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Docentes condicionam fim de greve a assinatura de acordo || Foto Arquivo

Durante assembleia nesta quarta-feira (12), os professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) condicionaram o fim da greve à assinatura de acordo entre o movimento e o governo baiano (confira os termos do acordo mais abaixo). A previsão é de que o acordo seja assinado, no máximo, até a próxima sexta (14).

A assembleia começou por volta das 9, mas foi encerrada há poucos minutos. A decisão foi tomada após a categoria ter decidido, mais cedo, pelo encerramento da greve.

Na última segunda, o governo acenou com o pagamento dos salários retidos após início da greve, promoção de 900 docentes e investimento de R$ 36 milhões para a Uesc, Uneb, Uefs e Uesb. Mais informações em instantes (relembre aqui). A previsão é de que o acordo seja assinado, pelo menos, até amanhã.

Uma resposta

  1. Greve é um instrumento defasado e obsoleto.

    Esta greve foi feita num momento errado, em que o governador saiu das urnas reeleito com mais de 75% de popularidade. Fortalecido e arrogante, portanto.

    O momento certo seria após as eleições municipais, após ele perder a Prefeitura de Salvador, daqui a mais ou menos um ano, pois não podendo mais se reeleger, ele ficará isolado, provavelmente sendo traído por atuais “aliados”, que só querem tirar vantagem.

    Ao invés de ter feito greve, poderiam ter usado as redes sociais, com inteligência, pois as redes sociais elegeram um Presidente da República, vários Deputados e Senadores, sem tempo de televisão, mas com votações expressivas, além de ferrar com a Rede Globo, e a Folha de São Paulo, por exemplo.

    É fato que as redes sociais só não funcionaram muito nas regiões mais atrasadas do país, como é o caso do Nordeste, em que o PT ainda conseguiu eleger Governadores. Tal situação ocorreu em função do baixo nível de instrução da população, consequentemente, sendo uma região menos politizada.

    Então, faltou estratégia e inteligência aos Professores Universitários, cuja grande maioria foi omissa, frouxa, morna. Na UESC, por exemplo, com quase 1000 professores, apenas pouco mais de 100 tomam decisões nas assembleias. A maioria sequer comparece. Preferem ficar se queixando, resmungando, nos corredores da Universidade.

    Os sindicalistas, todos eles de esquerda, foram “recebidos” na SEC, lá em Salvador, pela Polícia de Choque, como se fossem marginais, sem poder entrar no prédio, ficando ao relento, além de ter que fazer suas necessidades fisiológicas em vasos plásticos improvisados (homens e mulheres), pois não tiveram nem o direito de ir o banheiro.

    Este é o tratamento que o governo petista baiano dá aos trabalhadores ao tentar reivindicar os seus direitos, garantidos pela constituição, em pleno ano de 2019.

    Os salários atrasados, cortados arbitrariamente – inclusive de quem está de licença, ou fazendo pós graduação fora da Instituição – serão pagos de forma parcelada, a partir de agosto, na folha do mês de julho.

    Resumindo, não ganharam nada, e ainda ficaram no prejuízo.

    Mas muitos ainda irão continuar apoiando, e votando, na esquerda, com a miopia ideológica, que lhes é peculiar.

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