O ex-governador e hoje senador pela Bahia, Jaques Wagner (PT), um dos primeiros defensores do apoio do seu partido à candidatura presidencial de Ciro Gomes (PDT) em 2018, lamentou hoje o comportamento do ex-ministro. “[Ciro] cisca para fora. Está sempre arestando [com o PT]”, observou.
Na sequência, ele deixou claro que enxerga espaço para uma concertação até 2022 ao lembrar que as eleições presidenciais estão longe. “A gente não sabe o que vai acontecer”, enfatizou, acrescentando que, do lado do governo, o “grupo em torno do presidente [Jair Bolsonaro]” aposta em regime autoritário.
Sobre as eleições municipais, Wagner disse que o PT está demorando demais para definir um nome à disputa em Salvador. As observações foram feitas durante entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, na manhã desta segunda-feira (16). Wagner ainda afirmou que irá conversar, hoje, com o governador Rui Costa sobre o pleito de 2020.
