O prefeito Claudevane Leite retorna a Brasília nesta sexta (25) para nova conversa com técnicos do Ministério da Saúde. A tentativa é “desencavar” R$ 2,3 milhões que garantam o equilíbrio em média e alta complexidade.
A crise bateu à porta desde o ano passado, quando o governo municipal retomou a gestão plena da saúde. Pelos acordos fechados, garantiu R$ 7,2 milhões ao mês, porém precisava de R$ 9,5 milhões. O resultado é sabido – ou sentido na pele.
Vane teme as consequências de mais atraso na liberação deste dinheiro. Da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, recebeu aviso de que a instituição não continuará prestando serviços, caso o contrato seja mantido nos moldes atuais. O contrato, por sinal, vence dia 30.
Após um dedo de prosa com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, Vane conversará com Adail de Almeida Rollo, secretário-executivo do ministério. Para reforçar o pedido, leva consigo o secretário estadual da Saúde, Washington Couto, e o ex-secretário Jorge Solla, além do deputado federal Daniel Almeida.
O ministro, segundo o prefeito, mostrou-se sensível à causa, prometendo analisar a questão em até duas semanas. “A situação está no limite”, reconhece (finalmente!) o gestor.
