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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou uma operação na manhã de hoje (30) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão que fazem parte da investigação do caso de estupro coletivo denunciado por uma adolescente de 16 anos na semana passada.

Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima conduzem a operação – coordenados pela delegada titular Cristiana Onorato e pelo diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, Ronaldo de Oliveira.

O caso ganhou repercussão nacional e internacional depois que vídeos e fotos expondo a adolescente circularam nas redes sociais. A jovem afirma que foi vítima de um estupro coletivo e que mais de 30 homens participaram do ato.

No fim de semana, a Polícia Militar realizou operações no Morro São José Operário, onde a vítima denuncia que o crime ocorreu.

Hoje, às 14 horas, a polícia reunirá novamente a imprensa para divulgar mais informações sobre as investigações. Com informações da Agência Brasil.

Uma resposta

  1. O delegado Alessandro Thiers (aquele que apontou o filósofo Mikhail Bakunin como um dos suspeitos no inquérito policial que investigou as manifestações de 2013/2014) insiste em se tornar o trigésimo quarto colaborador da violência sofrida pela adolescente de 17 anos. Em tempo, a ex-advogada de defesa da adolescente Eloisa Samy Santiago é desafeta politica do delegado, foi ela que defendeu os acusados no tal inquérito dos Black bloc´s e é conhecida ativista feminista e defensora de direitos humanos. No facebook do
    antropólogo Luiz Eduardo Soares (escritor e coordenador do curso de especialização em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá) há um relato de como o tal delegado desafeto do Bakunin e inimigo das mulheres recebeu a adolescente:

    Amig@s,
    o delegado que conduzia as investigações sobre o estupro monstruoso, agora felizmente substituído, recebeu a menina de 16 anos e sua advogada com fotos que expunham a vítima e a brutalidade sobre a mesa. A sala tinha parede de vidro, não oferecia qualquer privacidade. Outros três policiais homens acompanhavam o procedimento. O doutor abriu o depoimento, não perguntando à vítima como ela estava, mas enunciando a seguinte expressão: “CONTA AÍ”. Na sequência, exibiu o video, reproduziu o horror. Isso merece, exige, impõe tanta indignação quanto o ato brutal, porque é seu desdobramento autorizado, sancionado, institucionalizado. A violência extrema contra a mulher é autorizada pelo falocentrismo disseminado na sociedade e nas instituições do Estado. O doutor delegado, sua mãe tendo sido estuprada, a receberia dizendo “conta aí”? A vulgaridade repugnante e criminosa de terno e gravata está sendo defendida pelo sindicato dos delegados. Amigos e amigas delegadas, rebelem-se contra essa degradante cumplicidade com o horror.

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