Parecia que os ilheenses não se importavam. Ou apenas poucos se importavam com a situação dos alunos de uma escola em Piaçaveira, no Japu, em Ilhéus. Era chamada de escola, mas, “na vera”, não tinha banheiro, não havia teto ali (pingueira é o que resta em dias de chuva).
Faltava de quase tudo, inclusive dignidade. Falta! O “quase” é porque, se muito faltava – e falta, sobram dois itens que movem aquele lugar: o amor pela exercício de educadora de Edilene Almeida e a vontade de aprender dos pequenos moradores da região do Japu.
A julgar pela nota emitida pelo ex-prefeito Jabes Ribeiro ou até a reação do gestor do momento, a situação é nova. Não é. Desde 2013, pelo menos, o descaso na rede municipal e – principalmente – no Japu vem sendo denunciado pela Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB-Sindicato). A direção da APPI lembrou dos alertas em postagens no próprio site.
Naquele ano, era o primeiro da gestão de Jabes, mês de junho, edição d´A Tribuna já mostrava a escola-barraco do Japu. De lá até o dia em que apareceu no Fantástico, nada foi feito. Sobrava indignação ou o famoso “deixa quieto, enquanto poucos vêem”. Agora, a promessa é de ação. Promessa.
2 respostas
Esse péssimo prefeito chamado Jabes, passou 18 anos na prefeitura,e anda tem a cara de pau de dizer que não sabia sobre a situação dessa escola do Japu!!!! Só pode ta brincando um desse!!!!!
O descanso dá educação em Ilhéus, existe desde a muito. Já foi lançada a operação Citrus que vai dos laranjas aos laranjais. Tenho certeza que virá aí em breve, a operação ABC, para atuar na educação. Temos que fazer a limpeza de maneira ordeira e enérgica.