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Vane: definição das regras do jogo para 2016.
Vane: definição das regras do jogo para 2016.

O prefeito Vane do Renascer definiu com aliados, hoje (26), um plano que assegure a governabilidade e unidade política para o processo eleitoral de 2016. O encontro ocorreu na residência do vice-prefeito Wenceslau Júnior, e se deu um dia após afirmar que não disputará a reeleição.

Dele, também participaram Oton Matos (Controlador-geral), os secretários Marcos Cerqueira (Fazenda) e Roberto José (Transporte e Trânsito), o vereador Jairo Araújo e o presidente da Câmara, Aldenes Meira, estes últimos do PCdoB do deputado federal e pré-candidato a prefeito Davidson Magalhães.

A reunião foi considerada tranquila. Foi decidido que Vane reunirá os partidos da base aliada para daí anunciar o nome do governo na sucessão de 2016.

A maior preocupação, neste momento, é assegurar a continuidade do governo, principalmente em momento de crise nacional, paralisação de obras e demissões.

A unidade política foi considerada, pelo prefeito e pela cúpula, como essencial para dar suporte ao governo e a para base marchar unida na disputa de 2016. Para o prefeito, agora é reunir os partidos e definir as regras do jogo.

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DiadO Ministério Público do Trabalho (MPT) sediou na última sexta-feira (25) reunião com diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada para debater a inclusão de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Mais de 60 representantes de empresas privadas foram informados sobre como oferecer vagas de trabalho no SineBahia, sistema público de intermediação de mão de obra.

A meta é garantir o maior número possível de oportunidades de contratação para o Dia D de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados do INSS, que em toda a Bahia acontece na próxima sexta-feira, dia 2 de outubro nas unidades do Sine Bahia. Mais de 700 vagas de emprego já estão disponíveis.

O Dia D é dedicado exclusivamente pelo Sine para o atendimento desse público. “Muito além do cumprimento das cotas mínimas pelas empresas, a ação procura conscientizar a sociedade, cidadãos e empresas para a necessidade de oferecer a essa parte da população oportunidades de inclusão profissional e social”, explicou a procuradora Flávia Vilas Boas, que coordenou a reunião.

Além de Salvador, os municípios de Itabuna, Jequié, Irecê, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães também irão aderir ao dia D nos seus estabelecimentos do Sine (Sistema Nacional de Emprego). Essa já é a 3ª edição na Bahia, a iniciativa já acontece desde 2013. No dia comparecerão a Setre, o INSS, a Apae, Fieb, além de outras entidades e órgãos públicos.

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Vane diz que inibirá uso da máquina em 2016 (Foto Marcos Japa/Pimenta).
Vane diz que inibirá uso da máquina em 2016 (Foto Marcos Japa/Pimenta).

A dureza do prefeito Vane do Renascer quanto ao uso da máquina pública na eleição de 2016 por parte dos aliados provocou insatisfação em aliados. O entendimento do prefeito é de que o nome definido internamente terá o seu apoio, usará as conquistas do governo (“marcas”). Não mais que isso.

Aliados, internamente, avaliam que a negativa de Vane iguala o jogo em um momento em que os adversários à direita apresentam-se com folga na pesquisa. O prefeito, sabe-se, terá de ser extremamente rigoroso e vigilante para cumprir o prometido na entrevista de ontem, quando afirmou: “Da prefeitura, não sai um santinho”.

A expectativa ontem era que Vane repetisse o que fez em reunião com secretários, quando informou que seu candidato será Davidson Magalhães (PCdoB). Apesar dos elogios ao PCdoB e lembrar que o partido esforçou-se para que ele disputasse a reeleição, Vane deixou para anunciar o escolhido do governo depois (e, naturalmente, depois de conversas com aliados).

A análise é de que Davidson acabou jogando contra si ao carregar demais contra o governo estadual, há dias recuados – e como diria Eduardo Anunciação – ao perder a indicação do cargo de chefe do Detran em Itabuna. A esperança está numa série de encontros com os vários pretensos candidatos no governo. Pretende-se aproximar os grupos de Davidson e do secretário de Transporte e Trânsito (Settran), Roberto José.

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Homenagem do Bahia ao atleta da base (Reprodução).
Homenagem do Bahia ao atleta da base (Reprodução).

