O presidente da Assembleia Legislativa baiana, deputado Marcelo Nilo, aponta um ambiente político difícil por causa da crise econômica internacional, “que requer ajustes fiscais rígidos do governo brasileiro”. A análise ocorreu ao fazer balanço do primeiro semestre legislativo. “As dificuldades serão vencidas com trabalho e as metas alcançadas”, acredita.
O parlamentar elencou votações importantes na AL-BA, a exemplo do aumento salarial dos servidores estaduais e a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2016. Nilo convocou os parlamentares para uma sessão extraordinária no início de julho, na qual foi aprovada a configuração dos servidores que vão trabalhar na Câmara Especial do Oeste. Não houve pagamento para a convocação, embora legal.
De acordo Nilo, os parlamentares foram conscientes em aceitar não receber a diária extra. “Enquanto eu for presidente, não pagaremos mais os ‘jetons’. O clima que vive hoje o Brasil não cabe mais pagar por uma convocação extraordinária”, explicou.
A presidência da Assembleia também disse ter agido com independência ao analisar propostas do Executivo, dentre elas as de projetos estruturantes e da área educacional. Ele citou, ainda, recursos da ordem de R$ 600 milhões para saneamento e pavimentação na Bahia, via Ministério das Cidades.
Marcelo Nilo também reforçou a condições da assembleia na defesa da economia criativa regional. O presidente citou a Lei da Zabumba, que estabelece cota de 60% para artistas baianos em eventos juninos com verbas do Estado. “Esse é um projeto muito importante, pois prioriza as bandas da nossa terra e valoriza a cultura baiana”, declarou Nilo. Ele também cita como positivas ações como o Legislativo na Escola e o fomento à literatura.