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Representantes de diversos setores querem diálogo com o prefeito

Sindicalistas, moradores e lojistas de bairros como São Caetano, Jardim Vitória, Banco Raso, Jardim Primavera e Jaçanã prometem não desistir tão fácil da luta pela manutenção da agência do Banco do Brasil, que funciona no prédio do Centro Administrativo Firmino Alves, no bairro São Caetano. Eles estão revoltados com a decisão do prefeito Fernando Gomes de determinar o fechamento da agência no prazo de 60 dias.

Na terça-feira (29), moradores, comerciantes, sindicalistas e funcionários do Banco do Brasil debateram, durante reunião no auditório da Paróquia Santa Rita de Cássia, no bairro São Caetano, quais as medidas podem ser adotadas para tentar impedir o fechamento da única agência do BB naquela região da cidade.

A notificação para que o banco entregue o imóvel foi feita no dia 1º deste mês, depois de imbróglio jurídico sobre o bloqueio de repasses de recursos repassados ao município pelo governo federal. No mês passado, a gerência local se negou a cumprir decisão de primeira instância que determinava liberação de dinheiro bloqueado para pagamento de dívida do município com a Previdência Social.

Depois do episódio, o prefeito declarou guerra à gerência do Banco do Brasil em Itabuna e decidiu fechar a agência bancária. Na reunião de terça-feira, foi criada uma comissão para tentar um entendimento entre Fernando Gomes e a Superintendência Estadual do Banco do Brasil.

OPÇÕES AO FECHAMENTO

A comissão é formada por representante dos funcionários do banco, clientes, moradores, lojistas, sindicatos, Câmara de Vereadores, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Associação Comercial de Itabuna. Eles defendem que, em último caso, o prefeito ao menos aceite estender o prazo para desocupação do imóvel e o Banco do Brasil encontre outro espaço para manter a agência no bairro São Caetano.

O vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Paulo Eduardo, destaca que “o envolvimento de toda a sociedade será fundamental, pois o fechamento da agência prejudicará a todos: funcionários, clientes, comerciantes, trabalhadores no comércio”. Caso não consigam reverter a situação, o atendimento do BB será transferido para a praça Olinto Leone, no centro de Itabuna.

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