O corpo do atacante Paulo Henrique, de 19 anos, será enterrado na manhã deste domingo (27), em Coaraci, no sul da Bahia. A previsão é de que o corpo chegue ao município hoje, onde também será velado.

O ex-jogador de futebol do Bahia morreu na noite de quinta (24), em Belo Horizonte, vítima de leucemia. A doença foi detectada no início de 2014, após Paulo Henrique ter passado mal em um treinamento do clube de Salvador. O atleta estava internado em Belo Horizonte.

O atleta foi uma das maiores revelações do clube nesta década e amealhou prêmio de melhor jogador em competições nacionais.

Paulo Henrique será homenageado pelo Esquadrão de Aço, hoje, durante a partida contra Luverdense, na casa do adversário, em jogo válido pela Série B do Brasileiro de Futebol.

“PH lutou bravamente contra a leucemia”, diz nota da diretoria do Bahia, publicada no site do clube. Dentre os títulos conquistados por Paulo Henrique, estão campeonatos estaduais pelo Bahia nas categorias sub-16, sub-18 e sub-20, além da etapa brasileira da Copa Nike. Também conquistou títulos internacionais, pelo Brasil Sub15, a exemplo da MiniCopa América na Venezuela, em 2011.

Confira a íntegra da nota do Bahia no “leia mais”, abaixo.

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marco wense1Marco Wense

 

Recentes pesquisas de intenções de voto apontam que 65% do eleitorado itabunense não pretende votar em candidatos que já foram prefeitos.

 

O melhor caminho para evitar uma possível polarização na sucessão de Itabuna, entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões, é a formação de um bloco partidário.

Essa junção de forças tem que defender uma nova maneira de administrar, com respeito ao dinheiro público e sem os descalabros dos últimos governos. Não basta só ficar na fácil tarefa de apontar os erros. É preciso mostrar soluções, sob pena de o discurso virar blablablá e cair na vala comum. Ser tachado de demagógico e eleitoreiro.

Com efeito, veja o que diz o bom jornalista Waldeny Andrade no seu mais novo livro sobre as eleições de Itabuna: “(…) Geraldo Simões, ao derrotar de uma só vez José Oduque Teixeira e Ubaldo Dantas (dois ex-prefeitos), veio acrescentar seu nome ao diminuto grupo que governaria o município de Itabuna nos últimos 40 anos. A partir daí, estabeleceu-se o pingue-pongue Geraldo-Fernando, somente quebrado em 2008 com José Nilton Azevedo, mesmo assim candidato de Fernando (…). Itabuna sofreu com a invenção desta estranha alternância de poder”.

Deixando de lado o aspecto jurídico – se fulano, sicrano e beltrano serão ou não atingidos pela Lei da Ficha Limpa –, o fernandismo e o geraldismo apostam que a sucessão de 2016 será decidida pelos seus líderes.

Essas duas correntes não acreditam em mais de uma candidatura dentro do mesmo campo político. São unânimes na afirmação de que as duas maiores lideranças do petismo e do demismo, governador Rui Costa e o prefeito soteropolitano ACM Neto, vão fazer de tudo para evitar um racha na base aliada.

Nesse específico ponto, democratas e petistas estão cobertos de razão. A sucessão municipal, principalmente nos grandes redutos eleitorais, vai ser estadualizada. O escopo maior é a eleição de 2018, a disputa pelo cobiçado Palácio de Ondina.

Surge agora uma informal coligação de sete agremiações partidárias para contrapor a esse pingue-pongue: PDT-PV-SD-PSOL-PPS-PPL-PSB com seus respectivos pré-candidatos: Dr. Mangabeira, Alfredo Melo, Maruse Xavier, Zem Costa, Leninha Duarte, Otoniel Silva e Carlos Leahy.

O bloco acredita que o desejo de mudança tende a crescer ainda mais. Recentes pesquisas de intenções de voto apontam que 65% do eleitorado itabunense não pretende votar em candidatos que já foram prefeitos.

A torcida é para que o processo sucessório transcorra dentro da civilidade, da democracia e do respeito pelos adversários, que não descambe para o lado raivoso.

