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Estudantes de Itabuna apresentam resultado de pesquisa em Salvador|| Foto Jorge Cordeiro

As estudantes Alayne Costa, 16 anos, e Raquel Mangabeira, 15 anos, do Colégio da Polícia Militar (CPM) de Itabuna, a presentaram, durante o Encontro Estudantil da Rede Estadual,  em Salvador, o resultado da pesquisa “Fatores que Influenciam no Aspecto Motivacional dos Adolescentes. As estudantes aplicaram um questionário em escolas de Itabuna e Buerarema para saber quais as causas do mau desempenho escolar.

Sob a orientação do professor João Gabriel Costa, a dupla formulou questionário e o aplicou em duas escolas, uma particular, em Itabuna, e uma pública, em Buararema, num universo de 181 alunos.

Após a tabulação, as pesquisadoras constataram causas, como dificuldade de concentração e falta de administração do tempo. “Em cima disso, a partir do ano que vem, pretendemos dar prosseguimento ao projeto, com palestras nas escolas para debater essas causas”, afirmou Alayne Costa.

Dispostas no estande 46 da 6a Feira de Ciências Empreendedorismo e Inovação da Bahia, evento integrante do encontro, as duas estudantes, a todo tempo, davam explicações ao público. “Fizemos essa pesquisa entre abril e agosto de 2016 e contamos com uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)”, explicou Raquel Mangabeira.

INOVAÇÃO NO CULTIVO DE LEGUMINOSAS

Também presente na mostra, Marcelin Eugene, 16 anos, também aluno do CPM de Itabuna, representava cinco estudantes, cujo grupo realizou um experimento sobre a utilização de pó de PET em cultivo de leguminosas. “Depois de fazermos cinco amostras com variadas concentrações de pó do PET, durante oito dias, percebemos que a com 60% cresceu mais que as outras”, avaliou Eugene.

Segundo ele, com a orientação do professor de química, Danilo Teixeira, chegaram a conclusão que a terra acaba ficando mais fofa, possibilitando uma maior entrada de ar, e gerando as mesmas quantidades de nutrientes. Diminuindo assim o custo de produção das empresas e a quantidade de plásticos no meio ambiente. “A decomposição do plástico é estimada em 400 anos e com ele triturado reduz para 20 a 30 anos”, lembra o estudante.

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