A Embasa aceita corrigir o salário pela inflação dos últimos 12 meses (5,07%), mas, por outro lado, quer impor o sistema de coparticipação no plano de saúde, que terá um custo de 10% sobre cada procedimento médico. É como dar com uma mão e tirar (bem mais) com a outra. Vale ressaltar que a proposta não exclui a parcela que os empregados já pagam atualmente pelo plano de saúde.
Como a maioria absoluta dos empregados está contra, e no último dia 23 de julho fez uma primeira paralisação que teve adesão total, a Embasa buscou a mediação do Ministério Público do Trabalho no começo da semana e lá não mudou sua proposta, apesar dos esforços dos procuradores do Trabalho. Essa paralisação que vai durar até esta quinta é de advertência, mas caso a postura da empresa não mude os trabalhadores podem adotar uma posição mais dura, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae).