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Atraso em conclusão de obra emergencial deixa 200 localidades sem água.
Atraso em conclusão de obra emergencial deixa 200 localidades sem água.

A falta d’água que atinge mais de 200 localidades de Salvador desde quarta-feira (19), graças a uma obra da Embasa, já está impacientando a população. Segundo a empresa, a intervenção é necessária e irá possibilitar a implantação de sistema para transpor águas da represa Pedra do Cavalo para a barragem do Joanes II.

No bairro de Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico, comerciantes estão irritados. “Fica complicado, eles deram um prazo para o retorno [do fornecimento de água] e até agora nada. É um desrespeito. Se tivermos que contratar caminhão-pipa ou coisa parecida, devíamos ser indenizados”, diz Ana Ganzuá, proprietária de restaurante.

A interrupção está fazendo até mesmo órgãos públicos “se virarem nos 30”. É o caso do Tribunal Regional do Trabalho na Bahia (TRT-BA), localizado em Nazaré, que já recorreu ao carro-pipa. Na Lapinha, alguns moradores se socorrem na Fonte do Queimado – descoberta pelos jesuítas por volta de 1600, a fonte deixou de ser “apenas” um local histórico para fornecer água para banho, lavar de roupas e até mesmo para cozinhar. “Essa água aí geralmente é usada pelo lava-jato dos meninos, mas com a falta nas torneiras, é o que nos resta, mesmo sem tratamento, sem nada”, conforma-se dona Fabiana Moreira.

A Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) justifica o atraso no fornecimento de água porque a obra na adutora não foi concluída no prazo previsto. A intervenção, considerada como de alta complexidade, ainda segundo a empresa não foi concluída em função das fortes chuvas que atingem a capital. Ela promete, porém, que o fornecimento seja restabelecido gradativamente nas próximas 24h. Informações do Bahia.ba.

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