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Empresário é acusado de golpe de R$ 50 milhões|| Foto SSP-BA

Acusado de envolvimento num esquema que sonegou R$ 50 milhões dos cofres estaduais, o empresário Alexandre Lobo Pinto, de 45 anos, foi detido, nesta quarta-feira (27), por equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). O cumprimento do mandado de prisão preventiva contra o suspeito de sonegação fez parte da Operação Enyo, que contou com apoio da Coordenação de Operações Especiais (COE).

Investigado pelo Draco, Secretaria da Fazenda e Ministério Público da Bahia, Alexandre Lobo é acusado de liderar uma associação criminosa que praticou os crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Lobo usou ‘laranjas’ para sonegar impostos. A empresa Sniper, Armas e Munições era parte do esquema.

Além da ordem de prisão, residências e estabelecimentos comercias nos bairros de Armação, Horto Florestal e Rio Vermelho foram alvos de mandados de busca e apreensão. Na casa de Alexandre os policiais encontraram espingardas, quatro pistolas, cinco revólveres, carregadores e munições de diversos calibres.

Um veículo de luxo BMW foi apreendido. “Importante ressaltar a atuação em conjunto. Continua sendo uma prioridade da SSP o combate aos crimes contra a administração pública”, destacou a delegada Fernanda Asfora, titular da Coordenação de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública do Draco.

NOTIFICADO DIVERSAS VEZES 

O MP-BA informou que a empresa, que vinha sendo monitorada desde 2016 pelo trânsito de mercadorias, já havia sido autuada e notificada inúmeras vezes pela falta de recolhimento de impostos em suas operações comerciais de armas e munições.

Segundo as investigações, a dívida chega R$ 50,12 milhões, valor que se refere apenas às operações registradas pelos sistemas da Sefaz e que não reflete o verdadeiro montante devido pelo contribuinte, pois as saídas de mercadorias se davam através de notas fiscais emitidas manualmente, fora do controle eletrônico da fiscalização. Até agora, a Justiça bloqueou R$ 2,5 milhões das contas dos investigados.

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