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Secretário Jerônimo Rodrigues com prefeitos Lenildo Santana e Vane do Renascer (Foto Gabriel Oliveira).
Jerônimo Rodrigues com prefeitos Lenildo Santana e Vane do Renascer (Foto Gabriel Oliveira).

O Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf), implantado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), beneficiará 14 mil produtores familiares do Território Litoral Sul. O serviço foi inaugurado em Itabuna pelo titular da SDR, Jerônimo Rodrigues, e funcionará na sede do antigo Derba, na Avenida J.S. Pinheiro.

Para Jerônimo, o Setaf representa uma conquista da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, além de ser uma referência quanto à elevação de autoestima e valorização do homem e da mulher do campo. “[O Setaf] atenderá a esses homens e mulheres do campo, que são responsáveis por colocar o alimento em nossas mesas e possuem a capacidade para se desenvolver e avançar ainda mais”.

Jeandro Ribeiro, superintendente da CAR, diz que o serviço, além de servir a essa população rural, contará, na sua estrutura, com as ações de diversos órgãos e realizará ações voltadas especialmente para povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária. “Esse serviço atenderá os agricultores familiares dos 26 municípios, que compõem o Território de Identidade Litoral Sul e realizará ações como a implantação de agroindústrias, distribuição de sementes e, futuramente a instalação de um banco de sementes e mecanização agrícola, entre outras. Essa ferramenta (Setaf) é para servir aos agricultores”.

Cada unidade do Setaf é composta por equipes técnicas da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e demais órgãos que integram a SDR. A expectativa é de que outros órgãos do governo também integrem os SETAFs.

ADESÃO DOS MUNICÍPIOS

Itabuna foi a 17ª unidade de Setaf inaugurada. O serviço atuará de forma articulada com o Serviço Municipal de Apoio a Agricultura Familiar (Semaf), que serão implantados pelas prefeituras que tiverem interesse.

No evento foram assinados os termos de adesão para a implantação dos SEMAFs nos municípios de Itabuna, Ibicaraí, Jussari, Pau Brasil, Una, Arataca, Barro Preto, Buerarema, Coaraci, Santa Luzia, Floresta Azul, Maraú, São José da Vitória, Camacan e Ilhéus.

Uma resposta

  1. Tudo isso é uma armação para tentar desviar a atenção da desfaçatez com que o governo petista trata a economia do cacau. Esse governo tem sido moleque com a região do cacau! Omitiu-se a respeito do ato deliberado que foi a introdução criminosa da vassoura de bruxa nos cacauais baiano, fato comprovado através relatório da PF que o governo petista baiano ignorou por completo. Recentemente esses governos petista a nível nacional e estadual, omitiu-se vergonhosamente no ver indiferente que no sistma do DRAWBACK fosse inserido um corpo estranho a Instrução Normativa 47, que dá direito às indÚstrias, importar amendoas secas e fermentadas de cacau sem a exigida fiscalização fitossanitáriaa, um crime absurdo que permite inclusive importar para a nossa agricultura novas pragas. O governo petista baiano continua a assistir impassível sem tomar providência alguma e, mercê dessa molequeira oficializada as firmas e industrias do cacau estõ comprando o n osso produto com deságio até de 50 reais por arroba do produto. Um verdadeiro assalto, roubo mesmo.
    Muitos segmentos da região emudeceram a respeito do assunto, ficam calados, coniventes e parecendo ter “rabo preso”e assitindo impassível o caos se estabelecer. Enganam-se equivocadamente quem pensa ser a crise do cacau prejudicial apenas aos cacauicultores, toda uma região e seu economia é atingida.Durante várias décadas o cacau foi responsável por tudo de bom que aconteceu na região em todos os campos, e hoje vimos com uma revolta que não tem tamanho, a falta de solidariedade. 300 mil desempregados diretos e ninguém se comove, nenhuma provid~enca governamental foi adotado oq ue resultou em que 800 mil pessoas tenha fugido do campo para as periferias das cidades. Até quando a gramde maioria da região vai assistir a esse espetáculo deplorável sem reagir?

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