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Joadson foi uma das vítimas da negligência da empresa (Reprodução Plantão Itabuna).
Joadson foi uma das vítimas da negligência da empresa (Reprodução Plantão Itabuna).

A fábrica da Trifil em Itabuna acumula, aproximadamente, 400 acidentes de trabalho nos últimos dez anos, segundo a procuradora do Trabalho Cláudia Soares, do Ministério Público do Trabalho (MPT). A empresa, na avaliação do MPT, é “negligente com aspectos de saúde e segurança do trabalho”.

Ontem, um operário de 21 anos, Joadson Brito Oliveira, morreu ao ser sugado por uma centrífuga do setor de tinturaria. O corpo de Joadson foi enterrado nesta tarde de quinta (19).

A procuradora Cláudia Soares acusa a Trifil de praticar dumping social. E explica: “a empresa prefere pagar as multas da fiscalização em vez de cumprir a lei no que se refere a normas de segurança e essa morte é fruto desse comportamento”.

Segundo Cláudia, 18 máquinas foram interditadas durante ação de investigação feita por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego. Autora de ação civil pública contra a Trifil, a procuradora explica que o objetivo é de, na Justiça, fazer com que a empresa respeite as normas de segurança.

A primeira das audiências da ação civil movida pelo MPT está marcada para a próxima terça (24), às 8h45min, na 3ª Vara do Trabalho em Itabuna. Além de fazer com que a empresa siga as normas de segurança e ambiente de trabalho saudável, a ação também prevê indenização de R$ 15 milhões por danos morais coletivos.

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