidente da república,etc. Ficarei de olho para que isso não aconteça.

  2. Já começou errado, descriminalizar o Aborto, é uma bandeira absurda. Já que elas querem descriminalizar o Aborto porque não lutam também pela descriminalização do Homicídio ? Afinal de contas são de vidas humanas que estamos falando!
    Talvez se perguntarmos a essas Mulheres que pregam a descriminalização do aborto o que elas pensam sobre o caso Nardone, elas dirão que os pais da Menina mereciam pena de morte, mas no entanto apoiam a pratica de um crime talvez até pior que é o Aborto !

  3. Descriminalizar o aborto é uma ideia machista e um movimento de mulheres que se preze não deve guardar resquícios de machismo nem de feminismo. Os movimentos de mulheres existem, mas não lutam pelos direitos das próprias. Eles existem acobertando homens que praticam crimes contra as mulheres. A novela Salve Jorge dá uma mostra do caráter de certas mulheres contra as mulheres e Itabuna, filial de coisas más no Brasil, também tem suas Lívias Marini…

  4. Trata-se de defender o direito à vida das mulheres! Hoje, no Brasil são mais de 250 mil mulheres que morrem em decorrência de abortos feitos em clínicas clandestinas ou em casa. São mais de 3,2 milhões de mulheres que fazem aborto por ano no país, entre católicas, evangélicas, ricas e pobres, mas, é sobre os ombros das mulheres trabalhadoras que o peso é maior, porque só elas são criminalizadas. As condições de vida das trabalhadoras são péssimas, recebem baixos salários e possuem tripla jornada de trabalho, muitas vezes é este cenário que as obriga a fazer o aborto. Por isso, antes de tudo, o MML defende “educação sexual para escolher, contracepção para prevenir e aborto legal e pelo SUS para as mulheres pobres não continuarem morrendo! Pela vida das mulheres pobres e trabalhadoras! Pelo direito das mulheres decidirem sobre seu próprio corpo!

  5. Mas esta não é nossa única bandeira. As mulheres que compõem o Movimento Mulheres em Luta (MML) também defendem a imediata aplicação de verbas públicas na melhoria das condições de vida da classe trabalhadora. Defendemos a construção de mais creches em Itabuna e de uma Creche na UESC para atender as famílias, em especial, as trabalhadoras, funcionárias do campus, as professoras, as estudantes e as mães da comunidade do Salobrinho que tem o direito de deixar seus filhos em segurança e com ensino de qualidade, conforme garante a Constituição Brasileira de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394.96, onde se ver claramente que é obrigação do Estado oferecer Educação Infantil. POR MAIS CRECHES COM BOA ESTRUTURA E PROFESSORAS BEM REMUNERADAS EM ITABUNA e POR UM CRECHE NA UESC PARA SERVIR A TODAS AS MÃES TRABALHADORAS E POBRES!

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