Tempo de leitura: < 1 minuto
Ato no Rio foi realizado hoje (Foto ABr)
Ato no Rio foi realizado hoje (Foto ABr)

O desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha que desapareceu em 14 de julho, após ter sido levado para uma averiguação por policiais militares, foi lembrado hoje (31) em ato simbólico na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio.

Integrantes da organização não governamental Rio de Paz fincaram na areia dez manequins cobertos por um tecido branco simbolizando os desaparecimentos registrados pela Polícia Civil no estado e que ainda não foram solucionados. Entre eles, está o de Amarildo.

“O Rio está cheio de cemitérios clandestinos. São pessoas que jamais retornaram para suas famílias. Isso nos envergonha e nos entristece muito por saber que jamais esses familiares poderão ver seus entes queridos de novo”, disse o presidente do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram registrados quase 35 mil desaparecimentos de janeiro de 2007 a maio deste ano.

A esposa, filhos e parentes de Amarildo eram esperados no ato em Copacabana, no entanto, ficaram muito abalados com a notícia de que um corpo foi encontrado na Rocinha, na noite de ontem (30). A Polícia Civil, no entanto, informou que o corpo era de uma mulher. Amanhã (1º), uma nova manifestação está prevista na comunidade, às 18h, para marcar 18 dias de desaparecimento do pedreiro. Informações da Agência Brasil.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *