De acordo com ordem de serviço assinada em setembro de 2015 pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o prédio do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Jorge Amado da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb), em Itabuna, seria inaugurado em 2017. Mas a redução nos repasses pelo governo federal para o ensino superior comprometeu o cronograma da obra.
Em 2017, os repasses para Ufsb investir em obras e equipamentos foram reduzidos em R$ 3,9 milhões, em relação a 2016, quando a instituição contou com R$ 5,4 milhões. No ano passado, a universidade recebeu apenas R$ 1,5 milhão para investimentos em seus campi de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.
A queda brusca nos repasses comprometeu diretamente o andamento da obra do novo Campus Jorge Amado em Itabuna, que atenderá 4.800 alunos e está orçado em R$ 17 milhões. Atualmente, a unidade funciona em instalações provisórias no imóvel onde era o centro de distribuição da Rede de Supermercados Messias, no Km39 da BR-415 (Rodovia Itabuna-Ibicaraí), em Ferradas.
O corte nos repasses para investimentos nas universidades públicas federais foi destaque no Bom Dia Brasil, na quarta-feira (28). A reitora da Ufsb, Joana Angélica Luz, afirmou ao telejornal da Rede Globo que precisará de mais verbas para o exercício de 2018. “Precisamos fazer gestões junto ao MEC porque os recursos liberados não são suficientes para suprir toda a nossa demanda”, disse.
A FUNDAÇÃO DA UFSB
Criada pela lei 12.818, de 5 de agosto de 2013, a Ufsb é composta pelos campi de Itabuna (onde fica a sede), Teixeira de Freitas e de Porto Seguro. São oferecidos 12 cursos distribuídos nas três unidades. A universidade mantém, ainda, colégios universitários da Rede Anísio Teixeira (Cuni) nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Coaraci, Ibicaraí, Porto Seguro, Cabrália, Teixeira de Freitas e Itamaraju.
