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A vacinação contra a covid-19 será retomada nesta segunda (7), nas unidades básicas e de Saúde da Família. Nesta semana, a imunização será para pessoas com comorbidades, a partir dos 18 anos, e para acima de 50 e até 57 anos, das 13h às 16h. Será ministrada a primeira dose do imunizante Oxford/Astrazeneca.

Nesta segunda-feira (7), a vacinação será para as pessoas de 50 a 57 anos de idade, desde que nascidas em janeiro, fevereiro ou março. Pessoas com comordidade, que tenha a partir de 18 anos, também serão vacinadas, desde que apresente laudo ou receita com a Classificação Internacional de Doenças (CID).

Já na terça-feira (8), serão vacinados aqueles de 50 a 57 anos, mas nascidos em abril, maio ou junho. Assim como nos demais dias da semana, haverá vacinação de pessoas com comorbidade.

A vacinação na quarta-feira (9) será para nascidos em julho, agosto ou setembro, que tenha de 50 a 57 anos.

Pelo cronograma, na quinta-feira (10) serão imunizadas com a primeira dose as pessoas com idade de 50 a 57 anos, nascidas em outubro, novembro ou dezembro. Quem tem comorbidade e seja maior de 18 anos e ainda não recebeu a primeira dose, também poderá ser imunizado.

A sexta-feira (11) será reservada para quem não compareceu à rede no dia programado e tem entre 50 e 57 anos. A vacinação, no entanto, ocorrerá somente na Rede de Frio, no antigo Sesp, ao lado da UniFTC.

A documentação necessária é a carteira de identidade, CPF ou cartão do SUS e comprovante de residência. Para quem tem comorbidade, também é necessário apresentar o relatório médico atualizado (6 meses) com CID.

LACTANTES

Também no horário das 13h às 16h, são vacinadas lactantes, a partir de 60 dias após o parto e até 12 meses da criança. É necessário levar o RG, CPF, Cartão do SUS, comprovante de residência e certidão de nascimento da criança.

SEGUNDA DOSE (ASTRAZENECA)

Na sexta-feira (11), haverá aplicação da segunda dose Oxford-Astrazeneca contra covid-19 e a aplicação da vacina contra o vírus Influenza para os trabalhadores da saúde dos hospitais de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), Manoel Novaes (HMN) e Calixto Midlej Filho (HCMF). A aplicação será das 8h30min às 14h30min na UniFTC (Centro).Leia Mais

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Ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Geraldo Simões vê o governo Augusto Castro “sem foco, sem prioridade” nestes primeiros cinco meses de gestão.

A avaliação foi feita numa entrevista concedida pelo petista ao Pauta.blog, de Mateus Vital.

Questionado qual nota daria ao governo municipal, ele foi direto:

– Eu daria nota 5, orando para que melhore.

Geraldo também fala de política estadual e nacional e diz o que acha dos sinais trocados no governo itabunense, com Augusto apoiando Rui Costa e o vice, Enderson Guinho, apoiando pré-candidatura do oposicionista ACM Neto ao governo baiano.

O atacante Gilberto foi o destaque da partida ao marcar duas vezes
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Jogando na noite de sábado (5), no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia saiu na frente, mas não conseguiu segurar o time da casa. O Tricolor de Aço chegou a abrir 2×0 no placar, mas permitiu que o Bragantino empatasse e virasse a partida. O Bahia marcou o terceiro gol no final e saiu com empate. O destaque do jogo foi o atacante Gilberto, que marcou duas vezes.

Não faltou emoção no primeiro tempo entre Bragantino e Bahia. O Tricolor abriu 2 a 0 no placar em 18 minutos. Aos 15, Gilberto acertou uma cabeçada no fundo das redes de Júlio César. Três minutos depois, o atacante voltou a marcar em bonito chute cruzado. Em desvantagem, o Massa Bruta partiu para cima e diminuiu aos 21 minutos. Artur chutou no canto do goleiro Mateus Claus.

No segundo tempo, o Bragantino empatou aos quatro minutos. Artur cobrou escanteio com categoria e Luan Cândido, de cabeça, marcou o segundo do mandante. Com o gol de empate, o Massa Bruta passou a ocupar mais o campo de ataque e conquistou a virada aos 22, com Cuello. O camisa 28 chutou bonito da entrada da área e não deu chance para Claus defender.

No fim do jogo, o Tricolor de Aço deixou tudo igual em Bragança Paulista. Aos 40, Jonas chutou de longe e Júlio César não alcançou. O resultado mantém as duas equipes invictas no campeonato

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Depois de dois adiamentos, o Banco Central (BC) confirmou que, a partir desta segunda-feira (7), começará a funcionar o registro centralizado das receitas de lojistas com as vendas realizadas por cartão.

Segundo a instituição financeira, a medida deve beneficiar principalmente micro e pequenas empresas, que poderão ter acesso a créditos com juros mais baixos ao oferecerem parte do que têm a receber aos bancos.

Em nota, o BC informou que a medida aumentará a concorrência entre as instituições financeiras, permitindo a redução do spread bancário – diferença entre as taxas pagas pelas instituições para captarem recursos e as taxas cobradas dos clientes.