PS – Algumas figuras importantes do PMDB de Itabuna têm simpatia pela pré-candidatura de Antônio Mangabeira. Nos bastidores, comenta-se até que Geddel Vieira Lima, comandante-mor do peemedebismo, não vai criar nenhum obstáculo para um eventual apoio ao prefeiturável do PDT. É bom lembrar que Geddel tem um bom relacionamento com o deputado Félix Júnior, presidente estadual do brizolismo. E que o PDT faz oposição ao governo Rui Costa (PT).

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Thiago é acusado de desviar R$ 100 mil (Reprodução Luciano da Matta/A Tarde).
Thiago é acusado de desviar R$ 100 mil (Reprodução Luciano da Matta/A Tarde).

A Tarde

Um funcionário da Prefeitura de Salvador foi preso nesta sexta-feira, 25, acusado de desviar mais de R$ 100 mil destinado ao auxílio de desabrigados por conta das chuvas que atingiram a cidade este ano.

Thiago Santos Lima foi detido durante “Operação Chuva”, da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), para investigar desvio de verba da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).

O acusado era gestor do Fundo Municipal de Assistência Social, vinculado à Semps. Ele tinha uma senha que liberava verba para desabrigados por conta da chuva.

Durante a ação, os policiais apreenderam cerca de R$ 68 mil, além de um tablet, cinco celulares, dois notebooks, um HD e um computador que ele usava para realizar a fraude.

A polícia começou a investigar a fraude depois de receber denúncia da própria prefeitura. Em auditoria interna, que ocorre regulamente, o governo desconfiou da irregularidade quando percebeu que ele repassou R$ 4.200 para uma das vítimas. O alto valor chamou a atenção.

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Ex-ministro do STF Ayres Britto.
Ex-ministro do STF Ayres Britto.

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto disse ontem (25) que não caberia ação de impeachment da presidenta Dilma Rousseff por eventuais fatos que tivessem ocorridos no mandato anterior. Ayres Britto sustenta a tese de que os mandatos presidenciais não se comunicam entre si para crimes de responsabilidade.

“É preciso ver como a Constituição fala do impeachment. À luz da Constituição, os mandatos não se intercalam. Os dois mandatos presidenciais se intervalam, para fim de crime de responsabilidade. Não para fim de crime eleitoral, não para fim de infração penal comum. Mas, para crime de responsabilidade, cada mandato novo é uma nova história. O mandato velho é uma página virada. Não tem serventia para crime de responsabilidade”, disse.

No último dia 17, o jurista Miguel Reale Júnior e a advogada Maria Lúcia Bicudo, filha do ex-deputado e um dos fundadores do PT Hélio Bicudo, entregaram à Câmara o complemento do pedido de impeachment da presidenta, protocolado no dia 10 deste mês. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dera prazo até o dia 23 para que Bicudo fizesse ajustes formais, como o reconhecimento de firma em cartório. O pedido é o 13º em análise sobre o tema. Outros cinco já foram arquivados.

CRIME DE RESPONSABILIDADE SÓ NO ATUAL MANDATO

Segundo o Ayres Britto, a presidenta só responderia por crime de responsabilidade por atos praticados no atual mandato. “Ela jurou, fez um novo compromisso, perante um novo Congresso, para manter, defender e cumprir a Constituição, no curso deste mandato, que se iniciou em 1º de janeiro. Então, não se pode dar pedaladas constitucionais. À luz da Constituição, o crime de responsabilidade incide a partir de atos atentatórios à Constituição, como diz o Artigo 85, na fluência deste mandato”, afirmou.

Para o ministro, crime de responsabilidade está ligado a fatos que atentem contra a Constituição. “É um comportamento grave, a ponto de corresponder a um insulto, a um desapreço pela Constituição. É como se ela, para incidir em crime de responsabilidade, decidisse governar de costas para a Constituição, levando o povo a ter que decidir entre a sua Constituição e a sua presidente.”

Quanto a crime eleitoral, Ayres Britto, que, além de ter presidido o STF, presidiu também o Tribunal Superior Eleitoral, disse que é possível ação contra a presidenta, mas lembrou que, caso a medida fosse contrária a Dilma, também alcançaria o mandato do vice-presidente Michel Temer.

“Há uma ação de impugnação de mandato eletivo tramitando pelo TSE. Se for julgada procedente a ação, a desinvestidura do cargo pode ocorrer. E dos dois cargos, com dupla vacância.”

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