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Juvenal Maynart (à esquerda) com o reitor da UFSB, Naomar Monteiro.
Juvenal Maynart (à esquerda) com o reitor da UFSB, Naomar Monteiro.
Atos das exonerações de Juvenal e Virgínia (Reprodução Pimenta).
Atos das exonerações de Juvenal e Virgínia (Reprodução Pimenta).

Juvenal Maynart não é mais superintendente regional da Ceplac na Bahia. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (17). Economista e administrador de empresas, Juvenal estava prestes a completar quatro anos na direção regional do órgão. A posse ocorreu em outubro de 2011.

Enquanto o governo não definir o novo superintendente, o cargo será ocupado pelo substituto imediato, Sérgio Murilo Menezes, engenheiro agrônomo da Ceplac . Ele foi mantido no comando da Ceplac mesmo após o rompimento do ex-ministro Geddel Vieira Lima com o governo federal. Geddel o indicou para o cargo. O governo manteve Juvenal graças ao trabalho que ele desempenhou no período à frente da superintendência.

A amigos, Juvenal tem dito que, no período no cargo, conseguiu dar protagonismo à Ceplac com discussões importantes como a política do preço mínimo para o cacau e a discussão sobre a conservação produtiva. Outro passo foi a defesa para que a Ceplac fizesse doação de terreno para a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e convênio que permitisse cursos de pós-graduação na área de ciências agrárias e botânica.

A política de conservação produtiva, observa, resultou na regulamentação do manejo de áreas cabruca. De acordo com entidades como o Sindicato Rural de Ilhéus, o decreto de manejo nestas áreas fez com que o preço de terras tivesse um ágio de quase 200%.

VIRGÍNIA HAGGE EXONERADA

Além de Juvenal, também foi exonerada a ex-deputada estadual Virgínia Hagge. Ela comandava a Superintendência do Ministério da Agricultura na Bahia. Virgínia mantinha-se no cargo por um pedido do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), embora por indicação de Geddel. Os atos de exoneração de Juvenal e Virgínia foram assinados pela secretaria executiva do Ministério da Fazenda.

Atualizado às 15h20min

7 respostas

  1. Todos os males do Brasil só nos leva um caminho a ser destruindo,é o caminha da corrupção extrema do Brasil,é o caminha da desmoralização dos bons costumes,é o caminho da prostituição e degradação extrema da sociedade,é o caminho da ilusão, farsa,mentira,embuste,em fim; é a destruição do caminho da miséria e só pode ter um fim ou destruir,é o Impeachment de Dilma.

    O quanto a exoneração deste rapaz,não nos representa nenhuma importância,pelo fato que não fizeste nenhuma diferença ao meu doce Mutuns.
    Até um zé ninguém poderia ocupar o cargo deste rapaz.

    O quanto o cargo que é simbolo de honestidade,honradez,habilidades,referência de
    respeito,cujo cargo a maldição do Pt destruíra,o que hoje é imprescindível que seja afastada esta nódoa e caós da Dilma e seja restaurado a ordem,respeito e dignidade ao povo brasileiro.

    Impeachment já! Eu já assinei e você?

  2. Juvenal fez um trabalho na Ceplac de vanguarda, olhando para o futuro. Não foi um dirigente, digamos, “feijão com arroz”, do tipo acomodado e sem iniciativa. Tinha opinião e determinação. Inteligente, polêmico e inquieto, Juvenal Maynart deixou sua marca.

  3. NOTA DO PMDB DE ITABUNA
    No momento em que o país passa por enormes dificuldades e nossa região continua exigindo políticas públicas para balizar o seu futuro. O PMDB de Itabuna faz o seu registro de passagem profícua de JUVENAL MAYNART nos últimos quatro anos na Superintendência Regional da CEPLAC para a Bahia e Espírito Santo. Juvenal Maynart, com uma extraordinária visão de futuro, implementou novas alternativas para a economia cacaueira, num olhar moderno que possibilitou agregar inovadoras tecnologias, tanto na parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia, tanto na mobilização da sociedade na luta pela construção do Decreto Ambiental da Bahia (Decreto Cabruca). Compreendemos que ao deixar o cargo de Superintendente, deixa também um legado que abrirá novos caminhos para nossa economia e, que receberá um equitativo julgamento da história por sua trajetória à frente da CEPLAC.

  4. Realmente Geddel é um grande artista. Desde o ano de 2013, criticando o governo Dilma, porém, tinha estas duas indicações no governo petista. Nem Mister M consegue decifrar esta mágica. Não vão fazer falta mesmo. Juntou PT com PMDB e não dá nada que preste, restando somente fisiologismo e picuinhas e nada mais.

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