Dona Olinda na cerimônia de posse do filho
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Olinda Bunturi Bolsonaro, de 93 anos, recebeu hoje (8) a segunda dose da vacina contra a Covid-19, na sua própria casa, em Eldorado, município onde nasceu o filho mais ilustre da nonagenária, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

A imunização de Dona Olinda e de outros milhões de brasileiros se deve em grande parte ao esforço do Governo de São Paulo que, por meio do Instituto Butantan, firmou parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, fabricante da CoronaVac.

Até o momento, num conjunto de aproximadamente 7,6 milhões de pessoas vacinadas no Brasil, quatro a cada cinco delas receberam o imunizante chinês. Com 3,6% da população vacinada – considerando a primeira dose-, o Brasil é o 40º colocado num ranking com 92 países. O país estaria no 62º lugar sem a CoronaVac, dependendo apenas da vacina AstraZeneca/Oxford. Os dados são do professor Thomas Conti, pesquisador e docente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa.

O predomínio da CoronaVac no Plano Nacional de Imunização (PNI) contraria o presidente Jair Bolsonaro, que desdenhou do imunizante por causa da origem chinesa.

Por causa da sua disputa política com o governador de São Paulo, o presidenciável João Dória Junior (PSDB), Bolsonaro disse que o Ministério da Saúde não compraria a “vacina chinesa do Dória”. Estávamos em outubro de 2020. A declaração do presidente desautorizava, de forma pública, o acordo anunciado horas antes pelo ministro Eduardo Pazuello.

Para a sorte e a saúde de Dona Olinda, a vacina chinesa chegou para pequena parte dos grupos mais vulneráveis ao coronavírus.

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