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Wagner durante entrega das obras de reconstrução da BA-120 (Foto Pimenta).
Wagner durante entrega das obras de reconstrução da BA-120 (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner rechaçou neste domingo em Barro Preto, no sul da Bahia, as críticas de que tenha imposto o nome do secretário da Casa Civil, Rui Costa, como o candidato do PT na sucessão estadual de 2014. “Nem considero [as críticas]”, disse ele ao responder pergunta do PIMENTA. O governador enfatizou que a escolha foi feita pelo diretório do partido em um acordo político.

– As pessoas falam o que querem. Eu tenho uma história de democrata reconhecida até pelos partidos de oposição. Então, não é com o meu partido que eu vou exercitar o autoritarismo – disse Wagner.

Wagner sofreu críticas internas quanto ao método de escolha do candidato ao governo, principalmente de Walter Pinheiro. O senador petista esperava ser o escolhido, apesar da preferência do gestor baiano pelo secretário da Casa Civil.

Ainda na entrevista, Wagner desconsiderou a tensão interna e atribuiu as críticas a setores da oposição. “Agora, tem gente da oposição que não queria que o PT resolvesse. É melhor ter quatro [nomes] do que ter um. Quando resolvemos, os caras reclamam porque não têm mais o que dizer”.

AUSÊNCIA DE PINHEIRO

O governador também amenizou a ausência de Pinheiro no evento que sacramentou o nome de Rui Costa. “Ele estava com compromisso agendado, mandou uma carta para lá [para o diretório], sem problema”.

O petista disse que agora é montar a chapa, que pode ter Marcelo Nilo na vice e Otto Alencar na disputa ao Senado. O PP ficaria com a presidência da Assembleia Legislativa e uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ou no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

RUI DEIXARÁ GOVERNO ANTES DO PRAZO

O agora pré-candidato petista ao governo baiano disse em entrevista exclusiva ao PIMENTA que deverá deixar o cargo de secretário da Casa Civil antes do prazo de desincompatibilização. O limite é o próximo 5 de abril. Rui Costa pensa em retornar ao mandato de deputado federal e ter condições de estruturar a campanha. A data será definida em consenso com o governador e conselho político. A entrevista será publicada nesta terça (3).

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