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Representantes de entidades e municípios discutem conservação e produção de água.
Representantes de entidades e municípios discutem conservação e produção de água.

Entidades apresentaram ações estratégicas para a mitigação da falta de água durante a I Oficina do Comitê Produtores de Água do Sul da Bahia, realizada ontem (20), nos campus da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). No final, os representantes institucionais foram divididos em eixos para a construção do Marco Legal do Pagamento de Serviço Ambiental (PSA) dos municípios; a Governança; o Diagnóstico de Paisagem; o Cadastro de Produtores e o Monitoramento.

A ideia parte da experiência do projeto Produtor de Água Pratigi (PAP), apresentado pelo diretor executivo da Organização de Conservação da Terra (OCT), Volney Fernandes, como uma iniciativa inovadora no município de Ibirapitanga. O objetivo é reduzir a erosão e o assoreamento dos mananciais, visando melhorar a qualidade, a ampliação e regularização da oferta de água a longo prazo.

Na mesma linha de atuação, o Programa Floresta Legal desenvolvido pelo Instituto Água Boa visa fomentar a regularização ambiental de imóveis rurais, em especial pela recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal. O diretor presidente da instituição, Jorge Velloso apresentou o histórico do projeto, que vai desde planejamento de paisagem, adequação ambiental, RPPNs, restauração de águas de Maraú e das nascentes do rio Almada.

Estes e outros projetos foram exibidos com a proposta de integrar as melhores práticas ambientais que serão desenvolvidas no Sul da Bahia. De acordo com o presidente da Amurc e prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, “a ideia é estimular o diálogo entre as entidades, para, em conjunto ampliar o atendimento a sustentabilidade do meio ambiente, visando a produção de água na região”.

O coordenador executivo da Amurc, Luciano Veiga, destacou que o Comitê é o Núcleo de Gestão de Diálogo, composto por células de ação e execução, no qual, todas as propostas e projetos serão colocados num mesmo espaço para verificar a expertise de cada um. “O grande desafio agora é desenvolver o diagnóstico e ter a capacidade de transformá-lo em ação de resultado com a eficiência e a eficácia que é esperado”.

Instituições

O encontro reuniu representantes das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente de vários municípios da região, além das seguintes entidades: AMURC; OCT; INEMA; UFSB; IFBAIANO; BAHIATER; Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Litoral Sul; Instituto Água Boa; Diálogo do Cacau; Centro das Águas; Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI); Instituto Nossa Ilhéus e outras instituições parceiras.

Respostas de 3

  1. De há muito vimos falando e chamando a atenção para a crise quase permanente da cacauicultura devido a introdução criminosa da Vassoura de Bruxa nos cacauais, dizendo e quase gritando que, ela afetaria sobre maneira, não só o meio ambiente, mais e também a todos indistintamente. Daí que, equivocadamente ou de propósito mesmo, a grande maioria da região em todos os setores nunca atentou e nem muito menos se solidarizou com os produtores por terem sido vítimas de um brutal terrorismo biológico, pensando quem sabe que ficariam imunes a tão nefasto acontecimento. A realidade, infelizmente, aí está!
    Assiste-se hoje, uma “titânica luta pela vida contra a vida”, pois, para sobreviver, muitas das vítimas não só do citado terrorismo biológico, bem como aqueles que tiveram as suas propriedades invadidas por ditos sem terras e aqueloutros que o governo junto com a FUNAI tomou 36 mil hectares das melhores terras do Brasil para dar a falsos índios e até hoje nada de indenização de suas propriedades regularizadas e tituladas pelo Estado há mais de 50, 60, 70 e até 100 anos de ocupação com infraestrutura completa e sem ninguém que se solidarizasse com eles e suas famílias, que. para sobreviver derrubam a madeira das nossas matas para fazer dinheiro afim de poder se alimentar e, com tal situação reinando, lá se vão nossos mananciais e nossas matas ciliares. Desse esdrúxula acontecimento, nossos riachos desaparecendo, os rios dantes volumosos e piscosos virando riachos, depósitos de esgotos e dejetos outros. A CRISE HIDRICA decorrente é grave e atinge é a todos nós.
    Essa falta de água para consumo humano é algo assustador! Nós os sofridos e espoliados produtores que para muitos, somos vilões e não vítimas, também incomoda muito essa crise de falta d’água

  2. AGORA, SIM! COMEÇOU A CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM! A QUESTÃO DAS NASCENTES.
    A Bahia, parece, não tem ainda um Sec. de Planejamento. Ou tem

  3. Parabéns por seu texto Ewerton Almeida; abordou a realidade contemporânea da região do cacau com conhecimento de causa. O sul da Bahia paga caro, por um crime que não cometeu e por ser um povo em avançado estado de letargia !!!

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