O comerciante poderá dividir as agendas de recebíveis, em lotes de dezenas ou centenas de transações, e negociar com várias instituições financeiras ao mesmo tempo, até conseguir o melhor empréstimo.

Os recebíveis valem tanto para as vendas com cartão de crédito e de débito. Como as empresas credenciadoras vão registrar essas transações, os comerciantes poderão conseguir empréstimos ao oferecer os recebíveis para cobrir eventuais inadimplências ou até revender as receitas que têm direito a receber nas vendas com maquininhas.

Atualmente, existem três empresas autorizadas a atuar como credenciadoras de recebíveis no país: CIP, Cerc e Tag. As companhias, no entanto, alegaram dificuldades na montagem dos sistemas e pediram ao Banco Central os adiamentos da entrada em vigor do registro.

ADIAMENTOS

Inicialmente prevista para 3 de novembro do ano passado, a data havia passado para 17 de fevereiro e foi novamente adiada para 7 de junho, data confirmada pelo BC.

Por causa do segundo adiamento, o BC multou uma das companhias em R$ 30 milhões e obrigou a empresa a assinar um termo de compromisso em que prometia resolver as dificuldades tecnológicas até o início de junho.

A autarquia estima que os recebíveis de cartões têm potencial para movimentar até R$ 1,8 trilhão por ano, dos quais R$ 1 trilhão correspondem às transações com cartões de crédito e R$ 800 bilhões ao fluxo com cartão de débito.

O novo sistema também deve aumentar a segurança para as instituições financeiras. Atualmente, um mesmo recebível pode ser dado como garantia para mais de um banco. Com o registro centralizado, isso não será mais possível.

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Esses cérebros estão fugindo para lugares que de fato demonstram precisar e valorizar seus conhecimentos específicos.

Mariana Ferreira || marianaferreirajornalista@gmail.com

Tenho especial interesse por assuntos relacionados à saúde mental, pois acredito que é o que nos faz superar os obstáculos em direção à realização dos nossos sonhos sem perdermos o brilho no olhar, nos impulsionando a sempre evoluir. Como está relacionado a outro tema do qual sou curiosa, economia, essa notícia do Estadão me fez querer conversar um pouco sobre: “Brasileiros de 15 a 29 anos estão mais tristes, mais preocupados e mais pobres, aponta pesquisa”.

Na era das transformações tecnológicas e do despertar para uma economia voltada a soluções para o mundo por parte de gerações cada vez mais conscientes em diversas áreas de demanda social, é de tamanha preocupação constatar o que apontou essa pesquisa do Centro de Políticas Públicas da FGV Social. Trata-se do mais baixo nível da série brasileira de satisfação com a vida. A autoavaliação da juventude sobre felicidade teve a terceira maior queda entre 132 países – caiu dos 7,2 pontos registrados em 2013-2014 (numa escala de 0 a 10), para 6,4 no ano passado, após quedas sequenciais.

Esses jovens estão preocupados com a miséria, com a falta de oportunidades de trabalho, com a sua formação educacional… Enfim: em sobreviver. Sabemos que a falta de expectativa em cabeças tão jovens é algo extremamente danoso para eles, e precisamos ir mais a fundo e ter a consciência de que é igualmente prejudicial para o próprio país. Afinal, se uma nação não investe em seu capital humano, ela não terá como se desenvolver social, econômica, científica, tecnológica e humanamente. E, se ela não se desenvolve, o destino é a miséria do seu povo.

Não à toa o Brasil caiu mais uma vez no ranking da competitividade global de talentos da Insead, uma das principais escolas de administração do mundo, ficando em 80º lugar entre as 132 nações este ano. Demonstração clara de que já ficamos para trás. Para aqueles que já chegaram aos mais altos graus de especialização, tem sido custoso justamente viver nesse tipo de país, onde não há perspectiva de prosperidade. Nesse aspecto, outra violenta perda: esses cérebros estão fugindo para lugares que de fato demonstram precisar e valorizar seus conhecimentos específicos. E essa perda tem impacto profundo nesse Brasil cada vez mais com “b” minúsculo.

O governo brasileiro precisa encarar a realidade, parar de se perder em embates carentes de debate e entender que tirar o brilho no olhar do seu povo custará um rastro de danos que por muito tempo será sentido por todos. Nossa autonomia enquanto nação, nossa soberania perante o mundo e nosso verdadeiro patriotismo passam pela valorização da juventude, da ciência, da tecnologia, da filosofia, da comunicação, da educação e de tantas outras nobres e imprescindíveis áreas do conhecimento.

A conta fechará quando o governo entender que, fazendo a parte dele, deixa que nós fazemos a nossa. O que não dá mais para continuar é o brasileiro acordar todos os dias em um novo pesadelo, preocupado se vai ter casa, comida, dinheiro para pagar as contas ou se vai terminar o dia vivo, se terá leito caso pegue a Covid e quando conseguirá ser vacinado. São tantas as urgências do nosso povo, que dar atenção à saúde mental ainda não é uma prioridade. Assim, encerro minha reflexão parafraseando Euclides da Cunha: o povo brasileiro é, antes de tudo, um forte.

Mariana Ferreira é comunicóloga.