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Adesivos ofensivos têm a presidente Dilma Rousseff como alvo (Foto Reprodução).
Adesivos ofensivos têm a presidente Dilma Rousseff como alvo (Foto Reprodução).

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, pediu ao Ministério Público Federal (MPF), à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao Ministério da Justiça uma investigação para descobrir e responsabilizar quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros ofensivos à imagem da presidenta Dilma Rousseff.

O pedido veio depois que a secretaria recebeu denúncias de que uma página de compras na internet começou a vender adesivos com montagens de conotação sexual, envolvendo a figura da presidenta Dilma. “[O adesivo] fere a Constituição, ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, disse a ministra em nota.

Nas redes sociais, grupos criticaram o adesivo com mensagens do tipo: ”Não gosto da Dilma, mas isso é um exemplo clássico de machismo. Se fosse o Lula ninguém ia fazer adesivo”; “Esse adesivo da Dilma só mostra pra mim o quanto a sociedade brasileira é desrespeitosa e machista”; “Que deus não permita que eu me apaixone por um cara que colocou aquele adesivo da Dilma no carro, ou que pelo menos achou graça”; “É falta de respeito com o ser humano”.

Na nota, Menicucci ressaltou que recebeu as denúncias com indignação e disse que é intolerável esse tipo de violência. A ministra solicitou que os órgãos adotem providências para impedir a produção, veiculação, divulgação, comercialização e utilização do referido material, e que apurem  responsabilidades civis e penais dos autores.

12 respostas

  1. Se esta pessoa fosse uma autoridade honrada,merecia todo respeito do povo brasileiro,bem como uma correção da lei pelo adesivo de obscenidades.

    “Só que esta pessoa não é digna de respeito pelo povo brasileiro,por mais que venha desonrá-las ainda é pouco,por a mesma representá-a própria desonra.”

    Poeta desconhecido.

  2. Tinha que punir era a presidenta por tanta ofensas, impropérios e outras coisitas a mais contra o povo brasileiro, tantos em relação aos que votaram nela ou não, que agora a rejeitam. Porém, todos tem o governo que merece.

  3. dirijo-me a você que postou esse comentário “Poeta desconhecido:todos os comentários de repúdio a tal acontecimento, bem como toda a punição, caberia a você, que compartilha do mesmo pensamento dessas pessoas que, para qualificar, não tenho nem palavras.

  4. As fanfarrices de um país misógino e machista a sugerir que tudo se resolve à luz(luz?) da falocracia. De Boechat aos designers cretinos, nem todas rolas do mundo taparão os buracos criados pelo fato: ou a Piroca se reinventa ou está fadada à Instituição Falida.

  5. Prezado,comentarista,Carlos Alberto.

    Se a minha doce mamãe assassinasse milhares de pessoas nas portas dos Hospitais públicos deste país,se a minha mamãe fosse cúmplices de traficantes de drogas,se a minha mamãe fosse uma bandida e ladra dos cofres públicos,a mesma merecia o fuzilamento e a família pagar o cartucho

    Porem, se a minha doce mamãe fosse uma cínica e farsante, mentirosa e eximia falsificadora,tapeadora,enganadora,vendedora de ilusão,não era a minha mamãe.

    O lugar dela era cadeia. Mas uma situação; se a minha doce mamãe fosse uma prostituta e ganhasse o dinheiro honestamente recebendo rola,eu mim sentiria orgulhoso de ser filho de minha doce mamãe. Honestidade sempre!

    A lei inicia com os de casas.

  6. Esse tal de filho de mutuns, de tão imbecil que é, deveria se chamar filho-de-uma-ronca-e-fuça, com todo o respeito às nossas queridas porcas!
    Sujeito medíocre, parafraseando o Boechat: vai procurar uma rola, vai!!!

  7. Caros e caras

    As diferenças de pensamento devem ser explicitadas e disputadas na trilha do respeito. Mais do que manifestações que incitam ódio, que fazem apologia ao estupro, infelizes como o adesivo comercializados pelo mercado livre, fico indignada com as manifestações de apoio a mais esse ato de violência. A indignação ainda é maior quando outra mulher se coloca nesse mesmo rol. Prefiro pensar que são atos impensados, que um dia sua consciência lhe dirá que a violência de gênero merece repúdio e punição.
    A Ministra Eleonora tem tido um papel preponderante na política de enfrentamento à violência contra as mulheres, não ficaria calada e nem inerte.

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